A partir do nascimento, vários níveis constitucionais, químicos, metabólicos e neurais estabelecem para o indivíduo recursos à formação de sua personalidade. Esses níveis são chamados pelos psicólogos de temperamento.
O termo temperamento vem do Latim “temperamentum”, procedente de “temperare”, que significa “combinar em justas posições”. É a mesma derivação de tempero e temperança. O temperamento inclui nosso modo de perceber as coisas, de fazer escolhas e de relacionarmo-nos com outras pessoas.
Existem vários conceitos para o termo temperamento. Allport (1974) é o teórico que faz uma das descrições mais completas sobre o tema.
O temperamento refere-se aos fenômenos característicos da natureza emocional de um indivíduo, na qual se incluem sua suscetibilidade à estimulação de sua disposição predominante, e todas as peculiaridades de flutuação e intensidade de disposição, sendo que tais fenômenos são vistos como dependentes da organização constitucional, e, portanto, como em grande parte, originários da hereditariedade.
Segundo Allport, o temperamento não é imutável do nascimento à morte, ainda que a probabilidade de mudança seja mínima, ocorrendo algumas vezes por influências médicas, cirúrgicas e de nutrição, bem como no decurso da aprendizagem e das experiências de vida.
1 – A teoria da existência dos temperamentos
A teoria da existência dos temperamentos começa com Empédocles no século V A.C., quando este afirmava que toda a natureza era composta de quatro elementos básicos: ar, terra, fogo e água. Depois dele, vem Hipócrates, no segundo estágio da teoria, acrescentando que a natureza, como um todo (o macrocosmo), deve refletir-se na constituição do homem (o microcosmo). Segundo ele, esses elementos são representados no corpo humano sob a forma de quatro “humores”: sangue, bílis negra, bílis amarela e fleuma. Havendo a predominância de um deses humores, haveria, correspondentemente, a predominância de um temperamento, conforme a exposição abaixo:
A denominação dos quatro tipos de temperamentos como: sanguíneo, colérico, fleumático e melancólico foi elaborada pelo médico romano Galeano. Cada um deles possui pontos fortes e pontos fracos, mas nenhuma pessoa apresenta características de um só temperamento, embora possa haver predominância de um deles.
2 – Variação do temperamento
O comportamento do indivíduo varia de acordo com o seu temperamento. O temperamento define a maneira básica de reação de cada pessoa frente à vida e aos seus obstáculos, bem como às suas dádivas. Os tipos de temperamentos interferem, portanto, na maneira como as pessoas agem e reagem nos seus relacionamentos e acontecimentos de um modo geral.
Vejamos as demonstrações abaixo:
VARIAÇÃO DO TEMPERAMENTO
ALGUMAS VIRTUDES E DEFEITOS
…
Psicologia Pastoral – A Ciência do Conhecimento Humano como Aliada Ministerial
Jamiel de Oliveira Lopes – CPAD
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