Festas Pagãs na Igreja

Por que as “igrejas evangélicas” celebram hoje festas que são originalmente pagãs? O que aconteceu que levou o povo do Eterno a se desviar de uma forma tão drástica do caminho?

Como tudo começou…

Tudo começou muito cedo, ainda em Israel quando um “espírito das trevas” conseguiu entrar através de uma divisão do povo e então teve início uma fase de “desvios” que culminaram no cativeiro Assírio e depois no Babilônico, numa clara tentativa de “descaracterizar” o povo de Israel roubando-lhe assim suas raízes e sua emuná (confiança) no Eterno, e tudo isso através da desobediência de um rei em Israel.

“E disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do IHVH, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu IHVH, a Roboão, rei de Judá; e me matarão, e tornarão a Roboão, rei de Judá. Assim o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e colocou o outro em Dã. E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o bezerro. Também fez casa nos altos; e constituiu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi. E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera. E sacrificou no altar que fizera em Betel, no dia décimo quinto do oitavo mês, que ele tinha imaginado no seu coração; assim fez a festa aos filhos de Israel, e sacrificou no altar, queimando incenso” “1ª Re 12:26-33.

  • O texto nos fala sobre algumas atitudes extremamente perigosas:
  • O medo de que o povo fosse à Jerusalém para servir ao Eterno;
  • O rei se aconselha com pessoas erradas e traz de volta a idolatria para o povo de Israel;
  • São constituídos sacerdotes de pessoas não qualificadas para exercerem este cargo;
  • E as festividades do Eterno têm suas datas alteradas.

Quando lemos este texto percebemos que após a divisão do reino de Israel em dois, o adversário ataca aos líderes com medo e ciúmes! Isso tem se perpetrado durante séculos na história e estendeu-se também, aos líderes das igrejas evangélicas…

A partir desta “abertura” no reino espiritual, temos depois a fase conhecida como “Reforma Protestante” onde Martinho Lutero ataca as origens judaicas da fé mudando tudo e arrancando isso do coração do povo.

Leiamos este relato histórico: “…Os outros cristãos eram chamados a observar a atitude dos conversos; até mesmo estes últimos sob pena de serem punidos com os castigos mais severos, tinham ordem de denunciar qualquer desvio da conduta católica por parte de seus irmãos cristãos novos. Para tornar mais fácil a descoberta da heresia por parte dos fiéis, foi preparado pelo Santo Ofício um manual elaborado pelo Inquisitor Bernardo Guidonis. Estas eram algumas maneiras de se identificar a “heresia judaizante”: o uso de vestimentas limpas e festivas no Shabat (descanso) e nos dias santificados; o acender as velas do Shabat, cozinhar carne para o tcholet do Shabat na Sexta-feira, observar os jejuns judaicos prescritos, sobretudo “jejuar durante vinte e quatro horas” e “pedirem perdão uns aos outros da maneira judaica” no Yom Kippur, o Dia da Expiação; recitar orações com a face voltada para a parede, tornar kasher a carne e matar os animais “como os judeus o fazem”, circuncidar as crianças do sexo masculino, recitar a berachah (benção) antes de comer… o uso de qualquer símbolo judaico, etc…”

Isso aconteceu na época da “Santa” Inquisição na Espanha e em Portugal, quando a perseguição chegou a um ponto tão extremo que os judeus foram obrigados a fugirem ou a se “converterem” ao catolicismo!” – extraído do livro “Símbolos judaicos” do mesmo autor.

Após este tempo as festas que a Igreja tem celebrado até os dias de hoje são:

  • Carnaval
  • A Páscoa
  • As Festas Juninas
  • O Halloween Evangélico
  • A maioridade masculina (18 anos)
  • Natal
  • O Ano Novo (31 de dezembro)

Estas festas fazem parte do “calendário” da Igreja com outras inserções dependendo do lugar.

Mas, o que a Igreja “perdeu” de fato? Ela perdeu o mover e a obediência à Palavra do Eterno, pois abriu mão das Festas do Eterno para celebrar estas Festas Pagãs!

As festas que deveriam ser celebradas são estas:

  • Purim
  • Pessach
  • Shavuot
  • Rosh Hashana
  • Iom Kippur
  • Sucot
  • Chanucá

O que ocorreu? Estas festas são tidas nas Escrituras como “estatuto perpétuo” e portanto nunca deveriam deixar de ser celebradas pelo povo de Deus!

O que devemos fazer hoje? Precisamos nos proteger contra isso e também obtermos conhecimento acerca destas festas para que possamos de uma vez por todas, erradicar este mal do meio do povo do Eterno, pois a Escritura nos fala que: “Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede” Is 5:13.

Procurando ajudar ao Corpo do Messias, escrevemos um livro que trata justamente destes desvios. Saiba mais sobre isso e adquira já o seu exemplar para que você também posa ajudar aos demais a fugirem destas armadilhas preparadas pelo adversário!

“Infiéis, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Elohim? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Elohim” Tg 4:4.

VERSÕES EVANGÉLICAS DE FESTAS PAGÃS

por Gilson Barbosa 

É curiosa a postura de alguns crentes que repudiam festejos, comportamentos e padrões culturais de sua nação, mas acabam por fazer “versões evangélicas” dos mesmos. Não seria essa atitude puro farisaísmo, hipocrisia ou ignorância? No mundo pós-moderno isso tem acontecido com muita frequência. Por exemplo, condenamos as festas juninas por estarem ligadas a alguns santos católicos, mas temos o “arraiá dos evangélicos”. O quentão virou crentão. Condenamos também com muita força o Carnaval, mas algumas igrejas criaram blocos carnavalescos evangélicos com a justificativa de evangelização.

A cultura pagã foi travestida de sagrada dando outro sentido aos seus elementos. As perguntas são: Por que agir assim? Qual a finalidade? Somos relevantes, como cristãos, quando oferecemos as pessoas cópias de festas pagãs? Ou não há nenhum objetivo? Entretenimento apenas? Estratégias de evangelização?  

Sinceramente, não percebo nenhum objetivo sensato nesses procedimentos. Os evangélicos pós-modernos estão tentando ganhar as pessoas para Cristo com uma metodologia vã e desnecessária. Parece não acreditarem mais na pregação pura das escrituras sagradas. Pensam que precisam cultuar a Deus, no culto público, de forma que os pecadores sejam agradados ou acariciados. O pragmatismo tem ditado às regras. É tudo o que importa. E as igrejas e líderes que não seguem esses métodos evangélicos são rotulados de inúteis e improdutivos.

Os proponentes da promoção desses eventos culturais na versão evangélica usam o texto bíblico de I Coríntios 9:22 para justificar suas práticas: “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”. Porém, ser sensível a cultura das pessoas não significa assimilar a cultura que esteja impregnada de paganismo, nem negociar o zelo pela santidade, ou se acomodar a práticas pecaminosas para alcançar resultados. Se analisarmos o contexto bíblico veremos que Paulo está afirmando que recusou o suporte financeiro da igreja por amor aos pecadores. Isso é muito diferente de copiar uma cultura recheada de paganismo e relativismo.

Já outros crentes não estão nem aí pra nada. Vão a eventos que sabem ser pagãos e nem ao mesmo se importam com as recomendações bíblicas que nos ordenam “fugir da idolatria” (I Coríntios 9:14). Há eventos que são dedicados a santos e ídolos. Desses é melhor o cristão agir com prudência e cautela, e não participar. Liberdade em Cristo não significa fazer tudo o que dá na “teia”.

O pastor Hernandes Dias Lopes comenta o seguinte sobre esse texto:

           

Havia sempre o perigo do crente convertido e batizado que participava da Ceia do Senhor ser convidado para ir ao templo do ídolo e participar de banquetes oferecidos aos ídolos. Paulo diz que se sentar à mesa do ídolo é ter associação com os demônios. Envolver-se com ídolo é envolver-se com demônios.

A idolatria é algo demoníaco. Quando se oferece um sacrifício a um ídolo é a demônios que ele é oferecido. Moisés diz: “Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus” (Dt 32.17).

Assimilar a cultura sem nenhum critério é uma pedra de tropeço para a santidade dos cristãos e um sério impedimento para que o cristão ou a igreja exerça seu papel de sal da terra e luz do mundo (Vagner Barbosa).

Não somos mundanos se apreciamos os elementos culturais de uma nação. Há muitos elementos relevantes e interessantes numa cultura e não é certo rejeitar toda a cultura como algo mau. Mas em alguns casos somos obrigados a distinguir o sagrado do profano – é o caso de festas culturais que contém elementos pagãos. Ao mesmo tempo em que se condenam algumas práticas culturais certas igrejas “reinventam” a cultura tornando-a numa subcultura cristã. Não sejamos hipócritas.

No amor de Cristo,

http://pbteologil.blogspot.com/2014/07/versoes-evangelicas-de-festas-pagas.html

http://shemaysrael.com/festas-pagas-na-igreja/

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