Credos e solas

Para que entre o Rei

        O Credo é uma fórmula doutrinária ou profissão de  cristã. Chama-se às vezes um Símbolo.

    O nome “Credo” explica-se por ser esta palavra latina (“Eu creio”) a primeira nos mais conhecidos tais formulários.

   A palavra símbolo é derivada do grego σύμβολον (symbolon), que significava a metade de um objeto quebrado para que, colocada junto com a outra metade, verificasse a identidade do portador.  A palavra grega passou para symbolum em latim (“símbolo” em português).

      Credo, confissão de fé, regra de fé ou declaração de fé são interpretações autorizadas das Escrituras Sagradas aceitas e reconhecidas por uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou denominações no mundo possuem algum tipo de conjunto de crenças, seja ele escrito ou não, não importando o nome dado aos ensinos que norteiam a vida da instituição cristã. A Bíblia é a Palavra de Deus e a única autoridade inerrante para a nossa vida. Não é um credo, mas sim sua fonte primária. Na explicação de Philip Schaff, “A Bíblia é a Palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A Bíblia revela a verdade em forma popular de vida e fato; o Credo declara a verdade em forma lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o Credo é para ser professado e ensinado”. Em outras palavras, a Bíblia precisa ser interpretada e compreendida para uma adoração consciente a Deus.

       A Igreja não dispunha de Credos ou de qualquer formulação doutrinária formalizada no período apostólico. Era um tempo em que a produção dos livros do Novo Testamento ainda estava em andamento . Logo no século II, surgiu a necessidade de se organizar os pontos mais significativos da fé cristã, pois, desde muito cedo na história do cristianismo, surgiram controvérsias e heresias que questionavam o verdadeiro ensino cristão. Diante disso, era chegada a hora de “responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1ªPe 3:15). Assim, começaram a aparecer as primeiras regras de fé sintetizando a doutrina cristã. Esses documentos tinham por objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do cristianismo para facilitar as confissões públicas e conservar o pensamento cristão contra as heresias. Essas formulações foram sendo aperfeiçoadas e tornaram-se conhecidas  como credos ou símbolos. O termo “credo” vem do latim  credo e significa “creio, deposito confiança”. Trata-se de uma confissão de gratidão à glória de Deus. Símbolo, do grego symbolon, significa literalmente “arremessar junto, comparar”, sendo, porém, usado em referência a qualquer declaração formal, seja credo, confissão de fé ou catecismo.

   Os credos considerados universais são conhecidos como “credos ecumênicos”, visto que a sua aceitação é ampla e não se restringe a uma ou outra região. Os principais são o Credo dos Apóstolos, século II; o Credo Niceno (325 d.C.); o Credo Niceno-Constantinopolitano (381 d.C); o Credo de Calcedônia (451 d.C.); e o Credo de Atanásio (cerca do ano 500). Esses credos são geralmente aceitos por católicos romanos, ortodoxos gregos e protestantes, pois seu conteúdo é comum às principais religiões que ostentam a bandeira de Cristo. As seitas ou grupos religiosos heterodoxos rejeitam esses credos.

Registrei no blog dois credos, considerados ecumênicos, os quais são:

1º) Credo Apostólico.

2º)Credo Niceno-Constantinopolitano.

       Os outros credos podem ser facilmente encontrados em literatura específica.

Como já havia escrito anteriormente no blog “saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com” adotei o credo apostólico na Declaração de Fé.

Reforma Protestante se iniciou no dia 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero protestou contra a Igreja Católica Romana ao afixar à porta da Igreja da cidade alemã de Wittemberg, as suas famosas 95 teses ou 95 proposições para serem debatidas, com o foco principal em debater vários pontos teológicos da doutrina católico romana, sobretudo a questão sobre a salvação era pela fé somente, sem a ajuda das obras praticadas pelos cristãos.

Depois de Lutero, grandes reformadores protestantes foram importantes ao movimento de renovação do cristianismo. João Calvino, homem de mente privilegiada, sistematizou brilhantemente os princípios doutrinários em várias publicações, principalmente em suas “Instituições da Religião Cristã” (Institutas), obra que ainda é muito usada por teólogos, professores e principalmente cristãos que buscam os valores verdadeiros do Cristianismo. Também foram importantes Filipe Melanchton, Theodore de Béze, Ulrich Zuínglio, Martim Bucer, Menno Simons (reforma radical) e tantos outros.

Sola, vem do latim e significa “somente” ou “apenas”, na língua portuguesa. E os cinco solas são: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria. Esses são os pilares da Reforma Protestante.

Bibliografia

  • Selecionei este texto com as minhas particularidades do Livro:

Declaração de Fé das Assembleias de Deus

CGADB – CPAD 3ª Impressão

Introdução

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