Bíblia X Ciência

por Artigo compilado

A BÍBLIA SERIA, TAMBÉM, UM LIVRO CIENTÍFICO?

A Bíblia é, essencialmente, um livro religioso, que fala ao homem acerca da sua necessidade de Deus, e fala de Deus como de um Pai amoroso, que ama e cuida de seus filhos. É este o importantíssimo papel que a Bíblia desempenha entre os homens. Contudo, para que ela alcançasse plenamente seus nobres objetivos, aprouve a Deus inserir nela informações rigorosamente exatas sobre Geografia, Astronomia, Medicina e demais ciências.

Acima de tudo, a Bíblia não contém um só dos inúmeros erros científicos em voga nos longos séculos de sua redação. Vejamos alguns:

Naquela época distante, muitos supunham ser a Terra em forma de um disco, circundado por águas. Os gregos criam que o seu deus Atlas a sustentava. Para outros povos, ela estava equilibrada nas costas de um elefante, que estava em pé sobre uma tartaruga a nadar num mar universal! Essas teorias não dão a menor explicação sobre quem sustentava o deus Atlas ou o mar universal.

Quanto aos egípcios, alguns achavam que a Terra era apoiada sobre cinco colunas, e outros admitiam que nosso planeta havia sido chocado de um grande ovo cósmico, que possuía asas e voava. Os fatos científicos aceitos no Egito ao tempo de Moisés, segundo recentes descobertas arqueológicas, explicam que enquanto aquele enorme ovo voava, completou-se dentro da casca o processo de mitose e este mundo surgiu!

Essa era a última novidade ensinada no Egito nos dias de Moisés, o grande legislador dos hebreus, que fora educado em todas as ciências egípcias. Todavia, onde está, nos escritos mosaicos, a teoria de que a Terra apoiava-se em cinco colunas, ou de que fora de um enorme ovo voador? Em vez destas “coqueluches científicas”, temos na Bíblia esta sublime revelação: “No princípio Deus criou os céus e a terra”.

COMO OS ANTIGOS SÁBIOS CONCEBIAM A FORMA E A SUSTENTAÇÃO DA TERRA?

Tales de Mileto, cognominado o “Pai da Ciência”, que viveu anos depois do profeta Isaías, não conhecia a forma da Terra. Para ele esta tinha o formato de um pires. Anaximandro, contemporâneo de Tales, ensinava que a Terra era cilíndrica, com base igual um terço da sua altura, e que se mantinha imóvel no centro do universo, em virtude de uma igual pressão de ar por todos os lados.

E dentre os grandes sábios do passado, ninguém sobrepujou Pitágoras no conhecimento do Universo. Depois da Bíblia foi ele o primeiro a declarar que a Terra era redonda. Concordou, em parte, com Anaximandro quanto ao apoio da Terra, e foi mais além, declarou que ela não estava parada.

Tal verdade científica ia demasiadamente além da sua época, pois foi o melhor sistema que se conheceu até Copérnico. Assim, séculos antes de Copérnico, já os pitagóricos tinham posto em dúvida a situação preferencial da Terra, enquanto Aristarco de Samos afirmava, no terceiro século a.C., que a Terra era muito menor Sol e se movia em redor dele.

Entretanto, uns duzentos anos antes de Pitágoras, o profeta Isaías registrou que Deus “é o que está assentado sobre o globo da terra”, e quanto ao apoio do nosso planeta, disse Jó treze séculos antes de Anaximandro e Pitágoras: “Deus… suspende a terra sobre o nada” (Is. 40.22; Jó 26.7.)

Alexandre o Grande, no quarto século a.C., parece ter aprendido de Aristóteles, seu mestre, que a terra era redonda, pois em uma carta dirigida a Dario I, assim fala da bola que o rei persa lhe enviara: “A bola indica que a superfície da terra e a circunferência do globo obedecerão ao lugar-tenentes”.

Tal verdade científica ia demasiadamente além da sua época, pois foi o melhor sistema que se conheceu até Copérnico. Já que os pitagóricos tinham posto em dúvida a situação preferencial da Terra, enquanto Aristarco de Samos afirmava, no terceiro século a.C., que a Terra era muito menor que o Sol e se movia em redor dele.

Entretanto, uns duzentos anos antes de Pitágoras, o profeta Isaías registrou que Deus “é o que está assentado sobre o globo da terra” (Is. 40.22). Em outras traduções encontramos termos equivalentes a globo, como “redondeza”, “esfera” etc.

Quanto ao apoio do nosso planeta, disse Jó treze séculos antes de Anaximandro e Pitágoras: “Deus… suspende a terra sobre o nada” (Jó 26.7).

O QUE SÃO AS ESTRELAS?

Cada uma das estrelas que você vê à noite no céu, é, na verdade, uma violenta bola giratória de gás luminoso e quente. Os gases de uma estrela são comprimidos pela gravidade. A fim de melhor compreendermos as estrelas, temos de destacar alguns interessantes aspectos.

Em primeiro lugar, as estrelas conseguem sua energia “queimando” gases. Não é como queimar carvão, mas uma reação mais eficiente chamada fusão nuclear. É muito importante a quantidade de gás que uma estrela contém, pois este a influência quanto à gravidade, à temperatura, à pressão, à densidade e ao tamanho.

Em segundo lugar, as estrelas vivem em galáxias. Cada galáxia contém muitos tipos diferentes de estrelas. Os astrônomos só entenderam a verdadeira natureza das estrelas no século vinte. Até então, estavam mais preocupados com a posição delas.

Em terceiro lugar, quanto ao espectro das estrelas, os astrônomos usam equipamentos especiais para colher e então separar a sua luz em um espectro em que há linhas de absorção. Cada estrela forma um espectro diferente. A astrônoma norte-americana Annie Jump Cannon ordenou o espectro de milhares de estrelas em diferentes tipos. Cada tipo recebe uma letra do alfabeto. Os principais tipos são O, B, A, F, G, K, M, onde cada tipo de estrela é mais frio que o anterior.

Em quarto lugar, as estrelas que se encontram na chamada sequência principal possuem uma cor que dá uma ideia da temperatura em sua superfície. As azuis são quentes, as vermelhas são frias. Se a temperatura da estrela é colocada em um gráfico contra a magnitude absoluta, quanto mais quente ela for, mais ela brilhará.

Todas as estrelas na sequência principal estão em um período estável de sua vida. O brilho é o resultado da fusão de hidrogênio em seus centros. Quando o hidrogênio se consome, a estrela sai da sequência principal. Estrelas com maior massa sairão mais depressa do que estrelas com massa menor.

Em quinto lugar, algumas estrelas variam de brilho, razão por que são chamadas de variáveis. As chamadas Lyre RR mudam em menos de um dia. As Cefeidas gastam mais de 100 dias. As Mira podem levar dois anos para completar um ciclo. As Cefeidas mudam seu brilho, porque mudam fisicamente de tamanho e temperatura. Elas liberam mais luz ao se expandir, e menos ao se contrair. Uma estrela não será sempre igual, e é normal que passe por um período de instabilidade durante sua vida.

Em sexto lugar, há também as estrelas anãs brancas. Se a massa da estrela for 1,4 inferior à massa do Sol, o carbono não passará por reações nucleares. Sem fonte de energia, a estrela passa a esfriar lentamente, transforma-se em um objeto de pouca luminosidade, ou seja: uma anã branca.

Finalmente, em sétimo lugar, temos as estrelas supernovas. Se a massa estelar for 1,4 superior à massa do Sol, as reações nucleares prosseguirão do carbono para o oxigênio, neônio, magnésio, até chegar ao ferro. Nesse ponto, dependendo de sua massa, a estrela pode explodir, transformando-se em uma supernova, e reiniciar as reações nucleares em seu interior, ou implodir, transformando-se num buraco negro.

QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DA GRANDEZA DO UNIVERSO?

Comecemos, caro leitor, com o nosso planeta Terra. A ideia de que o nosso planeta era o maior de todos os astros e o centro dos movimentos celestes prevaleceu por muitos séculos. E quanto mais nos afastamos no tempo, mais generalizada encontramos essa teoria.

Todavia, é surpreendente a declaração do patriarca Jó, registrada uns dezoito séculos antes de Cristo, de que o nosso sistema planetário, ou melhor, aquilo que se pode ver a olho nu, são “apenas a borda de suas obras! Um suave sussurro é o que ouvimos dele”, ou seja, apenas uma pequenina parte das suas obras (Jó 26.14).

Tal antecipação da ciência não pode ser obra de um homem que tenha vivido em época tão remota, há mais de trinta séculos antes do invento da luneta. Somos persuadidos a aceitar a única explicação plausível de que “mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (2ªPe. 1.21).

Vejamos agora a opinião da astronomia moderna acerca da Terra em relação ao Universo, salientando inicialmente que, em virtude das dificuldades encontradas para o registro das distâncias que separam os astros, adotou-se um novo padrão de medida, o ano-luz, que é igual a 9.460.800.000.000 Km, correspondente à distância percorrida pela luz durante um ano, a uma velocidade constante de trezentos mil quilômetros por segundo.

É servindo-se dessa unidade astronômica que se pode medir a Via Láctea, a galáxia onde nos encontramos, que caberia numa circunferência tão grande que para cruzá-la à velocidade da luz precisaria de cem mil anos! Distância inconcebível, quando sabemos que essa mesma luz precisa de apenas oito minutos e quinze segundos para cobrir os cento e cinquenta milhões de quilômetros que nos separam do Sol, e de apenas um segundo para dar sete voltas e meia em torno da terra!

Contudo, as distâncias entre os astros de nossa galáxia significam muito pouco quando comparadas à dos cinco objetos flamejantes focalizados pelo Observatório de Monte Wilson. Dois deles estão distantes da Terra cerca de dez bilhões de anos-luz, ou seja, 95 seguidos de 24 zeros.

A luminosidade de cada um desses gigantes do infinito pode ofuscar o brilho de até cem galáxias iguais à Via Láctea, que se compõe de uns duzentos bilhões de astros, com uns trezentos e cinquenta milhões de sistemas solares!

Quanto ao tamanho desses fenomenais corpos celestes, alguns deles alcançariam a inconcebível dimensão de um bilhão de sóis iguais ao nosso, o qual, por sua vez, é um milhão e trezentas mil vezes maior do que a Terra! Mesmo em relação às galáxias — que são imensos sistemas de estrelas, poeira cósmica e gases — há ainda muito por revelar.

Em 1987, um grupo de astrônomos da Universidade de Michigan, Estados Unidos, confirmou a descoberta da maior galáxia conhecida até hoje, uma gigantesca espiral, treze vezes maior do que a Via Láctea, e que foi denominada de Markarian 348. Esta galáxia, localizada na direção da constelação de Andrômeda, está a 300 milhões de anos-luz da Terra e tem uma forma estranha, composta por estrelas e gases, emitindo uma enorme quantidade de energia.

COMO ENTENDER A GRANDEZA DO UNIVERSO, A DIFERENÇA ENTRE ASTRONOMIA E ASTROLOGIA, E A NOTÍCIA DE QUE O TELESCÓPIO HUBBLE, EM 1996, TERIA FOTOGRAFADO A JERUSALÉM CELESTIAL?

No dia 26 de março de 1996, o telescópio espacial Hubble realmente enviou à Terra incríveis imagens, do que parecia ser uma gigantesca cidade espacial localizada a bilhões de anos-luz da Terra. Tão impressionantes são essas imagens, que alguns cientistas da NASA chegaram de fato a comentar que o Hubble havia fotografado “o lugar onde Deus vive”, e o papa João Paulo II requisitou cópias de tais fotos (Weekly World News, Lantana, Flórida, Vol. 17, número 31, edição de 30 de abril de 1996).

Quanto à grandeza do universo, a Astronomia reconhece humildemente estar muito longe de ver o fim do Universo. Através de potentes telescópios, como os de Monte Palomar e Monte Wilson, nos Estados Unidos — o primeiro deles com uma lente de duzentas polegadas, capaz de fotografar objetos a dezenas de bilhões de anos-luz — os astrônomos só conseguem ver gotas d’água no imensurável oceano do Infinito.

Segundo as revelações do Hubble, há no Universo pelo menos cem bilhões de galáxias! O profeta Jeremias, que escreveu seus livros entre 627 a 586 a.C., registrou uma verdade hoje inegável pelos astrônomos: “Como não se pode contar o exército do céu nem medir a areia do mar” (Jr. 33.22).

O profeta fazia referência à grandiosidade do Universo, comparado, respeitando-se as devidas proporções, aos incontáveis grãozinhos de areia de todos os vastos oceanos!

A tão assombrosa imensidão do Universo torna absolutamente impossível a sua representação em miniatura, mesmo na menor escala. Tomando como exemplo apenas um cantinho da Via Láctea, reduzamos a Terra a uma ínfima esfera de um milímetro de diâmetro, equivalente a uma cabecinha de alfinete. Onde colocaríamos a estrela Próxima, a que está mais perto de nós? Ela ficaria a uns trinta quilômetros de distância!

Imaginem onde teríamos de colocar os corpos celestes mais distantes!

ASTRONOMIA E ASTROLOGIA

Acerca da diferença fundamental entre Astrologia e Astronomia, a primeira não é uma ciência, ao passo que a segunda é a ciência mais antiga da humanidade.

Astronomia começou a existir no momento em que o ser humano percebeu a diferença entre as estrelas e os planetas e começou a registrar as observações das posições desses corpos, exercitando assim a astrometria.

Posteriormente, não se contentando em apenas observar e registrar as posições dos astros, o ser humano começou a preocupar-se em explicar o porquê dos movimentos planetários.

Já a Astrologia nasceu na antiguidade, na Babilônia, e estava presente em todas as religiões pagãs da Mesopotâmia, Egito, Grécia Roma e no Oriente. Com o surgimento do Cristianismo a astrologia declinou, voltou a se fortalecer na Idade Média através dos árabes, logo depois entrou em decadência de novo e ressurgiu no Renascimento. Nos tempos modernos a astrologia foi extremamente impulsionada pelo Movimento da Nova Era.

A palavra horóscopo vem do grego hora scopos = observação. Horóscopo é a observação do estado do céu. As predições astrológicas baseiam-se na posição do Sol, da lua e dos planetas na ocasião do nascimento de alguém ou de qualquer acontecimento, observando-se o local e a data. Muitas constelações vistas da terra lembram a forma de bichos, por isso os antigos astrólogos da Grécia chamaram seu conjunto zodíaco = círculo de animais.

Dentre as práticas advinhatórias do ocultismo, a astrologia é a que mais atrai as pessoas. A partir da crença que as configurações celestes determinavam a época de chuva e seca, plantio e colheita, alguns passaram a crer e ensinar que essas configurações seriam também capazes de influenciar a vida de cada pessoa.

Shakespeare, referindo-se à astrologia, disse ser esta a “admirável desculpa do homem devasso — responsabilizar uma estrela por sua devassidão”.

Um dos maiores desafios enfrentados pela astrologia aconteceu em 1975, quando 186 cientistas – entre os quais 18 laureados com o Prêmio Nobel – declararam: “é tempo de contestar, direta e vigorosamente, as asserções dos charlatães da astrologia”.

A autoridade da astrologia também é contestada graficamente, quando se percebe que há muitos sistemas diametralmente opostos. Astrólogos do Ocidente não interpretam o horóscopo do mesmo modo que um chinês. Alguns astrólogos afirmam que os signos do zodíaco são 8, outros acham que são 12, 14 ou 24.

Porém a astrologia nada mais é que uma consulta a deuses pagãos. Há um correlação direta entre o nome dos planetas e dos deuses gregos e romanos. Lembremos de Atos 14.11-12, onde Paulo e Barnabé foram chamados Mercúrio e Júpiter. Vênus é chamada a deusa do amor e Saturno o deus da guerra. As consultas astrológicas são feitas a esses e outros deuses.

Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento diz sobre 2ªReis 23.5: “emprega-se a palavra [planetas] para indicar a adoração pagã das estrelas com todo esse significado astrológico de adoração”.

Zodíaco e Signos na Bíblia

A Bíblia faz menção das constelações Sete-Estrelo ou Plêiade, Órion e Ursa Maior (Jó 9.9 e 38.31-32). A palavra ‘constelações’ (no hebraico mazzaroth ou mazaloth) foi traduzida por ‘planetas’ em 2ªRs. 23.5 e por ‘constelações’ na NVI. A Vulgata Latina traduziu em Jó 38.32 por signus e em 2ªRs. 23.5 por lúcifer. De mazaloth vem a nosssa expressão ‘desmazelado’, de mazel = sorte, destino, estrela. Visto que mazzaroth ou mazaloth se aplicam também aos signos do zodíaco, alguns associam essas palavras com o termo ‘sinais’ que aparece em Gn. 1.14, procurando dar sustentação bíblica às crenças astrológicas. A palavra hebraica para sinais é othoth plural de othque tem o sentido de marca distintiva, etiqueta, rótulo e também é usada para insígnia ou estandarte. Portanto os astros foram criados para separar os dia e noite e “para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”(Gn. 1.14).

Sabendo da grandeza, do impacto e da influência da Bíblia, os defensores da astrologia retiram palavras de seu contexto para conquistarem adeptos, fazendo as pessoas crerem que os astros foram criados como signus orientadores do destino do homem. Essa é uma prática fraudulenta.

As Bases Falsas da Astrologia

astrologia baseia-se na falsa premissa de que os planetas giram em torno da Terra, teoria conhecida como “geocêntrica”, derrubada por astrônomos como Galileu, Kápler e Copérnico, que demonstraram que os planetas giram ao redor do Sol e formularam a teoria “heliocêntrica”. Por fundamentar-se numa teoria falsa, a astrologia perdeu sua confiabilidade.

Outro grande equívoco da astrologia diz respeito ao número de planetas do sistema solar. Na antiguidade apenas cinco planetas eram conhecidos: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. A astrologia diz que o Sol (estrela) e a Lua (satélite) são planetas regentes de determinados signos. A maioria dos mapas astrológicos parte do pressuposto que há sete planetas em nosso sistema solar (incluindo o Sol e a Lua). Na antiguidade, Urano, Netuno e Plutão não eram observados a olho nu, e os astrólogos fundamentaram seu sistema em sete planetas, que acreditavam girar em torno da Terra.

Uma vez que a teoria astrológica diz que a posição dos planetas exerce influência definida sobre o comportamento das pessoas, e sobre os acontecimentos, esses três planetas apesar de não terem sido descobertos anteriormente existiam no Universo, portanto supostamente sempre estiveram exercendo influência.

As coisas se complicam para os astrólogos, e passam a beirar a comicidade, diante das descobertas dos sofisticadíssimos telescópios aeroespaciais. Um exemplo é o caso de Plutão, que deixou de ser um planeta em 2006, porque na verdade é um simples bloco de gelo, como inúmeros outros que foram sendo descobertos a partir de 1801. Esses corpos celestes foram agrupados no que os astrônomos chamam “centurões de asteróides”. Plutão se encontra no Cinturão de Kuiper, onde há diversos objetos iguais a ele. A teoria astrológica está então demolida.

As Previsões Astrológicas

Os prognósticos são tão vagos e genéricos que quase se aplicam a qualquer pessoa, e mesmo assim nem sempre dá certo. Jacó e Esaú eram irmãos gêmeos, nasceram na mesma data e local e praticamente na mesma hora (Gn. 25.24-26). Como eram diferentes! Como foi diferente o destino de cada um! É difícil entender como muitos vivem e trabalham em função do cumprimento desses prognósticos.

E o que dizer das chamadas “profecias de Nostradamus”, tão amplas que podem ser aplicadas a mais de dez eventos. A cada acontecimento de impacto mundial aparecem vozes dizendo que tal fato fora previsto por Nostradamus, como aconteceu nos atentados de 2001 nos EUA. A verdade é que ninguém pôde entender ou interpretar essas alegadas profecias antes da tragédia acontecer. Ora, se muitos dizem já saber o que ocorreria, por que nada fizeram para evitar aqueles ataques?

Na obra intitulada Centúrias, Nostradamus afirma que os marcianos invadiriam a Terra em 1999. Faz tempo que se foi o ano 1999 e Marte não é habitado, conforme já apuraram e confirmaram as pesquisas aeroespaciais. Situações semelhantes são mostradas na Bíblia, com relação à dificuldade e falha dos astrólogos nas suas previsões:

  • No Egito, somente José foi capaz de interpretar os sonhos do Faraó, que havia consultado todos os seus magos (Gn. 41);
  • Na Babilônia, eles não puderam interpretar os sonhos de Nabucodonosor (Dn. 2.2,10), mas Daniel contou o sonho do rei e sua interpretação;
  • Na narrativa de Lucas 2, lemos que os anjos celebravam o nascimento de Jesus e revelaram aos pastores da região o local exato. Eles chegaram lá rapidamente, O adoraram e espalharam a notícia (Lc. 2.8-18). Já os magos do Oriente foram procurar o menino no palácio de Herodes em Jerusalém.
  • Mateus registrou que uma estrela brilhante os guiava, mas o verso 7 dá indícios que apenas os magos viam esse estrela: “Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera”. Em outras palavras, Herodes os chamou ‘secretamente’ e perguntou: Que estrela é essa? Quando vocês a viram?
  • Mateus 2.8 diz que Herodes redirecionou os magos para Belém: “E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore”(grifo nosso)por causa da profecia de Miqueias (Mq. 5.2). Portanto eles não chegaram a Jesus por suas previsões, nem por causa da estrela.
  • Alguns líderes cristãos sérios ensinam que tudo foi estratégia de Satanás, com objetivo de que Herodes fosse informado do nascimento do Messias. Ao saber da notícia Herodes realmente ficou furioso e mandou matar todos os meninos menores de dois anos. Por que matar crianças com dois anos? Que falsa informação lhe deram os magos, para que ele sentisse que essa era a margem de segurança que garantiria a morte do nosso Redentor e Salvador?

A astronomia até hoje não chegou a nenhuma conclusão científica que confirme a existência dessa estrela. À luz do conhecimento obtido a partir das pesquisas modernas, Já foram excluídas as possibilidades de ter sido um meteoro ou uma chuva de meteoros; um cometa; um planeta; uma conjunção de planetas; uma estrela nova ou supernova; uma estrela variável.

QUAIS SERIAM AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO?

Faremos apenas algumas poucas observações sobre este assunto, com a finalidade de questionar conceitos do modelo evolucionista e demonstrar a credibilidade científica dos conceitos criacionistas.

O ensino ministrado atualmente nas escolas, adotado com base naquilo que é mais aceito hoje pela comunidade científica, tem valorizado em demasia os conceitos evolucionistas, sem levar em conta os questionamentos a essa teoria. Verifica-se também que o modelo criacionista não tem sequer sido citado em vários livros didáticos.

Em relação ao surgimento do Universo e da Vida, o modelo criacionista defende a criação súbita de tipos de vida complexos e diversificados, com lacunas sistemáticas entre tipos diferentes e variações genéticas entre eles. Já o modelo evolucionista admite uma evolução gradual do Universo e o aparecimento gradual dos tipos de vida, através de longos períodos. Surgiram tipos complexos de vida advindos de tipos mais simples; e estes surgiram a partir da matéria não viva.

O criacionismo discorda das formas mais complexas virem das mais simples e da transmutação entre espécies, mas não contesta a evolução restrita que ocorre devido à variabilidade genética ou a formação de espécies ou subespécies entre os tipos originais.

A Primeira Lei da Termodinâmica afirma que toda a matéria e energia do universo é constante.

A Segunda Lei da Termodinâmica afirma que energia e matéria tendem sempre a mudar do estado ordenado para estados mais simples. Com base nessas Leis (leis possuem valor maior que teoria, pois são inquestionáveis), o Universo não poderia ter-se criado a si mesmo ou existido há muito tempo. Se fosse assim, já teria se deteriorado. Portanto, o universo físico e a energia foram criados.

Se a Segunda Lei da Termodinâmica diz que os sistemas ordenados tendem para a desordem, a menos que haja um mecanismo de conversão (fotossíntese), então torna-se impossível moléculas simples e proteínas complexas terem dado origem a seres vivos. Os experimentos de laboratório sobre a origem da vida mostram resultados que dependem de condições de laboratório, artificiais e muito improváveis.

Há lacunas no registro fóssil entre organismos unicelulares e invertebrados, entre invertebrados e vertebrados, entre peixes e anfíbios e répteis, entre répteis e aves e entre mamíferos inferiores e primatas. São tais lacunas os chamados elos perdidos.

Mutações e seleção natural são insuficientes para terem produzido o aparecimento de formas atuais de vida, a partir de um simples organismo primordial. Atualmente pode-se verificar que as mutações são quase sempre prejudiciais dentro do ambiente natural de um organismo. Para evoluir, os organismos teriam que sofrer uma infinidade de mutações benéficas.

O QUE ENSINA A BÍBLIA SOBRE AGRICULTURA?

O Senhor determinou em Deuteronômio 22.9 o seguinte: “Não plante dois tipos de semente em sua vinha; se o fizer, tanto a semente que plantar como o fruto da vinha estarão contaminados”. O propósito desse mandamento era evitar uma mistura inviável de variedades. A variedade nativa está adaptada ao ambiente (resistência a pragas, doenças, características de solo e clima etc.) e o comportamento de uma variedade introduzida será diferente, podendo ser misturadas plantas com comportamento indesejável quanto ao período de maturação dos frutos, resistência a pragas e doenças, sabor e formato dos frutos etc.

Até hoje, em regiões com tradição em determinada cultura, existem as variedades melhoradas pelos produtores, que estão adaptadas à região. Muitas vezes não são as mais produtivas, mas permitem o cultivo com menor investimento em insumos que as variedades modernas.

Um grande cuidado nos campos de produção de sementes de grãos é o controle da pureza física das sementes. Assim, na produção de semente de soja não pode existir a “corda de viola”. Para o arroz, é proibida a presença do “arroz vermelho”.

Essa dificuldade é citada na parábola do joio e do trigo (Mt. 13.27-30). Uma grande lição espiritual é tirada daqui. Trata-se da necessidade do cristão manter a sua natureza espiritual intacta, sem contaminar-se com a semente do mundanismo.

Na parábola do semeador, em Mateus 13.3-8, uma boa variedade é semeada, e para expressar todo o seu potencial genético são necessários outros fatores: solo profundo, ausência de ervas daninhas, luminosidade não excessiva, e níveis adequados de umidade do solo.

Os termos a cem, sessenta e trinta por um expressam diferentes produtividades. Os símbolos são claros: A semente semeada é a Palavra de Deus anunciada; os solos diferentes são o nosso coração — características pessoais que nos levam a atitudes espirituais positivas ou negativas.

A vegetação de cerrado se caracteriza por plantas de porte baixo e com caule retorcido, mas o solo dos cerrados é profundo e tem características físicas favoráveis à penetração das raízes.

Nesse caso, as plantas se desenvolvem pouco devido aos elementos alumínio, ferro e manganês, que em níveis elevados são tóxicos para a maioria das plantas. Por isso, é necessário a incorporação de doses corretas de calcário, que neutraliza quimicamente os elementos tóxicos e fornece os nutrientes cálcio e magnésio.

Não adianta ótimos níveis de adubo químico, ótimo preparo do solo, ótima irrigação, se esse problema básico não for resolvido.

Da mesma forma, o nosso coração é como um solo onde germinou a semente do evangelho. Cada solo tem suas características particulares e exige um preparo específico para permitir a produtividade máxima. A estratégia correta é minimizar os pontos fracos e aproveitar ao máximo as qualidades.

Texto compilado e adaptado por Maria Candida Alves, jun/2018.

Bibliografia:

Astrologia, artigo do Pr. Natanael Rinaldi.

Astrologia, cap. 18 do livro Manual de Apologética Cristã, Pr. Esequias Soares, CPAD, 1ª edição, 2002,

Bíblia & Ciência, artigo publicado no cap. 3 do livro +201 Respostas, Pr. Abraão de Almeida, CPAD, 2014.

http://www.cacp.org.br/biblia-x-ciencia/

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