O casamento infantil no islamismo

 

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por Pr. João Flávio Martinez

O muçulmano pode desposar meninas em tenra idade. (Alcorão 4:3 ; 65:4)

  • “… desposai tantas mulheres quantas quiserdes (independente da idade): duas ou três ou quatro. Contudo, se não puderdes manter igualdade entre elas, então desposai uma só ou limitai-vos às cativas que por direito possuis… (4.3, Tradução de Mansour Challita, parênteses nosso)
  • “Se tiverdes dúvidas quanto às vossas mulheres que deixaram de ter menstruação, sabei que o prazo da comprovação é de três meses. O mesmo prazo se aplica às que ainda não menstruam…” (65:4, Tradução de Mansour Challita)

No verso 3 da surata 4 explicita que um muçulmano pode ter até 4 esposas independentemente da idade. No verso 65:4 mostra que uma criança, que ainda nem menstrua, pode ser considerada apta ao matrimônio e até para passar por um divórcio. Isso tanto é factual, que no islamismo é comum o casamento entre homens adultos e meninas em tenra idade.

  • “O Profeta escreveu o (contrato de casamento) com Aisha, enquanto ela tinha seis anos de idade e consumou seu casamento com ela, enquanto ela tinha nove anos e permaneceu com ele por nove anos (ou seja, até a sua morte)” (Bukhari 7.62.88) .

Da mesma forma, o influente site Islamonline.com em dezembro de 2010 justificou o casamento infantil invocando não apenas o exemplo de Muhammad, mas o Alcorão também:

  • O Nobre Alcorão também menciona o período de espera [i.e. para uma esposa divorciada se casar novamente) para a esposa que ainda não teve menstruação, dizendo: “E aqueles que não esperam a menstruação entre as suas mulheres, em caso de dúvida, então o período é de três meses e [também para] aquelas que ainda não tiveram a primeira menstruação” [Alcorão 65:4]. Uma vez que esta lei não foi abolida, podemos concluir deste versículo que é permitido ter relações sexuais com uma meninas pré-púberes. O Alcorão não é como os livros de jurisprudência que mencionam quais são as implicações das coisas, mesmo que sejam proibidas. É verdade que o profeta fez um contrato de casamento com Aisha quando ela tinha seis anos, no entanto, ele não fez sexo com ela até aos nove anos de idade, de acordo com o al-Bukhari.

Ayaan Hisrsi Ali, nos seus estudos e pesquisas, comenta em seu livro “A Virgem na Jaula” que além do casamento infantil, em muitos países islamizados, é praticado a infame incisão do clitóris feminino. Essa tradição, apesar de não ter bases Alcorânicas, revela que a mulher não passa de um objeto aos olhos do islã.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota… É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

http://www.cacp.org.br/o-casamento-infantil-no-islamismo/

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