Desafios JMM – África

 

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A grosso modo, podemos dividir a África em duas metades, a metade do meio para o sul, que é cristã, ou bastante cristianizada, e a parte do meio para o norte que é muçulmana. No entanto, em todas as duas partes nós temos as religiões tradicionais africanas, nas quais as pessoas se mantêm em contato com os espíritos dos antepassados.

Para o africano, tudo tem interferência de espíritos. Não se pode levar a eles um cristianismo que não tenha resposta de oração. É preciso levar um Cristo que de fato os ajude, que de fato interfira em seu dia a dia.

O maior desafio por lá é alcançar a população muçulmana. Os muçulmanos também são bastante ativos como missionários. Vemos isso no radicalismo islâmico presente na Nigéria. Para nós é um desafio maior enviar missionários que possam pregar o Evangelho em um contexto de pressão, em um contexto de disputa por pessoas.

A atuação da JMM na África está focada na plantação de igrejas, apresentação do Evangelho, salvação de vidas para Cristo… Mas também consiste em ajudar nas coisas do dia a dia, nas necessidades práticas. Então nós investimos em escolas, atendimento clínico e apoio em geral.

Em Guiné-Bissau, o número de evangélicos não passa de 1,6% da população, e a língua mais falada não é o português, mas o crioulo. Nossos missionários se concentram na plantação de igrejas e no treinamento de líderes, bem como no trabalho com crianças nas unidades do PEPE (programa socioeducativo) e em várias escolas.

A clínica de Bafatá precisa de médicos voluntários. Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África, apesar de estar coberto de cajueiros que aguardam voluntários para fazerem a colheita. Outra colheita que precisa ser feita é de vidas. Comunidades inteiras aguardam a chegada de evangelistas que lhes anunciem a Palavra e deem crescimento espiritual.

Nos países ao sul do Saara, do Senegal à Somalilândia (Estado não reconhecido oficialmente) há poucos cristãos, mas os governos não são hostis ao Evangelho como no norte. É a região do Sahel, muito seca, quente e muito carente também de ajuda prática para o desenvolvimento. A região é carente de evangelistas empresários e profissionais.

Angola precisa de professores de seminário. O Congo pede que a JMM envie treinadores de líderes; a Libéria pede que instalemos unidades do PEPE. Há lugar para você na obra missionária.

A África clama por ouvir a voz de Deus. Com seus dons e talentos você pode fazê-la ecoar até as mais distantes aldeias. Seja parte desta missão.

Hans Udo Fuchs, coordenador de Missões Mundiais para a África

http://missoesmundiais.com.br

Uma resposta para Desafios JMM – África

  1. Uma Igreja jovem e forte

    Alguns de nós tivemos o privilégio de nas cer em um lar cristão. Para outros não foi assim. Aprendemos dos nossos pais e no seio da igreja os firmes alicerces da nossa fé em Cristo. Podemos dizer como o salmista: “Pois tu és a minha esperança, ó Soberano Senhor, em ti está a minha confiança desde a juventude.” Salmo 71:5.

    Com exceção do Egito, a situação para os nossos irmãos no norte da África é diferente. Essa região é conhecida como “Magreb”, e tem uma igreja muito jovem formada por ex-muçulmanos. A população dos países é cerca de 100% muçulmana. Somente na segunda metade do século passado é que houve o renascimento da comunidade cristã.

    Em países como Tunísia, Líbia, Argélia e Marrocos, o discipulado e a formação de liderança é essencial. Mustafa, um dos líderes tunisianos afirma: “Precisamos deixar algo sólido para reavivar o cristianismo aqui e levar as pessoas ao Senhor”. A irmã marroquina diz: “Meu sonho é ter uma grande igreja onde todos possam compartilhar a alegria do Natal e os outros possam ver quem nós somos”.

    Marco Cruz
    Secretario-geral da Portas Abertas
    Revista Portas Abertas
    Ano 36 – Nº10

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