Como alcançar a verdadeira prosperidade

Eu tenho uma visão muito pessoal de prosperidade: “Ser prospero é não ter falta de nada.” E de fato, isto tem acontecido na minha vida, mesmo durante os longos períodos das minhas enfermidades. Segue em anexo o link, para quem tem algum interesse em ler algo sobre isto. (https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/testemunho-de-conversao/).

TEXTO ÁUREO

“E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1ª Cr 29.12).

VERDADE PRÁTICA

A verdadeira prosperidade dá-nos as condições necessárias para não somente cuidarmos de nossa manutenção, como também investir no Reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1ªCr 29.10-18.

10 – Pelo que Davi louvou ao SENHOR perante os olhos de toda a congregação e disse: Bendito és tu, SENHOR, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.

11 – Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe.

12 – E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo.

13 – Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória.

14 – Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.

15 – Porque somos estranhos diante de ti e peregrinos como todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não há outra esperança.

16 – SENHOR, Deus nosso, toda esta abundância que preparamos, para te edificar uma casa ao teu santo nome, vem da tua mão e é toda tua.

17 – E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.

18 – SENHOR, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva isso para sempre no intento dos pensamentos do coração de teu povo; e encaminha o seu coração para ti.

INTERAÇÃO

Professor, você sabe como alcançar a verdadeira prosperidade? Muitos são os livros de autoajuda que prometem revelar o segredo do sucesso financeiro e da felicidade. Tal “fórmula” deve funcionar somente para os autores! Na verdade não há nenhum segredo. Pois sabemos que Deus é um Pai amoroso e que a verdadeira prosperidade está fundamentada na sua providência e graça. Se quisermos ter uma vida bem-sucedida precisamos aprender a depender de Deus e nos submeter à sua vontade!

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Trabalho: Conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir um determinado fim.

Como alcançar a verdadeira prosperidade? Essa pergunta vem recebendo as mais diversas respostas. Em sua maioria, tais respostas resumem-se a fórmulas mágicas de autoajuda. Todavia, na perspectiva bíblica, a prosperidade está condicionada não ao domínio de técnicas ou fórmulas mirabolantes, mas à prática dos princípios expostos na Palavra de Deus. Nesta lição, veremos alguns desses princípios.

I. CONFIANÇA NA SUFICIÊNCIA DE DEUS

1. Confiando nas promessas de Deus. São muitas as promessas de Deus para o seu povo. As mais significativas não se resumem aos bens materiais, mas ao perdão dos nossos pecados (Hb 8.12), à adoção (2ª Co 6.18), à vida eterna (1ª Jo 2.25) e a um novo céu e a uma nova terra (2ª Pe 3.13). Essas promessas revelam a suficiência de Deus em nos prover o melhor. De fato, como dizem as Escrituras, as promessas divinas são boas e mui preciosas (1ª Rs 8.56; 2ª Pe 1.4). Portanto, qualquer ideia de prosperidade, para ser genuinamente bíblica, necessita levar em conta a nossa dependência da vontade soberana de Deus (Sl 103.1-3; 23.1-6).

2. Confiando na fidelidade de Deus. O fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre todas as necessidades (Fp 4.19). Através de sua Palavra, o Senhor demonstra todo o seu amoroso cuidado para com os seus filhos (Sl 145.9; Mt 6.26), provendo-lhes o necessário para que tenham uma vida digna (Gn 24.48,56). Por conseguinte, o cristão precisa conscientizar-se que Deus jamais abandonará os seus filhos. É o que Davi declara em sua oração: “E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1ª Cr 29.12).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Deus é fiel. Ele prometeu e supre todas as nossas necessidades.

II. DEDICANDO-SE AO TRABALHO

1. A necessidade do trabalho. O trabalho foi instituído por Deus antes mesmo da queda de Adão e Eva (Gn 2.15). Aliás, o trabalho aparece na Bíblia como algo útil, necessário e nobre (1ª Ts 4.11; 2ª Ts 3.8; 1ª Tm 6.2). Escrevendo aos efésios, Paulo aconselha aos novos crentes: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28).

A prosperidade do crente está associada ao trabalho (Dt 8.18) que, no âmbito da Palavra de Deus, tem uma finalidade que transcende o mero acúmulo de bens. O cristão, portanto, deve conscientizar-se de que a bênção do Senhor manifesta-se também por intermédio de nosso labor diário (Dt 15.7,8; Pv 10.22).

2. Os benefícios do trabalho. O trabalho é necessário não somente para suprir nossas necessidades (1ª Ts 2.9; At 20.34) mas também as do nosso próximo (At 20.35). Instituição divina que é, o trabalho oferece-nos também um real significado para a vida (Pv 13.11). A Bíblia destaca o valor daqueles que desempenharam bem o seu trabalho (Gn 29.9; 31.6). O Novo Testamento, por exemplo, realça o exemplo de Dorcas, que é lembrada pelo seu trabalho e generosidade (At 9.36,39).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O trabalho foi instituído por Deus antes mesmo da Queda do homem. Ele é útil e necessário aos seres humanos.

III. USANDO O DINHEIRO CONSCIENTEMENTE

1. Rejeitando o consumismo. Embora o desejo de consumir seja considerado algo normal, há uma diferença gritante entre consumo e consumismo. Se o primeiro tem a ver com o suprimento de nossas necessidades básicas, o segundo manifesta um impulso incontrolável de se ter, ou possuir, as coisas mesmo quando estas não são necessárias. Um trata com o que é indispensável, enquanto o outro diz respeito àquilo que é supérfluo.

Alguém já disse que o crente deve tomar cuidado para não comprar o que não precisa, com o dinheiro que não tem, visando demonstrar o que ele, na realidade, não é. Administrar bem o dinheiro, atribuindo-lhe o seu real valor, faz parte da verdadeira prosperidade (1ª Tm 6.17). A Bíblia destaca, inclusive, o contentar-se com a porção cotidiana proporcionada pelo trabalho digno, honesto e abençoado por Deus (Pv 30.8).

2. Contribuindo para a Obra de Deus. O Reino de Deus, apesar de seu aspecto sobrenatural, necessita de nosso apoio natural para expandir-se até aos confins da terra. Portanto, ainda que não sejamos detentores de grandes posses, seremos considerados prósperos e bem-aventurados se participarmos com nossos haveres do avanço da obra de Deus (Lc 21.1-4; Fp 4.18,19).

3. Contribuição voluntária e regular. A Escritura é clara ao preceituar: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2ª Co 9.7). O texto deixa bem patente que a nossa contribuição para a obra de Deus deve ser feita de forma voluntária, regular e amorosa. Isto significa que temos de ser regulares na entrega dos dízimos e das ofertas. Os dízimos, a propósito, têm de ser trazidos à casa do tesouro, conforme exorta o Senhor por intermédio de Malaquias. Ou seja: devemos dar o dízimo à igreja na qual congregamos, para que sejamos realmente fiéis.

O dízimo é tanto normativo (Ml 3.10) como voluntário (Gn 14.20; 28.22). Por conseguinte, o crente prospera quando põe em prática os princípios bíblicos da contribuição. Você tem investido na obra de Deus?

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Ser próspero é saber utilizar os recursos financeiros com sabedoria, sempre investindo no Reino de Deus.

CONCLUSÃO

A verdadeira prosperidade fundamenta-se, antes de tudo, na providência de Deus. Pois Ele capacita-nos a obter a necessária provisão para a nossa vida. A prosperidade bíblica faz do cristão um autêntico despenseiro dos negócios de Deus. E, como tal, estimula-o a usar de forma adequada aquilo que lhe foi confiado. Há uma ação de Deus em abençoar-nos e uma resposta de nossa parte em reconhecer corretamente os benefícios divinos. Que em tudo o Senhor seja glorificado!

VOCABULÁRIO

Haveres: Relativo a bens materiais.

https://escola-ebd.com.br/licao-11-como-alcancar-a-verdadeira-prosperidade/

As bênçãos que recebemos agora em vida não são as mesmas. Elas são em um mesmo nível, mas em uma maior intensidade, na vida espiritual, com uma percepção e profundidade que o servos fieis de Deus não recebiam no período do Velho Testamento:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;” (Ef 1.3).

Que bênçãos são essas?

– O Batismo com o Espírito Santo: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.”(At 2.33).

– O testemunho do perdão imediato por confessar: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1ª Jo 1.9)

– A consciência intima da bendita reconciliação com Deus: “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.”(Rm 5.10).

– A superlativa, soberana e santa justificação: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.”(Rm 5.1,2).

– A desejável adoção: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.16).

– A árdua e necessária santificação: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”(Hb 12.14).

– A inegociável presença e habitação de Deus produzindo Seu fruto em nós: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.”(Gl 5.22-25).

– E promessa imutável da glorificação: “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Rm 8.30).

Prezado leitor, SE tais bênçãos e promessas não encher o nosso coração de alegria, mui provavelmente, precisamos de conversão genuína!

“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.”(1ª Coríntios 2:14,15).

http://www.cacp.org.br/o-que-e-a-teologia-da-prosperidade/

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