As missões

Sermão Sobre a Urgência do Evangelismo - Este é um Dia de Boas Novas

Este é um Dia de Boas Novas

As missões são iniciativas religiosas destinadas a propagarem os princípios do Cristianismo entre os povos não cristãos. Se baseiam em princípios da teologia cristã em imitação do ministério de Jesus Cristo e em cumprimento do mandamento que deu aos seus apóstolos para pregarem o Evangelho pelo mundo. Mas, além de serem simples ministério da palavra, as missões se estruturam ou inserem em comunidades estáveis e procuram integrar, com maior ou menor sucesso, os princípios cristãos com a realidade de vida dos povos em que se implantam. Dessa forma, ultrapassam a esfera religiosa e assumem uma dimensão social, econômica, educativa, assistencial e, muitas vezes, também artística e cultural.

Missionários pregando na China.

O primeiro grande missionário foi Paulo de Tarso, que contextualizou a doutrina de Cristo para um público greco-romano, permitindo que ela transcendesse suas raízes judaicas. Desde então, seu exemplo foi seguido por um sem-número de outros religiosos ao longo dos séculos, mas, historicamente, muitas missões exerceram um impacto cultural destrutivo sobre os povos evangelizados, suprimindo ou transformando radicalmente suas culturas originais. Justamente por isso, muitas delas encontraram forte resistência, dando origem a revoltas sangrentas onde muitos perderam suas vidas. Dentre as missões historicamente mais importantes, estão as que os católicos fundaram nas Américas, convertendo os povos indígenas em massa e dando origem a uma rica cultura sincrética, onde, no entanto, as tradições indígenas acabaram se perdendo em larga medida.

Modernamente, as missões já não tendem a impor sua visão sobre as culturas nativas, mas, antes, procuram apresentar-lhes os princípios cristãos de forma compreensível para que os indivíduos possam ter uma nova opção e escolher sua crença com maior consciência e engajamento. As atuais missões dirigem boa parte de seus esforços para que se formem lideranças locais que conduzam suas comunidades para um desenvolvimento ao longo de linhas autodeterminadas, autossustentadas e em integração com seus contextos regionais ou nacionais. Com a crescente valorização recente das culturas tradicionais, as missões religiosas, muitas vezes, tem sido objeto de crítica por sua presença invariavelmente introduzir mudanças nas estruturas sociais pré-existentes. Por outro lado, sua ação assistencial e organizadora pode ser útil em regiões afligidas por conflitos militares e/ou fome e pobreza.

https://pt.wikipedia.org/wiki

       Hoje, ao proclamarmos o Evangelho, outra coisa não fazemos senão alimentar os famintos com a Palavra de Deus (Mt 28:18_20; Lc 9:13). Portanto, evangelizemos e façamos missões enquanto há tempo. A fome espiritual nunca foi tão acentuada como nos dias de hoje (Am 8:11,12).

       A um mundo faminto e desesperançado, ofereçamos o que, de fato, pode sustentá-lo: a Palavra de Deus. Soa-nos aos ouvidos, a ordem urgente e irresistível do Mestre: “Dai-lhe vós de comer”. Se temos o Evangelho, porque retardar a evangelização de nosso bairro? Se começarmos a falar de Jesus à nossa vizinha, em breve o nosso país experimentará um grande avivamento. Não nos esqueçamos da Obra Missionária. Regiões, como o Leste da Europa e o Oriente Médio, clamam por nossa intervenção.

       Jesus é o pão da vida. Na simbologia de sua paixão e morte, Ele, qual grão de “trigo” significa exatamente isso: aquilo que se tritura. Mas, ressurreto e glorificado, nosso Amado Senhor está a alimentar-nos com a sua presença. Você já orou hoje? Já leu a Bíblia Sagrada? Então não morra de fome. Faça uma pausa: ore, mesmo em espírito. No instante seguinte, vá aos profetas e apóstolos; medite neles.

Adoração, Santificação e Serviço — Os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico – Livro de Apoio das Lições Bíblicas do 3ºT 2018 Adulto CPAD

Deixe um comentário