Precisamos de Vigilância Espiritual

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O texto da leitura bíblica em classe está inserido no centro de um conjunto de ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. A parábola que vamos estudar é o tema central deste conjunto, ou ciclo, de ensinamentos que se inicia no versículo três do capítulo 24 e se estende até o último versículo do capítulo 25. Jesus está trazendo ensino escatológico para seus discípulos. Ele inicia suas mensagens falando a respeito do princípio das dores, perseguições, falsos profetas, esfriamento do amor, etc. (24.3-14), e segue falando sobre a Grande Tribulação (24.15-28), decide então discorrer sobre sua própria volta e sobre o arrebatamento dos salvos (24.29-31). Neste momento, visando ilustrar a necessidade da vigilância (24.36-44), Ele aborda a necessidade de estarmos preparados para sua vinda. Aprofunda-se então o tema central que é estarmos vigilantes (24.45-51).

INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DOIS SERVOS

       No intuito de demonstrar de que forma devemos nos manter vigilantes, o Senhor Jesus passa a narrar a Parábola dos Servos Bom e Mau. À ambos os servos, o “Senhor” da narrativa confiou a tarefa de cuidar de seus conservos. O bom os alimentava em quantidade e hora correta. O mau os espancava, os desprezava, comia e bebia com ébrios.

       A Vigilância desta Parábola se manifesta como sendo o exercício do princípio da mordomia, como dizendo que o homem vigilante pratica a mordomia daquilo que recebeu do seu Senhor. Vigilante é o Servo Bom e Fiel, que administra aquilo que recebeu do seu Senhor.

       O mesmo princípio é rememorado pelo apóstolo Paulo quando em 1ªCo 4:1,2 preleciona: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel”. Morris destaca que o apóstolo Paulo tinha conhecimento da prática do ofício desempenhado pelo despenseiro, e observa que era requisito essencial que eles fossem fiéis. “Pela natureza do caso, o trabalho não era supervisionado rigorosamente, por isso o primeiro dos fatores essenciais era que o despenseiro fosse digno de confiança”.  A fidelidade no exercício do despenseiro é um princípio bíblico descrito em 1ªPedro 4:10 que diz: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.

       Na análise de 1ªPedro 4:10, Mueller destaca que expressão “servir uns aos outros” é “um chamado a sair de si mesmo e dos seu problemas, e se dedicar aos outros”. “É nessa exteriorização que está o fundamento da ética cristã, como vida de serviço aos outros – enquanto outros – (ou seja, não uma extensão de mim próprio, ou “outros” a quem eu comando ou manipulo, e coloco dentro do meu esquema). O serviço mencionado neste texto “tem um significado abrangente, incluindo todo tipo de serviço que se pode prestar a outros (em palavra e ação)”. 

       A parábola é elaborada sobre o comportamento antitético que pode assumir um servo quando colocado como superior dos serviçais, durante a ausência do senhor. Ele procura realizar, fielmente, a tarefa recebida; ele não é administrador geral da casa, mas apenas um despenseiro. Agora ele tem a oportunidade de demonstrar-se na ação de fiel e sábio. O senhor o premiará, promovendo-o a administrador de todos os seus bens.

       O discurso é escatológico e quer nos advertir da necessidade de se viver na espera vigilante e operosa do retorno do Senhor. O servo bom e fiel é aquele que se mantém ocupado, procurando sempre cumprir fielmente as suas tarefas. Dessa forma, o servo estará sempre preparado para quando o seu Senhor retornar.

       Este servo, agindo de forma antitética, preferiu agir como patrão em casa alheia e entregar-se às orgias contando com a demora do seu senhor. Ele parece pensar que o seu senhor se atrasará. Começa a se divertir e a maltratar seus conservos, companheiros de serviço. Ele revela seu caráter maligno. Enquanto o primeiro servo foi promovido, este é jogado para fora da casa, ou seja, ele terá a sorte reservada para os servos infiéis.

       Um servo será promovido, enquanto o outro será jogado para fora da casa. Ao descrever o castigo reservado para o servo infiel, o Senhor abandonou a linguagem parabólica para falar do destino próprio dos hipócritas: haverá pranto e ranger de dentes. Este termo indica aqueles que dizem, mas não fazem, ostentam uma observância superficial da lei de Deus sem chegar ao seu cumprimento pleno e genuíno, que brota de um coração sincero e dedicado. Eles estão entre o parecer e o ser. O senhor da parábola pede ao servo o cumprimento fiel da tarefa que lhe foi confiada.

       Snodgrass destaca que “esta parábola se concentra na imprevisibilidade desta vinda e no fato do servo ser apanhado de surpresa”. Snodgrass observa também que “a parábola seguinte do livro de Mateus, a das Dez Virgens, de maneira inversa, concentra-se na estultícia daqueles que não se preparam para a demora, assim, nos dois casos, a ênfase recai sobre prontidão e a vigilância, independente do intervalo de tempo ser curto ou longo”.

SUBSÍDIO EXEGÉTICO

       “Jesus conta outra parábola ( que também poderia ser chamada de Parábola do Servo Bom e do Servo Mal) sobre o tema da prontidão (cf. Mt 12:41_46). Nesta descrição, o senhor, voltando de uma visita insperada, encontra o servo administrador satisfazendo ou recusando-se a satisfazer as necessidades dos outros servos. Considerando a crítica que Jesus fez aos líderes judeus  por desconsiderarem  o bem-estar das pessoas, este servo opressivo e esbanjador serve de comentário sobre as ações dos governantes rejeitados (Mt 23:1_4, 23,24).

        “O castigo do servo mau é severo. É igual a dos ‘hipócritas'(Mt 24:51; […]; cf. também Mt 15:7; 22:18; 23:13_15,29). Jesus deixa claro que este não é mero castigo terreno, mas de julgamento eterno (quanto ao choro e ranger de dentes, veja também, Mt 8:12; 13:42,50; 22:13; 25:30)”.

UM CHAMADO À VIGILÂNCIA

O ensino sobre a vigilância é recorrente no ministério de Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). Carson destaca nesta passagem que “Jesus retoma até seus discípulos – ou seja, os três mais íntimos – e encontra-se adormecidos (Lc 22:45 acrescenta: ‘dominados pela tristeza”). Carson destaca também que “a pergunta de Jesus é dirigida a Pedro, mas está no plural e, portanto, inclui eles todos. ‘Vigiem e orem’ pode sugerir dois componentes: vigilância espiritual e intercessão”.

       O quadro abaixo apresenta alguns textos bíblicos que alertam para a vigilância espiritual.

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       Na passagem de 1ªPe 5:8, Mueller destaca que ‘vigilantes’ “indica a atitude de esperar de olhos abertos, acompanhando o que se passa e sempre perscrutando o horizonte na expectativa da chegada do Senhor”. A oração é o outro elemento que acompanha a vigilância, conforme Mc 13:33. Sobre a oração, no contexto dessa passagem, Ryle destaca que “precisamos manter o hábito regular da comunhão e do companheirismo com Deus, não permitindo que qualquer coisa estranha venha interpor-se entre nós e o nosso Pai celeste; antes, cumpre-nos conversar com Ele diariamente, de tal maneira que estejamos para vê-lo face a face, a qualquer momento”.

       A finalidade da vigilância espiritual consiste na atenção que se deve ter diante das diversas circunstâncias que tentam nos desviar de Cristo, assim firmes nesta posição, conseguimos detectar os perigos à nossa volta e combatê-los. Champlin destaca que “no Novo Testamento, são patentes as mesmas noções de ‘vigilância’ que se encontram no Antigo Testamento, mormente no que concerne à dedicação da comunidade cristã à causa do Senhor e à vigilância no tocante à parousia, ou segunda vinda de Cristo”.

       Momentos após proferir esta parábola (já no capítulo 26), Jesus estava sentindo a pior de todas as tentações que se pode sentir na vida terrena. Cristo não desejava passar por tal tentação, que não é meramente uma prova, no sentido primário da palavra. Portanto, ele adverte: “vigiai e orai”. A expressão grega para “vigiai” (gregoreîte) está no imperativo. Isto significa que é uma ordem. Jesus nos manda estar acordados, alertas, vigilantes, circunspectos (Mc 14:34,37, 38; Mt 25:13). Precisamos estar completamente alertas!

      A necessidade de vigilância é clara: ninguém sabe quando Cristo virá. O versículo 43 explica isso de maneira breve, mas cristalina. Se o pai de família soubesse quando o ladrão viria,  vigiaria e estaria à sua espera. Nós não sabemos quando Jesus haverá de vir e, por isso, devemos estar sempre preparados (v.44). Estar preparados a qualquer momento para a volta de Cristo, consiste na responsabilidade básica de cada discípulo autêntico. Parafraseando, certa vez perguntaram a John Wesley o que ele gostaria de estar fazendo quando Cristo voltasse, ao que ele respondeu: o que sempre estou fazendo.

       Em 1ªTs 5:2,6 a Bíblia diz: “porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão da noite. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios”. Em 1ªTs 5:2, a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal destaca que “somos informados que ninguém sabe o dia nem a hora e que até os crentes serão surpreendidos, o Senhor retornará de repente e inesperadamente, por isso devemos estar prontos a toda hora”. O quadro abaixo apresenta alguns pensamentos sobre a vigilância espiritual.

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SUBSÍDIO DEVOCIONAL

      “A  respeito daqueles que estão na igreja mas que são infiéis ao Senhor, é impossível estarem vigilantes e preparados para a volta inesperada de Cristo, se os tais não creem que Ele pode vir agora.

  1. Qualquer crente professo que vive em pecado, julgando que Jesus tardará a vir, tornar-se-á como o servo mau  da parábola. Ele não percebe o risco da volta do senhor pegá-lo de surpresa ([…]).
  2. É significativo Jesus associar a infidelidade e a hipocrisia à crença e ao desejo que Ele demore a voltar”.

A VIGILÂNCIA EM RELAÇÃO À DOUTRINA

       A vigilância é o ato ou efeito de vigiar, o estado de quem permanece alerta, de quem procede com precaução nas as áreas da vida, principalmente na vida espiritual. O verbo gregoréo se aplica ainda a outros aspectos da vida cristã, como caminhar em comunhão com Deus (Cl 4:2) para se proteger do diabo (1ªPe 5:8) e para desenvolver uma vida de santidade (Ap 3:2,30). Das 22 vezes em que gregoréo aparece no Novo Testamento, a maioria se aplica a vigilância no tocante à vinda de Cristo, mas seu uso também ocorre no sentido de vigilância doutrinária (At 20:32; 1ªTs 5:10). O Senhor Jesus advertiu seus discípulos sobre o “fermento dos fariseus e saduceus” (Mt 16:6, 11; Mc 8:15; Lc 12:1). Jesus estava usando uma metáfora para designar a doutrina dos fariseus: “Então, compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus” (Mt 16:12). O apóstolo Paulo exorta Timóteo a cuidar de si mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas” (1ªTm 4:16). Esse ensino é para todos os cristãos e em todos os lugares.

       O enfoque da vigilância aqui, é apresentado como um recurso para que haja equilíbrio. Significa rejeitar especulações, crendices e invenções dos expoentes da falsa batalha espiritual sem comprometer a doutrina pentecostal nem levar os irmãos ao ceticismo. Devemos tomar muito cuidado, pois a Palavra de Deus nos exorta: “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem” (1ªTs 5:19_21). É um assunto que deve ser tratado com seriedade. Essa vigilância deve ser acompanhada de oração.

VIVENDO COM DISCERNIMENTO

Mateus 24:49 nos alerta para a vida de alguém que começou a se conduzir de maneira dissoluta. O servo infiel começou a espancar e a comer, e a beber com os bêbados. Isto nos faz lembrar de um momento anterior no mesmo sermão, onde Jesus fala sobre os dias de Noé: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e devam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca” (Mt 24:38). As pessoas viviam sem compromisso com Deus e foram pegas de surpresa. A vida dissoluta conduzirá as pessoas à um lugar onde haverá choro e ranger de dentes.

       No comentário de Mateus 24:38 a Bíblia de Estudos Conselheira – Novo Testamento, destaca que “para os que não são seguidores de Jesus, porém, a vida seguirá ‘normalmente’ – tal como foi como o dilúvio de Noé – até a hora do fim, em que será tarde demais para se arrepender e crer em Jesus”. Neste comentário também destaca-se que “o arrebatamento – a retirada da terra dos salvos – será uma surpresa para toda a sociedade, mas não deve ser assim para os servos de Cristo: estes continuam sua vida de trabalho, mas podem ficar atentos e preparados, pois estão certos de que alguma hora Jesus voltará”.

       O povo de Deus é exortado desde os tempos de Moisés a uma vida de santidade: “Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo; e não contaminareis a vossa alma por nenhum réptil que se arrasta sobre a terra. Porque eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Lv 11:44, 45).

      Para o povo da nova aliança, a vida de santidade também é requerida: deveria: “porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” ( 1ªPe 1:16).  Precisamos viver uma vida com discernimento. Saber separar aquilo que convém fazer aos santos filhos de Deus. Hoje, mais do que em todas as gerações de cristãos, precisamos lembrar da realidade de que devemos: “Seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).

       Henry destaca que a “paz e a santidade estão associadas; não pode haver verdadeira paz sem santidade”. Este autor destaca também  que “pode haver prudência e consideração discreta, e uma demonstração de amizade e de boa vontade para com todos; mas essa verdadeira índole  pacífica cristã nunca está separada da santidade, por isso não devemos, sob o pretexto de viver pacificamente com todos os homens, deixar os caminhos da santidade, mas cultivar a paz de forma santa”.

       Na parábola que Jesus nos conta, precisamos seguir o exemplo do servo fiel e prudente. Este é aquele que administra os bens de seu Senhor conforme a vontade do Pai. A expressão “servo” (doulos), aqui trata-se de um ministro dedicado, alguém que sente obrigado a servir ao seu Senhor. A Bíblia nos chama de despenseiros de Deus. Como vimos acima, em 1ª Co 4:1,2 convém que os homens nos considere como ministros, servos, despenseiros, administradores daquilo que Cristo coloca sob nossa responsabilidade. Mas que isso, requer de nós que sejamos bons e fiéis administradores.

       Existem pessoas que estão se conduzindo de modo dissoluto e fazendo mau uso dos bens que o Senhor deixou em suas mãos. São maus servos. Correm o risco de serem pegos de surpresa e serem lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.

       Por outro lado, o vigilante esta preparado para a vinda de Jesus, como bom ministro e despenseiro, como mordomo de Cristo. O vigilante nunca deixa faltar o óleo da luz e da unção. O vigilante guarda o que tem exercitando seus talentos. Ele administra com fidelidade os bens de seu Senhor. Um dia ele será promovido das mansões celestiais.

       O Novo Testamento compara a vinda de Jesus com o advento da chegada surpresa de um ladrão em 1ª Ts 5:2, 2ªPe 3:10 e em Mt 24:43, Lc 12:39, Ap 3:3 dizem que a hora de sua vinda será semelhante a de um ladrão. Em Ap 16:15, Ele afirmou que virá como um “ladrão”. Estes textos destacam a vinda de Cristo de forma inesperada, por isso a necessidade da constante vigilância. espiritual. 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

       “Nos tempos antigos era um costume comum que os senhores deixassem um servo encarregados de todos os assuntos da família. O servo descrito como fiel e prudente, corresponde aos discípulos, aos quais foi atribuída por Jesus uma responsabilidade sem precedentes. Isto também descreve aqueles que são indicados para posições de liderança na igreja, que deverão estar desempenhando fielmente sua obrigações quando Jesus (o Senhor) chegar. Estes servos receberão grandes recompensas.

       “Alguns servos, entretanto, podem decidir aproveitar-se da sua posição de liderança, maltratando os outros e entregando-se ao prazer. O servo pode ter pensado que o seu Senhor estaria fora durante um longo período, mas certo dia, virá o Senhor num dia em que o não espera e à hora que ele não sabe. Este será um evento repentino e sem aviso prévio, e o mau servo será surpreendido ‘ no ato’. O julgamento do Senhor contra o seu mal servo será extremamente severo. Ainda pior do que esse horrível castigo será o destino eterno do servo. Ele será designado a um lugar onde haverá pranto e ranger de dentes (referência ao inferno). O julgamento futuro de Deus é tão certo quanto à volta de Jesus à terra.”  

CONCLUSÃO

       Há pessoas que estão se conduzindo de modo dissoluto e fazendo mau uso dos bens que o Senhor deixou em suas mãos. São maus servos. Correm o risco de serem pegos de surpresa e acabarem lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. Por outro lado, o servo vigilante está preparado para a vinda de Jesus, pois como bom ministro e despenseiro sabe que é seu dever anunciar a vinda de Cristo. O vigilante guarda o que tem, exercitando seus talentos. Ele administra com fidelidade os bens de seu Senhor, sabendo que um dia será promovido às mansões celestiais.

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https://bereanos-na-ebd.blogspot.com/2018/12/licao-10-precisamos-de-vigilancia.html

As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante – Livro de Apoio e Revista das Lições Bíblicas do 4ºT 2018 Adulto  CPAD

Batalha Espiritual – O povo de Deus e a Guerra Contra as Potestades do Mal  – Livro de Apoio das Lições Bíblicas do 1ºT 2019 Adulto CPAD.

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