Sofrendo pelo nome de Cristo: perseguição no mundo contemporâneo

Resolvi inserir esta música, não apenas pela melodia em si, mas também pelo significado da mesma. Eu, particularmente, habito em uma nação laica. Pelo menos, que eu saiba, não existe algum tipo de perseguição intensa, grande ou moderada em qualquer lugar desta nação brasileira, mas mesmo assim, nós, como cristãos, não podemos e nem devemos ficar muito a vontade com tudo isto.

Porque afirmo isto?

Porque nós ainda estamos no mundo e nós, apesar de sermos cristãos, ainda somos pecadores (Rm 3:10). 

Veja bem, nós somos pecadores. Não vivemos na pratica do pecado, mas ainda assim, somos pecadores.

O cristão pode não pecar, porque nós que somos lavados e remidos pelo precioso sangue carmesim do Senhor Jesus, somos habitação de Deus. 

Então, o que devemos fazer? Se nós somos o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5:13_15), precisamos viver uma vida reta, diante das pessoas que estão no mundo, não nos deixando “influenciar” com as práticas corriqueiras das mesmas(1ªCo 6:12). De fato, todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas edificam. Então, é necessário lembrarmos diariamente que há uma luta da carne com o Espírito (Gl 5:16_18) e devemos andar no Espírito, ou seja, viver uma vida consagrada diante das pessoas. Ser um bom pai, uma boa mãe, um bom filho(a), esposo (a), um trabalhador ou servo cumpridor de suas responsabilidades cotidianas, etc.

Porque se o sal se tornar insípido (impuro) para nada presta a não ser pisado pelos homens (“Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mt 5:13c)).

Porém, caso haja algum tipo de situação ou circunstância qualquer associada a nossa saúde, por exemplo, ou perseguição velada, por causa da nossa fé ou retidão, não nos resta outra alternativa do que adorar a Deus ( “Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou.
E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor.
Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”Jó 1:20-22.), como esta música e cantora Eyshila, descreve acima.

Espero, sinceramente, que você entenda o que escrevi, aplique em sua vida e adore a Deus, apesar das circunstâncias adversas que surgem ou podem surgir.

Uma realidade chocante, porém pouco divulgada no mundo ocidental, é o grande aumento da intolerância religiosa contra cristãos em muitas regiões do mundo. A experiência da perseguição não é novidade na história do cristianismo: o próprio Jesus foi objeto de ódio religioso e os seus seguidores desde o início sofreram ataques verbais e físicos dos seus adversários. Os três primeiros séculos da igreja ficaram conhecidos como “a era dos mártires”. Após a ascensão do imperador Constantino, a igreja experimentou maior segurança. Todavia, dentro de pouco tempo surgiu um novo e terrível fenômeno: a intolerância de cristãos contra cristãos. No fim do período antigo e na Idade Média, grupos como donatistas, priscilianos, monofisitas, cátaros, valdenses e hussitas sofreram repressão por sua condição de hereges. Durante a Reforma Protestante não foi diferente. Muitos adeptos do novo movimento experimentaram confisco de bens, exílio, tortura e execuções cruéis em diferentes partes da Europa. Após o advento do Iluminismo, surgiu uma atmosfera mais tolerante. Todavia, a partir do século 19, quando um intenso esforço missionário levou a fé cristã a todos os recantos do mundo, foram lançadas as sementes para novas e violentas manifestações de agressividade anticristã. No século 20, os fenômenos combinados do colonialismo, da pobreza e do fanatismo produziram em muitos países do terceiro mundo uma fortíssima hostilidade contra suas populações cristãs. E esse fenômeno só tem crescido nos dias atuais. A Missão Portas Abertas, uma organização que objetiva servir os cristãos perseguidos, promove todos os anos, logo depois de Pentecostes, o “domingo da igreja perseguida”. Com base em levantamentos cuidadosos, essa missão calcula que entre 80 e 120 milhões de cristãos são objeto de intolerância. Portas Abertas mantém uma lista atualizada dos cinquenta países mais hostis ao cristianismo. A lista é encabeçada pela Coreia do Norte, o Irã e a Arábia Saudita. Outros países, embora não estejam entre os primeiros, nos últimos anos foram palco de alguns dos casos mais deploráveis de intolerância e perseguição aberta. Tais casos são descritos brevemente a seguir, como exemplos do que tem ocorrido em pleno século 21.

Coreia do Norte

REPÚBLICA POPULAR DEMOCRÁTICA DA COREIA

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A Coreia do Norte lidera a Lista Mundial da Perseguição desde 2002. No país, direitos à liberdade de pensamento, religião, expressão e informação não são respeitados, e não há mudança para a igreja há anos: cristãos enfrentam níveis de pressão extremos em todas as áreas da vida, combinados com alto grau de violência. O repentino aumento de atividades diplomáticas, que começaram com a participação nos Jogos de Inverno na Coreia do Sul em fevereiro de 2018, não mudou nada para os cristãos. Pelo contrário, os relatos de revistas para identificar e extirpar cidadãos com pensamentos divergentes aumentaram.

Quanto à avaliação e classificação da Lista Mundial da Perseguição, o país continua com a mesma pontuação que em 2018: 94 pontos. A pressão média sobre os cristãos permanece em um nível extremo em todas as esferas da vida. Apesar de todas as atividades diplomáticas no período de apuração da Lista (1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018), cada esfera da vida obteve a mais alta pontuação de 16,7 pontos. As reuniões com líderes de Estado internacionais não trouxeram nenhum benefício aos cristãos no país.

“Jesus está vivo e as boas novas de sua morte, ressurreição, perdão de pecados e esperança que temos nele são passadas de um coração a outro, mesmo na Coreia do Norte.” 

JOHN CHOI, CRISTÃO NORTE-COREANO REFUGIADO

Esse padrão de pontuação máxima em todas as esferas da vida reflete a realidade de um Estado em que a paranoia ditatorial é evidente em cada segmento da sociedade. Provavelmente, não há outro país no mundo em que o termo “paranoia” se encaixe melhor; isso afeta tudo na Coreia do Norte.

A violência teve um aumento de três pontos, permanecendo em um nível muito alto. Se alguém é descoberto como cristão, será preso, interrogado e levado a campos de trabalhos forçados. Mortes também foram relatadas.

Na nação mais fechada do mundo, o cristianismo é visto como ocidental e hostil e se espera que os cidadãos adorem somente a família Kim, que governa o país desde sua fundação, em 1948. Por esse motivo, cristãos escondem a fé até mesmo da própria família temendo ser presos e enviados para campos de trabalhos forçados. O exercício da fé cristã em comunidade também é afetado, já que igrejas não podem existir, e reunir-se com outros cristãos é uma atividade perigosa, bem como ler a Bíblia ou expressar a fé cristã de qualquer maneira.

Apesar da dificuldade em confirmar o número de cristãos em um ambiente altamente restritivo, a Portas Abertas estima haver cerca de 300 mil cristãos. Quaisquer que sejam os números, as estatísticas mostram que a igreja secreta e doméstica está crescendo de forma lenta, mas firme.

O assassinato do meio-irmão de Kim Jong-un, Kim Jong-nam, em Kuala Lumpur, em fevereiro de 2017, mostrou a truculência do regime, quando se vê ameaçado. A morte de Otto Warmbier, estudante norte-americano, após 14 meses em um campo de trabalhos forçados também destacou a terrível situação vivida no país. Há um ditado norte-coreano que ilustra bem a mentalidade da sociedade: “Onde quer que estejam duas ou três pessoas reunidas, uma é espiã”.

Quando se trata de proteger sua ideologia, a Coreia do Norte não se preocupa com sua reputação internacional nem com queda diplomática ou econômica – como com a Malásia (após o assassinato do meio irmão), que era uma das poucas nações com, relativamente, boas relações com o país. O caso Warmbier também chocou o mundo ao mostrar quão terrível a situação nos campos de trabalhos forçados da Coreia do Norte pode ser – publicidade que o país tenta evitar a todo custo. No entanto, mesmo esses eventos recentes não mudaram a política interna nem a resposta da comunidade internacional. Pelo contrário, uma ousada Coreia do Norte está determinada a exigir seu lugar no mundo e continua a colocar diferentes países uns contra os outros. Os cristãos continuarão se escondendo, tentando sobreviver, assim como têm feito nas últimas décadas.

O FERIADO DE 9 DE SETEMBRO

Em 9 de setembro de 1948, Kim Il-sung proclamou a República Popular Democrática da Coreia e tornou-se o primeiro líder da nação, que conquistou sua independência do Japão. Em 2018, a Coreia do Norte celebrou seu 70º aniversário, que foi comemorado com a retomada dos Jogos em Massa na capital Pyongyang – evento que reúne cerca de 100 mil participantes em acrobacias sincronizadas. Os jogos utilizaram tecnologia de ponta, incluindo uma grande formação de drones que soletravam palavras no céu, bem como projetores grandes que eram usados para mostrar cenas da reunião de Kim em abril com o presidente sul-coreano Moon Jae-in.

As comemorações dos 70 anos foram cuidadosamente criadas para destacar a campanha diplomática do presidente Kim Jong-un e seus planos de desenvolvimento econômico. “Acho que nosso país deve se reunificar em breve e sair para o mundo. Acredito que nós cantamos (sobre a) esperança das pessoas, que está exercendo um forte poder na tecnologia científica e no estado nuclear mais uma vez, para que possamos ser o país mais poderoso do mundo”, disse a participante Kim Kyong Hee, falando à agência de notícias Reuters em uma conversa monitorada pelos funcionários do governo norte-coreano, que escoltam a mídia em todos os momentos.

Segundo o cristão norte-coreano refugiado, John Choi, a maioria da população não participa dessas caríssimas celebrações na capital, que são para poucos. Para a maioria, o dia é comemorado como um feriado nacional, o que é muito bem-vindo na semana de trabalho, que tem dez dias em média. Durante os chamados “períodos de mobilização”, eles trabalham sem interrupção para folga. “Eu lembro do meu tempo na Coreia do Norte que sempre no ‘Dia da Fundação da República Popular Democrática da Coreia’ eu ia com meus pais visitar a família para passar tempo juntos e comer um lanche. Esse era meu feriado de 9 de setembro”, diz John Choi.

70 ANOS DE RESILIÊNCIA

A pergunta que fica é: o que aconteceu antes de 9 de setembro 1948? Onde e como estava a igreja em meio a tudo isso?

O fundador do regime, Kim II-sung, falecido em 1994, foi criado por seus avós, que eram diáconos na igreja. Os pais dele também eram cristãos comprometidos. O pai, Kim Hyong-jik, não simpatizava com o comunismo porque os comunistas não aceitavam o amor e os direitos iguais do cristianismo. A igreja protestante Chilgol em Pyongyang é dedicada à sua mãe, Kang Pan-sok, cujo nome significa pedra. O nome dela vem do apóstolo Pedro, que foi nomeado Cefas (pedra) por Jesus. Hoje, essa igreja é uma das quatro igrejas que funcionam somente como uma exposição na capital, que conta ainda com outra igreja protestante, uma católica e uma ortodoxa russa.

Podemos tomar por certo que Kim Il-sung ia à igreja com sua família. Como é que tendo sido criado em um ambiente cristão, ele pôde cometer tantos atos contra os direitos humanos e até mesmo perseguir a igreja de Cristo? Um dos fatores que talvez explique isso seja o fato de que um de seus primeiros e mais fortes oponentes tenham sido os cristãos. Houve vários confrontos entre grupos prós e anticomunistas, sendo que os cristãos lideravam a maioria das atividades anticomunistas na época. No final, Kim Il-sung ganhou a batalha e muitos líderes cristãos foram presos e outros executados mesmo antes de 1948.

A partir de então, os cristãos da Coreia do Norte tinham três opções: se tornar comunista e abandonar a fé cristã, se tornar um mártir ou fugir para a Coreia do Sul. Cerca de 1,5 milhão de norte-coreanos fugiram em segurança para a Coreia do Sul entre 1946 e 1953, entre os quais havia muitos cristãos. Mesmo assim, nem Kim Il-sung nem seus sucessores obtiveram êxito na tentativa de varrer o cristianismo da Coreia do Norte. Para os cristãos, comemorar os 70 anos da Coreia do Norte é comemorar a resiliência da igreja de Deus e agradecer a ele por seus olhos estarem sempre sobre essa nação.

  • Tipo de Perseguição: Paranoia ditatorial; opressão comunista e pós-comunista
  • Capital: Pyongyang
  • Região: Nordeste Asiático
  • Líder: Kim Jong-un
  • Governo: Ditadura comunista
  • Religião: Maioria ateísta ou sem religião; budismo e confucionismo
  • Idioma: Coreano

POPULAÇÃO
25.6 MILHÕES

POPULAÇÃO CRISTÃ
300.0 MIL

República islâmica do Irã

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O Irã permaneceu com 85 pontos na Lista Mundial da Perseguição 2019, indicando uma pressão extrema aos cristãos. O país ficou em 9º lugar e nenhuma mudança significativa ocorreu durante o período de análise, comparado ao ano anterior. Nesse mesmo período (de 1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018), a maior parte da violência contra cristãos veio do governo e houve pelo menos 67 prisões. Muitos cristãos, principalmente os convertidos, foram acusados e sentenciados a longos períodos de prisão. Outros ainda esperam julgamento. As famílias também enfrentaram humilhação pública. Diversas igrejas domésticas foram fechadas e muitas não estão mais funcionando.

Na República Islâmica do Irã, líderes atuais veem a expansão da influência do islamismo xiita no Oriente Médio como meio de continuar a revolução. Logo, o cristianismo é considerado uma influência ocidental e uma ameaça à identidade islâmica da República.

“Eu sou grato por poder servir a Deus no Irã. Apesar de todos os problemas e dificuldades, a misericórdia e graça de Deus estão sempre conosco.”
LÍDER ANÔNIMO DE UMA IGREJA DO IRÃ
 

A situação geral de perseguição no Irã é causada por um governo islâmico estrito, que tem o objetivo de erradicar ou restringir qualquer influência – incluindo o cristianismo – que possa ameaçar sua posição de poder. Cristãos ex-muçulmanos são os que vivenciam maior perseguição. Além dos cristãos, outras minorias religiosas como judeus, bahá’ís e zoroastrianos, bem como muçulmanos dervixes e sunitas também são perseguidas.

Devido à pressão do governo, quase todas as igrejas que fizeram cultos na língua persa foram fechadas nos últimos cinco anos e seus líderes foram presos. O alto nível de violência é expresso no aumento do número de cristãos presos no país.
 

Índia

A Índia está em 26º lugar no ranking dos países com maior intolerância contra cristãos. É o segundo país mais populoso da terra, com 1,2 bilhão de habitantes, e apresenta grande diversidade de culturas, idiomas e religiões. Destas, as principais são o hinduísmo (80,5% da população), o islamismo (13,4%), o cristianismo (2,3%) e o siquismo (1,9%). Os cristãos se dividem em católicos, protestantes e independentes (pentecostais e outros). Ironicamente, trata-se de uma nação democrática em que existe liberdade de culto e de propaganda. Todavia, alguns estados possuem leis anti-conversão e são omissos em reprimir manifestações de intolerância. Grande parte da perseguição é promovida por alas radicais de hindus e muçulmanos. Em dezembro de 2007, irrompeu uma terrível onda de violência no estado de Orissa, na costa leste da Índia. Oito meses depois, o assassinato de um líder hindu e a falsa acusação de que o delito teria sido cometido por cristãos levaram a um massacre sem precedentes. Muitos cristãos de Orissa e estados vizinhos foram alvo de incêndio criminoso, assalto, agressão física e até assassinato. Dezoito mil ficaram feridos e 50 mil fugiram de suas casas, abrigando-se em campos de refugiados do governo. Dezenas de cristãos foram mortos, tendo sido destruídas cerca de 4.500 casas e 150 templos. O governo foi omisso em prender os criminosos. Muitos cristãos temem voltar para suas vilas e serem forçados a se converter ao hinduísmo. Há refugiados que não têm para onde voltar, pois suas antigas propriedades foram tomadas.

Sudão

A situação desse país é muito diferente, porque nele o governo é diretamente responsável pelo que acontece com os cristãos. Localizado no nordeste da África, o Sudão é o maior país do continente. Seu território se divide em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte, onde predomina o islã (70% da população), e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul, na qual são maioria cristãos e animistas. Desde 1983, o país vive uma guerra civil cujo estopim foi a introdução da “sharia” (lei islâmica) em âmbito nacional. Isso desagradou a população do sul, que se revoltou contra o norte e procura a separação. O governo, localizado em Cartum, no norte, e liderado pelo presidente Umar Hassan Ahmad al-Bashir, não aceita a separação, visto que as riquezas naturais do país, como o petróleo, se encontram na parte sul. O conflito entre as duas regiões já causou a morte de 1,5 milhão de pessoas.

Os cristãos somam cerca de 8 milhões (20% da população do Sudão), dos quais 5,5 milhões vivem no sul. Além de muito pobres, eles sofrem com as lutas entre os militares e os rebeldes. Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Apesar dos esforços das Nações Unidas, pouca ajuda chega aos refugiados famintos, pois o governo retém as remessas humanitárias como retaliação pelos ataques das forças rebeldes. Além disso, um movimento rebelde de Uganda também tem atacado vilas no sul do Sudão. Nessa situação caótica, os cristãos sofrem deslocamentos forçados, fome, destruição de casas e outras dificuldades. Espera-se para este ano ou o próximo um referendo sobre a independência da região, o que poderá aliviar a situação da população cristã.

Indonésia

Com 237 milhões de habitantes, esse imenso arquipélago do sudeste asiático abriga a maior população islâmica do mundo. Os muçulmanos somam 78% da população e os cristãos, 17%. A Constituição reconhece a liberdade religiosa e o governo geralmente a respeita. No entanto, a maioria islâmica exerce forte pressão para que sejam restringidas as atividades das igrejas. Além disso, os radicais muçulmanos incitam a violência contra os cristãos e pressionam para que a lei islâmica seja implementada no país. As pessoas de minorias religiosas, como os cristãos, sofrem forte discriminação, especialmente os convertidos vindos do islamismo.

A Indonésia tem uma longa tradição de violência religiosa entre muçulmanos e cristãos. Entre 1999 e 2002, as regiões de Ambon e Poso se transformaram em campos de batalha que deixaram mais de mil mortos e deslocaram milhares de pessoas. Mais de duzentas igrejas foram incendiadas e destruídas. Em 2005, num caso especialmente trágico, três meninas cristãs foram decapitadas e uma quarta gravemente ferida por um bando de extremistas, ao saírem de uma escola cristã em Poso. Nos últimos anos os cristãos têm sofrido mais pressão à medida que cresce a influência islâmica no país. Pastores têm sido assassinados e templos incendiados, enquanto as autoridades se veem impotentes para coibir a violência, principalmente em regiões afastadas.

Conclusão

As perseguições contra o cristianismo no passado empalidecem diante das ocorrências da atualidade. Nunca houve tanta repressão, destruição e vítimas como nos dias atuais. E o mais chocante de tudo é a insensibilidade e indiferença da mídia e dos governos ocidentais em relação ao problema. O temor de ferir susceptibilidades, o pragmatismo político e econômico e a diplomacia contaminada por influências ideológicas fazem com que vozes influentes se calem diante das violações dos direitos humanos dos cristãos em tantos países. No meio de tantas provações, a igreja persevera nesses lugares e as histórias de sofrimento, fé e superação servem de inspiração e alerta para muitos crentes de outras terras.

• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e “Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil”.
asdm@mackenzie.com.br

  • No final de 2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) apresentou um relatório final sobre violações de direitos humanos praticadas entre 1946 e 1988. Há um capítulo específico sobre crimes cometidos contra religiosos, inclusive protestantes. Os relatos são ultrajantes. Não há números gerais sobre a perseguição a protestantes – já que muitos preferiram manter anonimato -, mas há diversos depoimentos. Metodistas, batistas, presbiterianos e outros integrantes da Confederação Evangélica do Brasil foram presos e torturados. Preparei um resumo deste material que esta anexado abaixo.

Violações de direitos humanos nas igrejas cristãs

  • Paul Marshall, do Institute of Christian Studies, em Toronto, escreve em Their Blood Cries out sobre a “tragédia mundial de cristãos modernos que estão morrendo por sua fé”. Ele calcula que no mundo 200 milhões de cristãos vivem sob repressão governamental e com temor diário da polícia secreta. Em mais de sessenta países, cristãos são assediados, abusados, presos, torturados e executados simplesmente por sua fé. Porém, apesar da perseguição, o cristianismo está crescendo rapidamente no mundo.
  • Discípulo Radical – John Stott

LISTA MUNDIAL DA PERSEGUIÇÃO 2019

 PERSEGUIÇÃO 

A Classificação da Perseguição Religiosa lista 50 países de acordo com o grau de perseguição enfrentada pelos habitantes cristãos. Ela é atualizada anualmente com base em pesquisas da Portas Abertas, que consideram os acontecimentos e o ambiente religioso do país ao longo do ano anterior.

Um questionário cobrindo esses aspectos determina a posição do país na Classificação. Atualmente, mais de 100 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé em Jesus, em mais de 60 nações. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo.

Assim, de acordo com a pontuação nessa pesquisa, a Perseguição Religiosa é dividida em:

Extrema: quando as leis do país são regidas de forma a tirar toda a liberdade do cristão, levando-o à prisão, tortura e morte.
Severa: as leis do país podem não ser específicas quanto ao culto aberto e à religião, mas há perseguição tanto do governo, quanto da família, sociedade e grupo ao qual o cristão pertence. A violência também está presente nesse caso, mas de maneira mais esporádica e pontual.
Alta: apesar da legislação do país permitir a prática de outras religiões, que não a oficial, grupos religiosos minoritários enfrentam a perseguição, através de violência, abusos de autoridade, ofensas e até prisões.

O ano de 2015 ficará marcado como o Ano do Medo devido à perseguição religiosa. O Estado Islâmico (EI) e grupos filiados tomaram fronteiras de países, com ainda mais força e violência, como Líbia, Quênia, Egito. Tais ações culminaram em massacres aleatórios em Paris e em San Bernardino.

Os governos estão mais preocupados do que nunca sobre os efeitos do extremismo islâmico que mais uma vez é, de longe, o principal fator de perseguição na Classificação de 2016 (35 dos 50 países têm o islamismo radical como a principal fonte de perseguição).

A situação dos refugiados das guerras que ocorrem no Iraque, Síria e em países da África, como Somália, Quênia e Nigéria, é crítica e tem apavorado continentes do Ocidente. Segundo a Portas Abertas, em 2015 a perseguição aos cristãos piorou em todos os continentes.

https://www.portasabertas.org.br/

http://www.ultimato.com.br/conteudo/mais-de-200-milhoes-de-cristaos-sao-perseguidos-no-mundo-portas-abertas-lista-os-paises-mais-hostis

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15 respostas para Sofrendo pelo nome de Cristo: perseguição no mundo contemporâneo

  1. Lista Mundial de Perseguição de 2019: a fé cristã ameaçada

    Por Marcelo Santos

    A Missão Portas Abertas divulgou, na última quarta (16), a Lista Mundial de Perseguição 2019. Trata-se do mais acurado levantamento sobre dados de violências vividos por cristão, ao redor do mundo, realizado desde 1993. Os dados da última lista compreenderam o período de 1 de novembro de 2017 até 31 de outubro de 2018 e identificam e pontuam a violência em por cinco áreas (chamadas de esferas): Vida privada, família, comunidade, nação e igreja.

    Numa cerimônia ocorrida na sede da instituição em São Paulo (SP), o secretário geral de Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, comentou sobre as mudanças no ranking de 50 países deste ano e as principais razões para a perseguição religiosa aos cristãos. A lista traz, nas cinco primeiras colocações, Coréia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia e Paquistão. “Tivemos a chegada da Rússia na lista que, pela primeira vez desde 2011, aparece na lista dos 50 países”. A presença da nação como uma das que mais perseguem cristãos se deve, em especial, a expulsão dos Testemunhas de Jeová em 2017, grupo religioso muito ativo, com 395 congregações. O confisco dos templos e propriedades e a proibição das atividades no país sinalizam que há uma chance de que cristãos não pertencentes à Igreja Ortodoxa Russa sejam afetados também.

    Além da Rússia, a América Latina possui dois representantes entre os top 50: México (39) e Colômbia (47). “Nestes países, longe das capitais, há uma perseguição imposta pelo narcotráfico e por tradições religiosas, como em Chiapas, onde algumas localidades proíbem a pregação do Evangelho”.
    Marco ressalta que, no entanto, o grande motor de perseguição foi o crescimento do fundamentalismo islâmico no Norte da África e o ultranacionalismo, como em regimes ditatoriais. “A pobreza e falta de oportunidades aliciam jovens ao extremismo religioso e à perseguição”, observa.

    Recrudescimento da violência – A lista traz o alarmante dado de que a violência tem aumentado contra os seguidores de Jesus. Na Lista de 2017, enquanto o número de cristãos mortos por motivos relacionados à fé foram de 1.207, na de 2018 saltou para 3.066 e na atual, de 2019, chega a 4.305 vítimas fatais. Da mesma forma, enquanto em 2017 houveram 1329 ataques às igrejas e outros edifícios cristãos, em 2018 o número recuou para 793 e depois saltou exponencialmente, na de 2019, para 1.847. Atualmente há 3.150 cristãos detidos sem julgamento, aprisionados, sentenciados e presos devido, exclusivamente, à sua fé em Cristo.
    O país que mais contribuiu com a onda de violência foi a Nigéria, com 3.731 assassinatos e 569 ataques à prédios cristãos. Por lá, grupos extremistas islâmicos como o grupo Boko Haram promovem ataques violentos.

    Para chegar aos números, Portas Abertas possui observadores em cada um dos países que trazem relatos de campo. “A gente está nesses lugares bem antes que qualquer exposição midiática, durante toda a exposição e depois que a mídia vai embora. A gente permanece com os cristãos perseguidos”, explica o secretário geral Marco Cruz. Afinal, explica ele, a “perseguição só existe por um motivo. Só existe por causa de Jesus”.

    https://www.ultimato.com.br/conteudo/lista-mundial-de-perseguicao-de-2019-a-fe-crista-ameacada

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  2. Estarei agora disponibilizando algo sobre a perseguição aos cristãos no mundo árabe. O tema é: “Uma análise da perseguição aos cristãos no mundo árabe”, que encontrei no site do ICP(*) (INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS).

    (*)=Quem somos

    Uma análise da perseguição aos cristãos no mundo árabe

    Por Caroline Glick

    Vice-editora e colunista do jornal The Jerusalem Post.

    Tradução: Luis Gustavo Gentil

    É difícil imaginar onde os governos e as igrejas ocidentais pensam que vão chegar fazendo vista grossa à perseguição de cristãos no mundo islâmico.

    Não faz muito tempo, cristãos coptas egípcios organizaram o que era para ser uma vigília pacífica em frente à sede da emissora de TV estatal no Cairo. Os mil manifestantes representavam a antiga comunidade cristã de cerca de oito milhões de pessoas, cuja presença no Egito precede a dominação islâmica em várias séculos. Eles se reuniram no Cairo para protestar contra os recentes incêndios criminosos de duas igrejas por arruaceiros muçulmanos, contra a rápida ascensão da violência (com apoio do governo) e contra os cristãos por grupos muçulmanos desde a renúncia do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.

    De acordo com fontes coptas, os manifestantes foram cercados por agressores islâmicos, que rapidamente ganharam suporte de forças militares. Entre 19 e 40 cristãos coptas foram mortos por soldados e atacantes muçulmanos. Foram atropelados por veículos militares, espancados, baleados e arrastados pelas ruas do Cairo.

    A emissora estatal relatou apenas que três soldados haviam sido mortos. De acordo com a agência Ahram Online, os soldados atacaram os estúdios da emissora de TV al-Hurra na noite de domingo para bloquear a transmissão de informações sobre o ataque militar contra os cristãos coptas.

    Em outro evento, o patriarca católico maronita do Líbano, Bechara Rai, durante uma visita oficial a Paris, alertou o presidente francês Niolas Sarkozy que a queda do regime de Assad na Síria seria um desastre para os cristãos da Síria e de regiões próximas. Hoje, a oposição, que tem apoio do Ocidente, é dominada pela Irmandade Islâmica. Rai alertou que a derrubada do presidente Bashar Assad poderia levar a uma guerra civil e ao estabelecimento de um regime islâmico.

    No Iraque, a insurgência patrocinada pelo Irã e pela Síria, que se seguiu à derrubada pelos americanos do regime baathista de Saddam Hussein, em 2003, promoveu uma guerra sangrenta contra a população cristã do Iraque. Na década passada, havia oitocentos mil cristãos no Iraque. Hoje, são apenas 150 mil.

    Os cristãos iranianos, hoje, estão sujeitos a caprichos de soberanos muçulmanos que não conhecem outra lei a não ser a da supremacia islâmica. O suplício do pastor evangélico Yousef Nadarkhani é um exemplo. Ele foi preso há três anos, julgado e condenado à morte por apostasia, por se recusar a renegar sua fé cristã. Não existe lei contra a apostasia no Irã, mas isso não importa. O aiatolá Khomeini era contra a apostasia. A lei islâmica também é.

    Depois que a história de Nadarkhani foi publicada no Ocidente, os iranianos mudaram de plano. Teriam abandonado a acusação de apostasia e sentenciado o pastor à morte por estupro. O fato de ele nunca ter sido acusado ou condenado por estupro não tem importância.

    Cristãos palestinos, igualmente, têm sofrido sob os líderes eleitos pela população. Quando a Autoridade Palestina foi estabelecida, em 1994, os cristãos eram 80% da população de Belém. Hoje, correspondem a menos de 20%.

    Desde que o Hamas “libertou” Gaza, em 2007, a antiga minoria cristã da região tem sofrido ataques constantes. Com apenas três mil membros, a comunidade cristã de Gaza teve igrejas, conventos, livrarias e bibliotecas incendiados por integrantes do Hamas e seus aliados. Seus membros foram atacados e mortos. Apesar de o Hamas ter prometido a proteção dos cristãos da cidade, ninguém foi preso por violência anticristã.

    Da mesma forma que os judeus no mundo islâmico foram expulsos das suas antigas comunidades por governantes árabes com a criação do Estado de Israel em 1948, os cristãos também foram perseguidos e expulsos de suas casas. Regimes populistas islâmicos e árabes usam o supremacismo da religião islâmica e o chauvinismo racial árabe contra cristãos como gritos de guerra para insuflar as multidões em seus propósitos. Esses apelos, por sua vez, levaram à dizimação das populações cristãs no mundo árabe e islâmico.

    Por exemplo, quando o Líbano obteve sua independência da França, em 1946, a maioria dos libaneses era cristã. Hoje, os cristãos são menos de 30% da população. Na Turquia, a população cristã foi reduzida de dois milhões no fim da Primeira Guerra Mundial para menos de cem mil hoje. Na Síria, na época da independência, os cristãos representavam quase metade da população. Hoje, apenas 4% dos sírios são cristãos. Na Jordânia, há meio século, 18% da população era cristã. Hoje, apenas 2% dos jordanianos são cristãos.

    Os cristãos também são proibidos de praticar sua religião na Arábia Saudita. No Paquistão, a população cristã está sendo sistematicamente destruída por grupos islâmicos apoiados pelo regime. Incêndios de igrejas, conversões forçadas, estupros, assassinatos, sequestros e perseguição legal de cristãos paquistaneses se tornaram ocorrências diárias.

    Infelizmente, para os cristãos do mundo islâmico, sua causa não está sendo defendida por governos ou igrejas do Ocidente. Com exceção dos evangélicos, a maioria das igrejas ocidentais está igualmente desinteressada em defender os direitos de correligiosos no mundo islâmico. A maioria das principais denominações protestantes não fez esforço algum para proteger ou defender os direitos dos cristãos no mundo islâmico. Em vez disso, na última década, essas igrejas e seus ramos internacionais buscaram, repetidas vezes, atacar o único país do Oriente Médio em que a população cristã aumentou nos últimos 60 anos: Israel.

    Quanto ao Vaticano, nos seis anos, desde que o papa Bento XVI, no seu discurso em Regensburg, lançou um desafio aos muçulmanos para que agissem com bom senso e tolerância ao lidar com outras religiões, abandonou a posição anteriormente adotada. Um diálogo entre iguais se tornou uma súplica ao Islã em nome de uma compreensão ecumênica. No ano retrasado, o papa organizou um sínodo sobre os cristãos do Oriente Médio que não mencionou a perseguição anticristã por forças e regimes islâmicos e populistas. Israel, por outro lado, foi o principal alvo de críticas.

    A diplomacia do Vaticano se estendeu até o Irã, para onde enviou um representante para participar de uma falsa conferência antiterrorista de Mahmoud Ahmadinejad. Conforme relatou Giulio Meotti para a agência israelense Ynet, enquanto todos os embaixadores da União Europeia saíam no meio do discurso de negação do Holocausto de Ahmadinejad na segunda conferência das Nações Unidas em Durban, o embaixador do Vaticano ficou sentado. O Vaticano abraçou líderes da Irmandade Islâmica na Europa e no Oriente Médio.

    Como dissemos no início, é difícil imaginar onde os governos e as igrejas ocidentais pensam que vão chegar fazendo vista grossa à perseguição e dizimação de comunidades cristãs no mundo islâmico.

    Como mostram todos esses fatos, as atitudes do Ocidente não estão aplacando ninguém. Mas fica bastante claro que ele irá colher o que plantou.

    http://www.icp.com.br/df100materia6.asp

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  3. De certa forma, cinto-me a vontade para abordar o tema desta postagem, pois apesar de vivermos em uma nação laica, ou seja, os direitos e deveres são os mesmos para todos, precisamos estar sempre atentos, vigilantes, com relação as coisas que estão a nossa volta, e claro, qual é a nossa postura como cidadãos do reino de Deus diante da sociedade que nos cerca, mesmo porque nós somos seres gregários, ou seja, nos relacionamos com uma diversidade de pessoas a nossa volta, diariamente e as mesmas muitas das vezes nos observam, nos acompanham quer seja para as boas praticas ou costumes quer seja para qualquer pratica que não esteja em conformidade com a boa e perfeita vontade de Deus. Nós somos o “sal da terra” e “a luz do mundo”.
    Mt 5:13,14
    “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
    Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;”

    Então, ser vigilante ou prudente é uma necessidade diária, conforme nos ensinam as escrituras sagradas.

    Mas muitas das vezes podem existir “perseguições” individuais ou coletivas em determinadas situações e podemos ser confrontados com as situações.

    Eu, da minha parte, como cidadão, trabalhador, professor secular, casado e pai de dois filhos e trabalhador da “seara”, que me lembre, nunca fui confrontado mesmo porque tenho procurado viver uma vida reta, integra nestes pouco mais de 25 anos, de vida cristã consagrada, pois eu de fato, me converti em 1992, quando pedi perdão a Deus, pedi que entrasse em meu coração e me desse uma direção.(https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/testemunho-de-conversao/). Mas muitas das vezes passamos por situações controversas, como aconteceu comigo a poucos anos atrás, que passei por grandes provações devido a minha saúde com cobranças, exigências, que entendeu eu, desnecessárias e que me trouxe muitos desgastes como escrevi em meu comentário nesta postagem (https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/2010/07/23/os-direitos-e-deveres-dos-servos-e-dos-senhores/) mas de todas o Sr nosso Deus me livrou, e me lembrei muito desta música, hino, que está abaixo, por isto quero compartilhar com todos, ok.

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  4. Perseguição x Liberdade religiosa

    A Lista Mundial da Perseguição, divulgada todos os anos, é uma das principais ferramentas para rastrear e medir a extensão da perseguição cristã no mundo.

    Auditada independentemente pelo Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (IIRF), a única instituição com acadêmicos dedicados a estudar a liberdade religiosa dos cristãos, a lista avalia a liberdade que um cristão tem para praticar a fé nas cinco esferas da vida:

    A perseguição aos cristãos ocorre quando:
    – são negados os direitos à liberdade religiosa;
    – a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de outros grupos da sociedade; 
    – são forçados a deixar suas casas ou empregos temerosos da violência que pode lhes sobrevir;
    – são agredidos fisicamente ou mortos por causa de sua fé; 
    – são presos, interrogados e, muitas vezes, torturados por se recusarem a negar Jesus.

    Cristão perseguido 
    De acordo com o Pew Research Center, quase 75% da população mundial vive em áreas com graves restrições religiosas. Para a Portas Abertas, a perseguição aos cristãos consiste em qualquer oposição vivenciada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo, incluindo palavras e atitudes hostis, dirigidas contra elas unicamente por causa de sua fé em Jesus. Hoje em dia são aproximadamente 215 milhões de cristãos perseguidos nos 50 países que compõem a Lista Mundial.

    Como o cristão é perseguido? 

    A Lista Mundial da Perseguição mede a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé nas cinco esferas de sua vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.

    1. INDIVIDUALIDADE
    A pessoa não é livre para escolher qual religião quer seguir, orar a Deus dentro de casa ou num lugar público. Ter a Bíblia e outros livros cristãos também é proibido. Não há liberdade para expressar a fé.

    2. FAMÍLIA
    A perseguição vem por meio de pais, irmãos, tios, avós, primos e outros. O convertido é coibido de praticar sua fé em casa e enfrenta problemas em assuntos civis como casamento, enterro de familiares, herança e outros.

    3. SOCIEDADE/COMUNIDADE
    O cristão sofre pressão por meio de atitudes preconceituosas, leis, sequestro, casamento forçado, dificuldade de acessar recursos comunitários e de saúde, pressão para renunciar a fé, discriminação no trabalho, desvantagens na educação, intimações à delegacia, multas etc.

    4. NAÇÃO
    Quando não há leis que garantam a liberdade de culto e de prática da fé. Evangelizar é considerado um crime e, em casos mais extremos, se converter também. O cristão enfrenta acusações de blasfêmia, problemas para tirar o passaporte, se reunir com cristãos, expressar a opinião publicamente, entre outros.

    5. IGREJA
    Há impedimentos para registrar e construir igrejas e realizar atividades comunitárias, como culto, reunião de oração, batismo, aula bíblica etc. É comum o confisco e monitoramento de materiais religiosos e de treinamentos bíblicos. A opressão pode vir de diversos lados: dos vizinhos, do governo, da polícia. Também quando a comunidade cristã não tem acesso às Escrituras e a outros materiais religiosos.

    https://www.portasabertas.org.br/listamundial/entenda

    http://www.ultimato.com.br/conteudo/mais-de-200-milhoes-de-cristaos-sao-perseguidos-no-mundo-portas-abertas-lista-os-paises-mais-hostis

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  5. Cristãos sofrem a maior perseguição de todos os tempos, diz pesquisa

    Relatório foi elaborado por uma organização cristã de apoio à Igreja Perseguida

    A perseguição contra os cristãos é a pior que já se viu na História, afirma o novo relatório de uma instituição de apoio à Igreja Perseguida.

    Olhando para 13 países onde os cristãos enfrentam os piores abusos, o estudo da organização “Aid to the Church in Need” (ACN), (“Ajuda à Igreja Necessitada”), divulgado na última quinta-feira, apontou que a perspectiva piorou em todos eles, com a única exceção da Arábia Saudita “onde a situação já era tão ruim que dificilmente poderia piorar”.

    O relatório intitulado “Perseguidos e esquecidos?” adverte que os cristãos em muitos países não sobreviverão se a violência contra eles continuar e destacou as “atrocidades indescritíveis” que eles têm sofrido em todo o mundo, incluindo a Coreia do Norte, onde os enfrentam “fome forçada, abortos e relatos de fiéis sendo crucificados e queimados, enquanto outros são esmagados por um rolo compressor”.

    O registro expõe um ataque mordaz para os governos ocidentais, porém ainda assim há autorides se alinhando para contestar estes dados, como ocorreu na Câmara dos Lordes, na noite da última quinta-feira, onde a pesquisa foi apresentada.

    Lord Alton, de Liverpool – integrante da bancada religiosa – disse que há uma necessidade de “separar a propaganda da realidade” quando ouviu sobre o dinheiro que os governos doaram quando ministros disseram que o Reino Unido prometeu 169,5 milhões de libras como apoio ao Iraque desde 2014.

    Segundo o relatório da ACN diz: “Os governos no Ocidente e a ONU não ofereceram aos cristãos em países como o Iraque e a Síria a ajuda de emergência que eles precisavam quando o genocídio começou”.

    John Pontifex, porta-voz da instituição cristã disse: “Em termos do número de pessoas envolvidas, a gravidade dos crimes cometidos e seu impacto, é claro que a perseguição dos cristãos atualmente é pior do que em qualquer outro momento em história”.

    “Não só os cristãos são os mais perseguidos do que qualquer outro grupo de fé, mas números cada vez maiores estão enfrentando as piores formas de perseguição”, destacou.

    Além da perseguição religiosa promovida pelo extremismo islâmico no Oriente Médio, o relatório também descreve os abusos sofridos por cristãos na Nigéria, onde o grupo filiado ao Estado Islâmico, Boko Haram, já deixou mais de 2 milhões de pessoas sem casa e matou outras centenas de milhares.

    Lord Alton disse: “Isso traz grande vergonha para nós, que nos interessamos tão pouco sobre o que acontece com nossos irmãos e irmãs na Nigéria”.

    O relatório acrescenta: “A natureza generalizada da perseguição – e as evidências que implicam regimes com quem o Ocidente tem relações comerciais e vínculos estratégicos estreitos – mostram que nossos governos precisam usam sua influência para defender as minorias nestas regiões críticas, especialmente os cristãos”.

    “Os cristãos não devem mais ser sacrificados no altar da oportunidade estratégica e da vantagem econômica”, alerta o texto do relatório.

    Cristãos sofrem a maior perseguição de todos os tempos

    SEGUE ABAIXO O LINK PARA ACESSAR O RELATÓRIO COMPLETO DA FUNDAÇÃO AIS

    http://www.acn.org.br/images/stories/miscelanea/PerseguidosEsquecidos_Completo.pdf

    http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/41655/cristaos-sofrem-a-maior-perseguicao-de-todos-os-tempos-diz-pesquisa.html

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  7. Carta da Sociedade Bíblica do Egito sobre atentados

    Atentados

    A Sociedade Bíblica do Egito divulgou uma carta em resposta aos dois atentados com bombas, que deixaram 46 mortos e uma centena de feridos no último domingo (09/04). Os dois ataques aconteceram em duas igrejas cristãs coptas, nas cidades de Alexandria e Tanta, quando estava sendo celebrada a missa de Domingo de Ramos.

    A autoria das duas explosões foi assumida pelo grupo terrorista Estado Islâmico, que também se responsabilizou pela explosão que causou 29 mortes em dezembro de 2016, na catedral copta de São Marcos, no Cairo. Mês passado, cerca de 400 cristãos coptas deixaram suas casas na Península do Sinai por causa de ameaças de jihadistas ligados ao ISIS. Os coptas representam cerca de 10% da população egípcia é a minoria cristã mais antiga e mais numerosa do Oriente Médio.

    A carta da Sociedade Bíblica do Egito diz que “o que está acontecendo no Egito não é uma lenda de 2000 anos atrás, mas um testemunho atual, vivo, do poder da fé cristã”.

    Leia a seguir a carta na íntegra:

    Foto: Sociedade Bíblica do Egito

    Não é apenas uma lenda

    Caros amigos,

    Agradecemos a todos que expressaram preocupação e orações, seguindo os bombardeios trágicos nas igrejas de Tanta e de Alexandria.

    Domingo de Ramos é um dos dias mais festivos no calendário da nossa igreja. Cristãos egípcios carregam ramos de palmeiras com trançados artísticos. Eles cantam: Hosana ao Rei dos Reis! É um dia de celebração cheio de alegria.

    Aí a primeira bomba explodiu.

    Imediatamente muitos cantores que participavam na liturgia mudaram suas vestes terrenas agora cheias de sangue por vestes de mártires, lavadas no sangue do cordeiro. (Ap 7.11). Poucas horas depois uma segunda bomba explodiu em Alexandria, onde um homem bomba suicida detonou seu explosivo do lado de fora da igreja São Marcos. Ao todo morreram 46 pessoas, deixando a celebração pela fé para celebrar por vista, encontrando seu Salvador face a face. Muitos outros ficaram feridos

    Os funerais eram uma mistura de lamentações e alegria, como um bispo explicou:

    “É verdade, nós amamos o martírio. Mas também amamos a vida. Não odiamos a vida terrena. Deus nos criou na terra para viver, não para morrer. O fato que aceitamos a morte não significa que nosso sangue é barato, e não significa que não nos importamos. Não cometemos suicídio. Mas damos testemunho de Jesus, quer por meio de nossas vidas ou pela nossa transição para o céu. Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor.”

    Foto: Sociedade Bíblica do Egito

    A mídia está perplexa. Em muitas ocasiões, muçulmanos que ficaram irados com esse ódio cego e mau, expresso nessa atrocidade, ficam frustrados com os cristãos e sua conversa sobre amor e perdão. Assim como em ataques anteriores, o sentido de vingança é mínimo, enquanto famílias aceitam o martírio como um dom de Deus.
    Clique aqui para verificar o espanto de um entrevistador muçulmano com a atitude da viúva do porteiro que impediu o suicida de entrar na igreja em Alexandria, assim salvando muitas vidas. O que está acontecendo no Egito não é uma lenda de 2000 anos atrás, mas um testemunho atual, vivo, do poder da fé cristã.

    Por favor, orem pela igreja dos Mártires enquanto ela procura aplicar fielmente os ensinos e o exemplo de Jesus para perdoar e continuar firmes. Orem por paciência em meio ao sofrimento e luto. Orem por vitória sobre a amargura e a ira. Orem pela nossa igreja e pelos líderes do governo;

    E quando estiverem celebrando nesse fim de semana, que possam ser inspirados pelo testemunho de muitos cristãos egípcios cuja fé expressa o verdadeiro sentido da Páscoa.

    Sinceramente em Cristo,

    Ramez Atallah
    Diretor Geral
    Sociedade Bíblica do Egito

    Tradução: Tonica van der Meer

    http://www.ultimato.com.br/conteudo/carta-da-sociedade-biblica-do-egito-sobre-atentados

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  8. No Reino de Deus

    Intolerância não é um problema recente
    Grupos de intolerantes formam cartéis sociais. O Espírito Santo é especialista em quebrar cartéis. Jesus avisou que Ele seria como o vento. Eles não tinham muitos dados para predizer suas causas e consequências. O Espírito Santo convence o pecador e sustenta os crentes de modo poderoso e imprevisível.

    https://institutoparacleto.org/2017/03/29/no-reino-de-deus-nao-tente-controlar-o-espirito-santo/

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  10. Para não esquecer dos perseguidos por sua fé

    Pelo terceiro ano consecutivo, a perseguição de cristãos ao redor do mundo atingiu um novo recorde. Aproximadamente 215 milhões de cristãos sofrem perseguição alta, muito alta ou extrema. Confira no infográfico abaixo com dados da Lista Mundial da Perseguição 2017, publicada pela organização Portas Abertas, em 11 de janeiro. Leia também a análise de Jeremy Weber, editor sênior de notícias de Christianity Today, sobre o que ele considerou como “o pior ano até hoje”.

    Para não esquecer dos perseguidos por sua fé

    Por Jeremy Weber

    Pelo terceiro ano consecutivo, a perseguição de cristãos ao redor do mundo atingiu um novo recorde. Porém, a causa principal, o extremismo islâmico, agora tem um rival: o nacionalismo étnico.

    Por isso, a Ásia merece uma preocupação cada vez maior juntamente com o Oriente Médio, de acordo com a Lista Mundial da Perseguição 2017, publicada pela organização Portas Abertas em 11 de janeiro.

    Por ser o 25º aniversário da lista, Portas Abertas publicou também uma análise de tendências de perseguição nos últimos 25 anos.

    As descobertas e tendências identificadas por Portas Abertas são desoladoras:
    Aproximadamente 215 milhões de cristãos sofrem perseguição alta, muito alta ou extrema.

    A Coreia do Norte ainda é o lugar mais perigoso para ser cristão (por quatorze anos consecutivos).

    O extremismo islâmico ainda é a principal causa global de perseguição, responsável por iniciar opressão e conflito em 35 dos cinquenta países da lista de 2017.

    O nacionalismo étnico está se tornando rapidamente uma causa de perseguição. “No Ocidente, isso tomou uma forma ‘anti-establisment’, mas, na Ásia, tomou uma forma antiminorias, alimentada por nacionalismo religioso dramático e insegurança governamental.”

    O número total de incidentes de perseguição nos cinquenta países mais perigosos aumentou, revelando que a perseguição de cristãos no mundo é uma tendência crescente. VEJA O INFOGRÁFICO

    Os assassinatos de cristãos estão mais dispersos geograficamente do que na maioria dos períodos estudados até hoje.

    A Ásia é um novo centro de preocupação, com a perseguição aumentando intensamente em Bangladesh, Laos e Butão, e o Sri Lanka juntando-se à lista pela primeira vez.

    Portas Abertas observou que a Índia subiu à posição mais alta já ocupada até então, a 15ª, em meio ao crescimento contínuo do nacionalismo hindu. “Uma média de quarenta incidentes por mês foram relatados, incluindo pastores espancados, igrejas queimadas e cristãos hostilizados”, afirmou Portas Abertas. “Dos 64 milhões de cristãos na Índia, aproximadamente 39 milhões sofrem perseguição direta.”

    Na Ásia Central, a perseguição se espalhou devido ao extremismo islâmico e às tentativas do governo de contê-lo. “Em muitos países, cresceram os ataques do governo a lares suspeitos de serem cristãos, certos livros cristãos foram banidos e o requisito de adesão para permanecer uma igreja legal dobrou, levando várias igrejas a serem declaradas ilegais de um dia para outro.”

    Nos últimos 25 anos, apenas três países estiveram no topo da lista: Coreia do Norte (2002–2017), Arábia Saudita (1993–1995; 1998–2001) e Somália (1996–1997).

    Portas Abertas define perseguição como “qualquer hostilidade sofrida como resultado da identificação com Cristo”. “Os cristãos ainda são um dos grupos religiosos mais perseguidos no mundo”, declara a organização.

    “A Lista Mundial da Perseguição de Portas Abertas é a pesquisa mais precisa, minuciosa e intensiva disponível sobre a perseguição de cristãos”, disse David Curry, presidente e diretor executivo de Portas Abertas nos Estados Unidos. “Ela calcula não apenas as mortes relatadas nos noticiários, mas também a perseguição em âmbito local, onde a perseguição de família a família é monitorada.”

    Nota:
    Publicado originalmente no Portal Christianity Today. Usado com permissão.
    Traduzido por Mariane Lin.

    • Jeremy Weber é editor sênior de notícias de Christianity Today.

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  11. 80% dos cristãos do Iraque morreram ou fugiram

    Cristãos fugindo do Iraque

    Grande parte da mídia vem divulgando que a queda de Mossul no Iraque poderá forçar os soldados do Estado Islâmico a fugirem para a Síria. Mesmo que isso aconteça eles deixarão uma marca histórica.

    Acredita-se que desde a queda do ditador Saddam Hussein, em 2003, abriu-se um ‘vácuo’ de poder. A ascensão do extremismo islâmico resultou na virtual eliminação do cristianismo em várias regiões do país.

    Com o Estado Islâmico declarando seu califado na área que engloba a porção norte do Iraque em 2014, seguido de relatos recorrentes de perseguições, torturas, estupros e escravidão, estima-se que 80% dos cristãos iraquianos foram mortos ou forçados a fugir do país. Dos cerca de 1,5 milhão 13 anos atrás, restaram menos de 300.000.

    Na vizinha Síria, a ascensão dos jihadistas criou uma das piores crises de refugiados no século 21. Entre 2010 e 2016, calcula-se que, foram mortos ou fugiram do país cerca de 50% dos cristãos. Antes desse êxodo em massa, os cristãos representavam cerca de 10% da população.

    Lisa Pearce, falando em nome da Missão Portas Abertas no Reino Unido e na Irlanda, confirmou que, de fato, a população cristã na Síria hoje é menos da metade do que era em 2010.

    Além disso, apenas 17% dos cristãos que viviam no Iraque antes da invasão por tropas americanas permanecem no país. “No Iraque, desde 2003, cinco em cada seis cristãos saíram do país porque não têm mais esperança de um futuro lá”.

    Com informações Christian Post

    extraído do site gospelprime.com.br em 25/10/2016

    http://www.cacp.org.br/80-dos-cristaos-do-iraque-morreram-ou-fugiram/

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  12. Jovens cristãos reunidos no deserto

    O encontro aconteceu no deserto entre Cairo e Alexandria, e contou com exposições bíblicas e momentos de adoração. O objetivo da conferência foi ajudar jovens cristãos de diferentes cidades a se comprometerem a seguir a Cristo, vivendo como testemunhas dele em todo o país.

    O Egito, é lar de cerca de metade dos cristãos do Oriente Médio. Porém, nos últimos anos, o extremismo tornou-se mais visível e a sociedade tem sofrido as implicações da presença de grupos radicais islâmicos.

    O país ocupa o 22º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa e tem se mostrado cada vez mais hostil ao cristianismo, criando inclusive leis que são incompatíveis com as normas internacionais relativas à liberdade de religião. As restrições por parte do governo são cada vez maiores e apresentam atitudes discriminatórias por parte das autoridades. A violência contra a igreja acontece tanto de forma física quanto moral.

    Recentemente, um líder cristão da região do Sinai foi executado durante uma pregação por militantes do Estado Islâmico que chegaram declarando a jihad (luta islâmica). Os policiais egípcios também estão cada vez mais violentos. A impunidade e a insegurança aumentam a cada dia. Mas os jovens cristãos estão dispostos a brilhar na escuridão, apesar dos desafios e das dificuldades. “Nós não seremos detidos porque temos a luz de Jesus brilhando sobre nossas vidas. E nós brilhamos em público, o que nos traz uma tremenda oportunidade de viver o verdadeiro evangelho”, declara e conclui um dos jovens.

    Pedidos de oração

    Ore pela presença do Espírito Santo sobre todos os participantes dessa conferência.
    Que muitos estudantes cristãos possam viver como sal e luz e que seu testemunho seja claramente visto por seus colegas e professores. Ore por eles.
    Peça ao Senhor para protegê-los e que tenham sabedoria durante a ministração da Palavra e nas conversas pessoais sobre Jesus.

    https://www.portasabertas.org.br/

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  13. O cristianismo é a religião mais perseguida

    por Artigo compilado

    Esse mês, a Hungria tornou-se o primeiro governo a abrir um escritório exclusivo para lidar com a perseguição dos cristãos no Oriente Médio e na Europa. Depois da grande pressão que o continente europeu enfrentou com a crise da migração em massa, a liderança da igreja tem sido mais ouvida.

    “Atualmente, o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo. De cada 5 pessoas mortas por motivos religiosos, 4 delas são cristãs. Em 81 países, vemos violência, discriminação e perseguição, 200 milhões de cristãos estão sendo ameaçados por seguidores de ideologias religiosas radicais”, disse o ministro húngaro, Zoltan Balog.

    O último levantamento da Organização Portas Abertas divulgado no início de 2016, já mostrava a preocupação com os efeitos do extremismo islâmico que é um dos principais fatores de perseguição na lista de classificação (35 dos 50 países tem o islamismo radical como a principal fonte de perseguição).

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, atraiu críticas da União Europeia por sua declaração: “A Europa deveria se concentrar em ajudar os cristãos, antes de ajudar milhares de islâmicos que estão entrando nesses países”, disse ele. Esse movimento sem precedentes chamou a atenção no cenário internacional. O projeto para o novo escritório da Hungria já está em andamento e terá um orçamento inicial de mais de 3 milhões de dólares.

    A preocupação dos húngaros está baseada no fato de que o Estado Islâmico vem procurando um “lar permanente” no Ocidente, desde 2014. Além disso, o governo também tenta aumentar a consciência internacional sobre a difícil situação para coordenar os esforços humanitários para esses refugiados. O novo conflito entre muçulmanos e cristãos em solo europeu merece atenção. Num acampamento da França, por exemplo, que acolhe cerca de 3 mil refugiados, entre eles muitos cristãos vindos do Oriente Médio, há relatos de que cristãos foram atacados pelos refugiados muçulmanos e já houve registros de morte.

    Fonte: Portas Abertas

    http://www.cacp.org.br/o-cristianismo-e-a-religiao-mais-perseguida/

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  14. A missão cristã no mundo do Islã

    Declaração de Lausanne sobre nossa Interação com Muçulmanos

    A reunião de líderes cristãos de todo o mundo no 3º Congresso de Lausanne na Cidade do Cabo em dezembro de 2010 produziu o Compromisso da Cidade do Cabo. Como base para o envolvimento dos cristãos com o islamismo e os muçulmanos, o Movimento de Lausanne afirma a seção 2C em sua inteireza e chama a atenção para o seguinte na Seção 1:

    (a) Nós nos comprometemos a ser escrupulosamente éticos em nossa evangelização. Nosso testemunho deve ser marcado por “mansidão e respeito, conservando boa consciência” (1Pe 3.15-16). Por isso, rejeitamos qualquer forma de testemunho que seja coercivo, antiético, enganoso ou desrespeitoso.
    (b) Em nome do Deus de amor, nós nos arrependemos por não procurar criar laços de amizade com pessoas de outras formações religiosas. No espírito de Jesus, tomaremos a iniciativa de demonstrar amor, boa vontade e hospitalidade para com eles.
    (c) Em nome do Deus da verdade, nós (i) nos recusamos a promover mentiras e caricaturas de outras religiões e (ii) denunciamos o preconceito, o ódio e o medo racista incitados na mídia popular e na retórica política e resistimos a eles.
    (d) Em nome do Deus da paz, rejeitamos o caminho da violência e da vingança em todas as nossas relações com pessoas de outras crenças, mesmo quando atacados com violência.

    À luz dos compromissos acima, o Movimento de Lausanne adota e recomenda o seguinte como DECLARAÇÃO DE LAUSANNE SOBRE NOSSA INTERAÇÃO COM MUÇULMANOS. Confiamos que, tendo uma visão mais clara do que envolve a missão cristã no mundo do islã e respondendo a propostas realistas para concretizar essa visão, os cristãos serão desafiados e estimulados a desenvolverem um meio de promover esses pontos de ação em seu país e região e serem enriquecidos e apoiados pelo trabalho com cristãos em outras partes do mundo.

    http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-missao-crista-no-mundo-do-isla?

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  15. rfbarbosa1963 disse:

    Vivendo sob o radicalismo islâmico na África

    G. e M.

    Trabalharmos em um país de maioria muçulmana nunca fez parte de nossos projetos missionários. Pensávamos e orávamos por povos não alcançados, sobretudo animistas, desejando atendê-los em suas necessidades físicas e espirituais, e pela graça daquele que nos chamou, imaginávamos muitas igrejas nascendo como fruto de nossa caminhada em missões. Após alguns anos tendo o privilégio de servir entre os povos indígenas no Brasil, nossos olhos se voltaram para a execução de nosso sonho missionário no continente africano. Aumentamos nossas ferramentas conforme entendemos serem necessárias para o novo desafio e foi nesse período de preparo que Deus adicionou um item a nosso projeto: serviríamos em um país de maioria muçulmana. Ficamos surpresos!

    Desde então, pouco mais de seis anos se passaram e temos experimentado o significado de sermos cristãos em uma sociedade majoritariamente islâmica. Temos visto perseguições em diferentes níveis, sobretudo para nossos irmãos e irmãs novos na fé “dos infiéis”. Alguns foram destituídos de suas famílias, outros sofreram maus-tratos físicos e há os que são ameaçados de morte, sendo comum ouvirmos um pai dizer: “Prefiro ver meu filho morto a vê-lo como um cristão”. Estes são relatos de situações que temos vivenciado em um país que nem consta nos rankings de perseguição, uma nação constitucionalmente considerada laica e que se orgulha da caminhada fraterna entre cristãos e muçulmanos.

    Como o nosso país de adoção, poderíamos citar alguns outros na África que têm se esforçado em manter um convívio relativamente pacífico. Este empenho não agrada nem é conveniente para certos grupos radicais islâmicos, que, por interesses também políticos, disputas étnicas e expansões territoriais, levantam seus estandartes da fé como justificativa para se infiltrarem, recrutarem e formarem núcleos de instabilidade social, tornando estas nações frágeis e favoráveis à implantação de um novo regime — a “sharia”.

    O mundo assiste perplexo às atrocidades que tais grupos têm realizado em diferentes regiões. Não há mais fronteiras, todos estamos sujeitos em um momento ou outro a nos depararmos com a tragédia. Já são tantos os nomes dos que se intitulam defensores da fé islâmica que se torna confuso saber exatamente qual grupo requer para si os direitos pelos seus insanos atos cometidos.

    Organizações de direitos humanos estimam que em torno de duzentas pessoas são mortas diariamente, vítimas de atentados terroristas. Meninas são sequestradas e não há sinais de restituição das mesmas; acontecem ataques premeditados, como o ocorrido na França; milhares de civis são mortos em um dia na Nigéria; no Níger, igrejas são queimadas, escolas destruídas; e tudo em nome da fé.

    Andando pelas ruas, o que vemos são muçulmanos com medo de outros muçulmanos. Não se sabe de qual direção pode vir o perigo; entende-se, contudo, que ele já está estabelecido em nossas fronteiras. Nas mesquitas, os imames decidem que no sermão do dia, unânimes, falarão sobre o caos que se instala e suas consequências. Na saída, as opiniões divergem e a apreensão quanto ao futuro aumenta e se espalha pela nação.

    E nós, no meio deste vendaval, ficamos também atônitos com o que vemos e sentimos diretamente. Sem dúvida, sofremos as implicações deste ambiente no qual vivemos, mas procuramos estar firmes no propósito para o qual pisamos este chão, experimentando a satisfação de testemunhar que vale a pena estar onde Deus nos colocou para fazer o que ele quer que façamos. Nossa oração é que sejamos encontrados fiéis e que, se tivermos de passar por outras situações mais difíceis, ele nos dê a graça necessária para atravessarmos com vitória e não desonrarmos aquele a quem amamos e para quem vivemos.

    • G. e M. são missionários no Oeste da África. Seus nomes não podem ser relevados.

    http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/353/vivendo-sob-o-radicalismo-islamico-na-africa

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