Por que celebramos a Páscoa?

     Companheiro até o fim

O evangelho é tão profundo, tão novo, tão renovador, tão salvador que precisa ser levado, não como mera informação, mas como informação nova e valiosa para uma vida nova.

O evangelho deve gerar uma vida nova, que se faz a partir da aceitação da sua oferta de graça e continua com um compromisso.

Uma vida realmente nova terá quem se torna discípulo de Jesus, aprendendo a viver de acordo com o que ele ensinou. Esse discípulo submete sua vida ao poder de Jesus, e encontra nele tudo o que precisa para vivenciar a alegria plena. 

Esse discípulo submete seus pensamentos ao pensamento de Jesus, para encontrar a liberdade plena. O discípulo de Jesus reproduz seus ensinos na vida e nas palavras. Após a ressurreição, Jesus olha para cada um e diz: “Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20b).

A razão da morte Jesus em nosso lugar é um mistério: Deus decidiu assim, para nos salvar. A forma da ressurreição de Jesus é um mistério. Deus fez assim, e não sabemos, e não saberemos jamais, como ele o fez.

A promessa da presença de Jesus permanentemente com os seus discípulos é um mistério, mas é uma realidade, como os são as realidades da morte e da ressurreição de Jesus.

Jesus está conosco!

Jesus nunca nos abandona. Depois de ressuscitar e voltar ao céu, a sua presença continua nos acompanhando, orientando e ensinando. E como é bom desfrutar da presença do Espírito Santo, não é mesmo? Por isso, nosso desejo é apresentar essa companhia a todas as pessoas.
Às vezes é difícil falar de Jesus para as pessoas, ou mesmo encontrar o momento ideal para compartilhar sobre o amor de Deus.

Por que celebramos a Páscoa? que significado tem para nós? Por que todo esse comércio? Será que a verdadeira mensagem da Páscoa tem sido ocultada ao povo por homens inescrupulosos que só pensam em vender seus produtos e ganhar muito dinheiro? O que é a Páscoa, afinal de contas?

     Primeiramente, convém recordar a sua origem histórica. Por volta do século XV antes de Cristo, o povo de Israel estava escravizado no Egito, isto já por mais de 400 anos. Geração após geração sem o direito de ir e vir, de comprar e vender, de ser livre. Foi quando, mais uma vez, de uma forma soberana e poderosa, Deus interveio na história da humanidade. Sinais evidentes do poder de Deus foram manifestos perante Faraó para que libertasse aqueles escravos. Faraó resistiu a nove desses sinais. Por fim, Deus recomendou a todo o povo, por meio de Moisés, que providenciasse para cada família um cordeiro, cujo sangue deveria ser aspergido na porta pelo lado de fora de cada residência. “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós e, não haverá entre vós praga de mortandade quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12:33) E, assim, realmente ocorreu. Os que creram foram protegidos. Que advertência para todos nós hoje!

       Conforme está registrado na Bíblia, a Páscoa é comemorada até hoje não pelo caráter histórico de uma libertação que aconteceu a cerca de 3000 anos atrás, mas porque está libertação tipifica e aponta para a libertação final: a espiritual, pois mesmo a primeira Páscoa, celebrada no Egito tinha este caráter espiritual (daí o sacrifício do Cordeiro).Isto nos faz pensar que muitos dos problema que temos são devido à nossa escravidão num estágio maior ou menor àquilo que é contrário à vontade de Deus.

     O sangue desse cordeiro, que protegeu o povo da morte física, era o símbolo do verdadeiro Cordeiro de Deus que derramaria seu sangue para livrar os homens da morte eterna. João Batista, apontando para Jesus, disse:” Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1:29).

       E o Apóstolo João, em Apocalipse 5:9, disse: “Digno és… porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, povo, língua e nação.” Realmente, o Cordeiro de Deus – Jesus – livra todo homem da escravidão do pecado. O pecado exige uma sentença de morte, a morte eterna. E Jesus pagou essa dívida por todos nós. (Rm 6:23) Essa é a verdadeira mensagem da Páscoa!

       Lamentavelmente, hoje existe uma profanação dessa festa. Fábulas, lendas e comércio falam mais alto do que sua mensagem espiritual. Os anúncio de rádio, TV e jornal não falam de Jesus, o Cordeiro de Deus, cujo sangue foi derramado em nosso lugar, para nossa redenção. Longe disso, sugerem ao povo que comprem e que comam! O quê? Coelhinhos de pelúcia e ovos de chocolate. E ainda alguns deixam-se guiar por crendices, superstições, e tradições de homens.

       Caro leitor, saiba que a Páscoa nada tem a ver com essas coisas. Não se deixe enganar. Não participe disso. Não existe coelho da páscoa – mas, sim, o Cordeiro de Deus – Jesus Cristo. Nela nada refere-se a chocolate – mas sim, ao precioso sangue de Jesus derramado na cruz em favor de cada um de nós, para livrar-nos de uma vida pecaminosa e vil.
       

       Assim como no antigo Egito Deus protegeu a vida daqueles que tinham em suas casas a marca do sangue do cordeiro, hoje Deus cuida, zela e protege todo aquele que tem em seu coração a marca do sangue de Jesus Cristo. Deseja você ter essa marca? Busque a Deus em oração e receba o perdão dos seus pecados hoje mesmo. A Páscoa é uma prova do amor de Deus.

      A grande maravilha da Páscoa, todavia, é que ela não somente nos fala da morte de Jesus, do seu precioso sangue derramado na cruz, mas também nos fala da sua ressurreição. Cristo está vivo. ele ressuscitou. Jesus está Vivo! seu túmulo está vazio! “Ele não está aqui, porque já ressuscitou como havia dito” (Mateus 28:6), afirmou o anjo aos discípulos que dirigiram-se ao sepulcro na manhã do domingo, 9 de a. Por isso as famílias se reúnem na Páscoa para agradecer a Deus por tão grande bênção a nós concedida, por tão grande amor demonstrado aos homens pecadores. O apóstolo Paulo, falando sobre esse amor de Deus, disse: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores.” (Rm 5:8).

Feliz Páscoa Para Você!
Folheto “Páscoa Cristã”
(Adaptado)

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3 respostas para Por que celebramos a Páscoa?

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  3. rfbarbosa1963 disse:

    Trago a memória alguns acontecimentos em meu ambiente de trabalho relacionados com a celebração da páscoa. Não vou colocar estes acontecimentos em ordem cronológica, mesmo por que creio eu, não é importante.

    1º)Um dos tecnicos químicos da REDUC/OT/QP, cujo nome de guerra é Nascimento possui um certo conhecimento da cultura judaica e em algum momento levou os elementos utilizados pelos judeus na celebração da ceia judaica, algo semelhante a páscoa celebrada em Exodo capítulo 12, e o apresentou a várias pessoas lá, eu mesmo tive a oportunidade de acompanhar esta apresentação e exposição o qual muito me esclareceu e edificou.

    2º)Em outro momento celebramos a páscoa na vila das empreiteiras, utilizando elementos comuns as ceias celebradas em nossas respectivas igrejas ou denominações usando obviamente suco de uva em substituição ao uso de vinho, mesmo porque estamos em um ambiente de trabalho, e pão “asmo” comprado normalmente em panificações. Foi uma celebração muito bonita e organizada. Louvado seja Deus.

    3º)Celebramos na semana da páscoa em nosso ambiente de trabalho no horário dos cultos do GERE durante um bom tempo em que eu estava na liderança do GERE a Ceia do Senhor. Normalmente convidávamos um homem com a chancela pastoral para celebrar a páscoa, e quando não tínhamos a possibilidade de contar com a presença pastoral eu mesmo assumi esta responsabilidade por uma questão de princípios. Entendia que o mais importante é a celebração em si, trazendo a memória a grande libertação do povo de Deus das mãos de Faraó (Ex 12:14).

    Neste contexto, lembro-me da importância da presença e envolvimento das pessoas no ambiente de trabalho no sentido do evangelismo pessoal, através de ações práticas da pessoa com relação ao seu próximo (A Parábola do bom samaritano – Lc 10:25_37). Nem todos apresentam o dom da palavra, a chancela pastoral, ou mesmo o dom de evangelismo pessoal, mas Jesus falou aos discípulos que nós somos o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5:13_16).

    Em algum momento da minha vida ouvi uma frase que sintetiza o meu pensamento com relação a esse tema:

    “Ovelha gera ovelha”.

    O ato de se deslocar do seu ambiente de trabalho nos intervalos de almoço e reservar algo como 30 minutos para dobrar os joelhos e orar por si e pelo seu próximo é uma ação divina, que obviamente produz frutos pacíficos de bondade, mansidão e outros semelhantes descritos em Gl 5:22_25. Eu sou testemunha pessoal dos dias que muitas das vezes deixava de almoçar nos intervalos de almoço para dobrar os joelhos e orar por mim e pelos meus semelhantes, independente de ser petroleiro concursado ou contratado, profissional de nível médio ou nível superior, supervisão ou gerencia, porque acima de tudo são pessoas que foram criadas a imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26), possuem sentimentos, fraquezas, imperfeições e nós como discípulos de Cristo somos o sal da terra, e qual é a função básica do sal senão a de preservar o alimento, antes de temperar, dar sabor. Assim somos nós como discípulos de Cristo. Devemos e podemos preservar a sã doutrina de Cristo em nosso ambiente de trabalho também. Lembrem-se do que significa CANON? Pois é isto que nós devemos ser, uma “regua de medir” sem imperfeições, sem máculas, sem culpa, sem condenação. As Escrituras sagradas nos revelam que:

    Is 1:18
    “Vinde então, e argui-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”

    Neste contexto lembro-me que nem todos tiveram a bem aventurança de nascer e se desenvolver, humanamente falando em um lar de cristãos praticantes. Muitas das vezes adquirimos práticas,dogmas e costumes que ficam enraizados e que não são retirados de nossa mente e coração da noite para o dia. Não nos esqueçamos do seguinte:

    Mt 10:16
    “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.”

    E nesse contexto preservar um bom relacionamento interpessoal é fundamental, essencial, e deve prevalecer em detrimento as nossas imperfeições.

    Lembro-me de um dos princípios presentes no gestão sem lacunas (texto grifado), que obviamente foi retirado das Escrituras Sagradas:

    Mt 7:12
    “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam , fazei-o vós também a eles, pois esta é a lei e os profetas. “

    RFB

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