A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL, EM 1947, E AS GUERRAS

Entenda a guerra por territórios entre israelenses e palestinos

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O conflito entre árabes e judeus na antiga palestina começou há mais de um século, com o crescimento da imigração judaica, e se tornou ainda mais violento após a criação do estado de Israel, em 1948. Os palestinos querem criar um estado próprio na Cisjordânia e na Faixa de Gaza – territórios ocupados por Israel desde 1967 -, tendo Jerusalém Oriental como capital.

Em 1947, a pátria dos judeus é aprovada por assembleia da ONU

Criação do Estado de Israel foi aprovada em assembleia da ONU, presidida por Oswaldo Aranha. Há 50 anos, o início da Guerra dos Seis dias, contra Egito, Síria, Iraque e Jordânia

A criação do Estado de Israel — aprovada em assembleia da Organização das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947 (em sessão presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha) e proclamada por Ben Gurion em 14 de maio de 1948 — é usualmente interpretada como gesto isolado da comunidade internacional para compensar o sofrimento e a humilhação do Holocausto. Contudo, o sonho da volta dos judeus à pátria bíblica é milenar, e a luta política que levou a sua concretização data do final do século XIX, quando o jornalista austríaco Theodor Herzl lançou as bases do movimento sionista político.

Atormentado pela posição frágil dos judeus na sociedade ocidental, Herzl fomentou a criação, em 1897, na Basileia (Suíça), da Organização Mundial Sionista, destinada a apoiar a imigração judaica para a Palestina. A ideia era que para lá fossem todos os judeus do mundo, unificando etnia, tradição, cultura e religião após um êxodo de mais de dois milênios.

Ao contrário dos pioneiros da primeira onda, dedicados ao estudo e à prática religiosa, os novos sionistas eram, acima de tudo, nacionalistas. Instalando-se em propriedades adquiridas pelo Fundo Nacional Judaico (que angariava contribuições internacionais) e por um banqueiro franco-judeu, o barão Edmond de Rothschild, voltaram-se para a vida agrícola, rompendo com o paradigma da Diáspora, onde seus patrícios dedicavam-se prioritariamente ao comércio, indústria e profissões liberais. Com isso nasceram as fazendas comunais (kibutzim) e cooperativas (moshavot), de inspiração claramente socialista. Nos anos seguintes, iriam se tornar modelos de produtividade inclusive nas regiões desérticas do território.

Até o reconhecimento oficial em 1948, no entanto, uma longa batalha política e diplomática teria de se arrastar sobre a trilha de sangue deixada pelos conflitos entre os imigrantes judeus e a população árabe majoritária naquela região, sob a regência do governo britânico, que tinha interesse em manter seu acesso ao Canal de Suez. Neste cenário, o cientista inglês Chaim Weizman convenceu o ministro das Relações Exteriores britânico, Arthur Balfour, a lançar em 1918 a histórica declaração em que o Governo de Sua Majestade encarava favoravelmente a criação na Palestina de um estado nacional judeu (desde que não viesse a prejudicar os direitos das comunidades não-judias na região). A Declaração de Balfour lançou bases sólidas e legais para a colonização progressiva da Palestina, e a simpatia de Churchill pela causa sionista foi fator aliado.

Foi de Weizman a célebre frase que refletia a realidade do mundo judaico durante a evolução do antissemitismo na Europa: “Para os judeus, o mundo se divide em duas partes: os países onde (…) eles não podem viver, e os países onde (…) eles não podem entrar”.

Se, por meio do mandato concedido à Grã-Bretanha em 1922, a Liga das Nações conseguiu manter a paz por um curto período, duas décadas de conflitos e de corrida armamentista transcorreram até a partilha da Palestina entre árabes e judeus, aprovada pela ONU (com os decisivos apoios de EUA e URSS), e a proclamação do Estado de Israel pelo trabalhista (e, para muitos, socialista) David Ben Gurion, que se tornou primeiro-ministro do governo provisório.

No dia seguinte à proclamação do novo Estado, 15 de maio de 1948, Israel foi invadido por Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Líbano e Iraque, dando início à Guerra da Independência, que se estenderia até 1949, com a vitória israelense. A partir das décadas seguintes, conflitos, guerras-relâmpago, ondas de revolta e surtos de terrorismo vêm castigando a região, como a mítica Guerra dos Seis dias, travada entre 5 e 10 de junho de 1967. Contra todas as previsões, Israel, mesmo com menos soldados e armamentos, venceu a luta travada contra Egito, Síria, Iraque e Jordânia.

Um filme documentário sobre a guerra do Yom Kipur, em 1967, quando Israel derrotou as nações muçulmanas que não aceitaram o retorno do povo judeu para Jerusalém. 
É impressionante como o povo judeu foi perseguido centenas de vezes desde o Império Romano. Eles eram proibidos de possuir terras e se tornaram financistas pela capacidade de se tornar ponte entre o Oriente e a Europa. 
O Sionismo (retorno organizado para Israel) iniciado no final do século XIX provocou a inveja e loucura das nações na Grande Guerra.

Documentário baseado no original de 1974

Dois acordos de paz (com o Egito, em 1979, e com a Organização para a Libertação da Palestina, a OLP, em 1993) seriam firmados, trazendo esperança aos que anseiam por uma convivência harmoniosa entre judeus, palestinos e o mundo árabe em geral. O assassinato do trabalhista Yitzhak Rabin, em 1995, por um ativista de direita judeu, deu novo fôlego ao terrorismo árabe e reconduziu a direita ao poder, tornando lento o processo de negociações.

Por seus esforços na região, o primeiro-ministro Yitzhak Rabin ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1994, junto com o líder da OLP Yasser Arafat e Shimon Peres, que havia sido premier israelense (entre 1984 e 1986) pelo partido trabalhista, sendo reconduzido ao cargo entre 1995 e 1996. Peres, que foi um dos artífices do Acordo de Oslo, de 1993, depois seria ainda presidente de Israel, de 2007 a 2014.

Na criação do novo Estado, o Brasil desempenhou um papel importante. O então embaixador brasileiro nas Nações Unidas, Oswaldo Aranha, presidiu a sessão em 1947 que aprovou o surgimento de Israel, onde passou a ser considerado grande benemérito. Nos dias anteriores à sessão da ONU que aprovou a partilha da Palestina histórica em um Estado judaico e outro árabe, Aranha também se mobilizou para garantir que a votação não fosse adiada. O Brasil apoiava a solução de dois Estados e era conta os argumentos de que os árabes eram maioria na região.

Após se afastar da delegação brasileira na ONU, Aranha teve seu nome cogitado como candidato ao Prêmio Nobel da Paz. Sua candidatura foi apoiada por 15 delegações de países da União Pan-Americana, sendo defendida também por entidades sionistas americanas, segundo informações do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas. O prêmio, no entanto, foi dado ao Conselho dos Quacres, da Grã-Bretanha. Hoje, Aranha é homenageado como nome de praça e até de “kibutz” em Israel. Em 1957, foi chefe da delegação brasileira na 12ª Assembléia Geral das Nações Unidas. Ele morreu em 27 de janeiro de 1960, de ataque cardíaco, na sua residência no Rio de Janeiro.

http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/em-1947-patria-dos-judeus-aprovada-por-assembleia-da-onu-10580790

Shalom, A menorah é cantada pelo cantor Haim Israel e sem duvida uma das melhores canções deste cantor. Linda canção – Traduzido com exclusividade com legendas em Português, o primeiro do Youtube. 

Que o eterno abençoe a todos

Salmo 122

Alegrei-me com os que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”

Nossos pés já se encontram
dentro de suas portas, ó Jerusalém!

Jerusalém está construída
como cidade firmemente estabelecida.

Para lá sobem as tribos do Senhor,
para dar graças ao Senhor,
conforme o mandamento dado a Israel.

Lá estão os tribunais de justiça,
os tribunais da casa real de Davi.

Orem pela paz de Jerusalém:
“Vivam em segurança aqueles que te amam!

Haja paz dentro dos teus muros
e segurança nas tuas cidadelas!”

Em favor de meus irmãos e amigos, direi:
Paz seja com você!

Em favor da casa do Senhor, nosso Deus,
buscarei o seu bem.”

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7 respostas para A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL, EM 1947, E AS GUERRAS

  1. Israel: Estado e Nação do Povo Judeu

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    Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu

    Israel aprova lei que define o país como ‘Estado-nação do povo judeu’
    Texto determina que o hebreu se torna a única língua oficial israelense, eliminando o árabe, e que os assentamentos judeus são de interesse nacional; para opositores, proposta é discriminatória

    JERUSALÉM – O Parlamento de Israel aprovou nesta quinta-feira, 19/07/2018, um projeto de lei que define o país como um “Estado-nação do povo judeu”. Ele tem como emenda um controvertido artigo que prevê reservar novas áreas para os judeus.

    “É um momento decisivo na história do Estado de Israel, que escreve no mármore nossa língua, nosso hino e nossa bandeira”, disse o premiê Binyamin Netanyahu Foto: Andrew Harrer / Bloomberg
    O texto, aprovado por 62 votos a 55, determina, entre outros pontos, que o hebreu se torna a única língua oficial de Israel, eliminando o árabe, e que “os assentamentos judeus são de interesse nacional”.

    O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, comemorou o resultado. “É um momento decisivo na história do Estado de Israel, que escreve no mármore nossa língua, nosso hino e nossa bandeira.”

    A emenda afirma que o “Estado considera o desenvolvimento das colônias judaicas de interesse nacional e adotará as medidas necessárias para promover, avançar e servir a este interesse”.

    Extraído do Jornal Estadão

    http://www.cacp.org.br/israel-estado-e-nacao-do-povo-judeu/

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  2. ‘Israel tem direito de determinar sua capital como qualquer outra nação’, dizem EUA em Jerusalém

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    Ao lado de Ivanka Trump, secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, inaugura a embaixada

    Segue abaixo o link que aborda este tema da inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém no ano de 2018

    https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/05/14/israel-tem-direito-de-determinar-sua-capital-como-qualquer-outra-nacao-dizem-eua-em-jerusalem.htm

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  3. Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel

    NOTA IMPORTANTE: Não consegui disponibilizar o conteúdo da matéria completa, provavelmente devido a um “sistema” de segurança que a FOLHA DE SÃO PAULO criou para manter a idoneidade da mensagem, mas para ler o conteúdo total da reportagem, basta clicar no link abaixo.

    Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/12/1941116-eua-reconhecem-jerusalem-como-capital-de-israel.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Folha estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Folha faz na qualidade de seu jornalismo. Se precisa copiar trecho de texto da Folha para uso privado, por favor logue-se como assinante ou cadastrado.

    cidade dividida

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/12/1941116-eua-reconhecem-jerusalem-como-capital-de-israel.shtml

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  4. Donal Trump: Jerusalém é a Capital do Estado de Israel
    6 de dezembro de 2017/em Notícias de Israel, Opinião Messiânica /por Diretor do Cafetorah
    Jerusalém é a Capital do Estado de Israel – O Presidente dos Estados Unidos da América acabou de proclamar oficialmente, direto da Casa Branca que a Cidade Santa, Jerusalém, e a Capital do Estado de Israel.

    Donald Trump fez o que nenhum outro presidente americano teve coragem, reconhecer a soberania do Estado de Israel, antes de mais nada, Jerusalém é a capital do estado judaico após cerca de 2000 anos de exílio.

    Algumas das Declarações de Donald Trump foram:

    Hoje estou cumprindo….. Jerusalém é Capital de Israel
    Israel é uma nação soberana e como qualquer nação sobre ela pode determinar qual a sua capital…
    Jerusalém é a Capital de Israel desde a antiguidade e hoje no Estado Moderno de Israel ela é a Capital de Israel.
    Nela estão as principais sedes do governo e do parlamento de Israel.
    Todos os presidentes americanos visitaram Jerusalém em visitas oficiais. Todas as pessoas de todos os povos são livres em Jerusalém para adorar conforme a sua fé, Jerusalém é a cidade mais santa do Mundo…
    Hoje como Presidente eu reconheço e declaro oficialmente Jerusalém como a Capital do Estado de Israel.
    Isto não é nada mais do que o reconhecimento do que já era e isto era necessário ser feito há muito tempo. Eu também ordenei que se façam as preparações para transferir para mudar a Embaixada dos EUA para Jerusalém. Esta decisão não deverá interferir em um acordo ou negociações de paz.

    Apesar das muitas ameaças, nada vai mudar este quadro, pois de fato, Jerusalém já é a capital desde a fundação do Estado de Israel, o ato de hoje veio apenas como um reconhecimento tardio de uma superpotência, o que já deveria ter acontecido muitas décadas antes. De forma ainda mais simbólica, a declaração de Donald Trump a imprensa foi feita hoje, somente alguns dias antes da Festa Judaica de Hanukkah, quando os judeus celebram a libertação de Jerusalém da dominação Greco-Síria que massacrava os judeus obrigando-os a se helenizar e violar os mandamentos da Torah. Outro fato interessante é o fato de que a declaração está sendo feita somente algumas semanas antes da comemoração do NATAL, este é sem dúvida alguma o melhor presente de natal diplomático que o governo dos Estados Unidos pode dar ao Povo de Israel.

    Ao final de suas declarações Donal Trump pediu compreensão e moderação de todas as partes, prometendo que haverá uma grande proposta de PAZ que satisfará ambas as nações, trazendo paz e prosperidade para todo o Oriente Médio.

    Donald Trump estará assim cumprindo uma das mais importantes promessas de sua campanha eleitoral, ao mesmo tempo em que ele aponta que a liderança diplomática Mundial e a maior superpotência ainda é os Estados Unidos da América.

    Adonai Salve Israel, Adonai Salve os Estados Unidos e Adonai abençoe Donald Trump e sua Família.

    Desde Sião,

    Miguel Nicolaevsky, Diretos do Cafetorah.com e do Ministério Palavra de Sião

    https://www.cafetorah.com/donal-trump-jerusalem-e-capital-do-estado-de-israel/

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  5. Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel e ordena transferência de embaixada americana

    O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (06/12/2017) que reconhece Jerusalém como capital de Israel e que pediu ao Departamento de Estado que inicie o processo de transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

    O anúncio foi feito um dia após diversos apelos da comunidade internacional para que a decisão não fosse tomada. O reconhecimento de Jerusalém como capital é considerado polêmico, uma vez que os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado, e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.

    “Meu anúncio marca o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos”, anunciou Trump no início de seu discurso feito na Casa Branca. “Hoje reconhecemos o óbvio”.

    “Meu anúncio marca o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos”

    “Com o anúncio reafirmo o comprometimento da minha administração com um futuro de paz”, disse o presidente. Trump disse que os EUA estão “profundamente comprometidos” em facilitar um “acordo de paz aceitável” tanto para israelenses como para palestinos e em apoiar uma solução de dois Estados no Oriente Médio, caso os dois lados queiram isso.

    Para o presidente, Jerusalém deve continuar sendo o lugar sagrado e local de culto de judeus, muçulmanos e cristãos. Trump também disse que o dia pede “calma, vozes de moderação”, para que a ordem prevaleça sobre o ódio.

    Segundo anunciou Trump, o vice-presidente Mike Pence irá ao Oriente Médio nos próximos dias.

    Israel e Jerusalém

    Com o anúncio, Trump cumpre uma promessa feita ainda durante a campanha eleitoral. Atualmente, a Embaixada dos EUA em Israel fica em Tel Aviv, e sua transferência pode ser vista como um reconhecimento da ocupação e da soberania de Israel sobre toda a cidade de Jerusalém.

    Sua decisão também faz com que o “Jerusalem Embassy Act”, adotado pelo Congresso Americano em 1995, não seja mais adiado, como vinha sendo feito nas últimas duas décadas, sob justificativa de “interesses de segurança nacional”. Em junho, o próprio Trump prorrogou a lei por mais seis meses.

    Comunicado

    Trump passou o dia de terça-feira (4) telefonando para vários lideres árabes para dizer que tinha a intenção de transferir a embaixada americana em Israel a Jerusalém.

    O presidente palestino, Mahmoud Abbas, o Rei Abdullah da Jordânia e o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi argumentaram com o mandatário americano que a decisão unilateral pode desencadear ainda mais turbulência na região.

    Trump notificou Abbas sobre “suas intenções de mover a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém”, afirmou o porta-voz do presidente palestino, Nabil Abu Rdainah.

    Abbas, em resposta, “alertou para as consequências perigosas que tal decisão teria no processo de paz e também para a paz, segurança e estabilidade na região e no mundo”, e também apelou para que o Papa Francisco, os líderes da Rússia, da França e da Jordânia intervenham na questão.

    Alerta

    O alerta de Abbas, no entanto, não foi o único feito a Trump.

    O presidente egípcio alertou Trump contra “medidas que prejudiquem as chances de paz no Oriente Médio”. O comunicado da presidência afirma ainda que al-Sisi “afirmou a posição do Egito de preservar o status legal de Jerusalém dentro do âmbito de referências internacionais e resoluções relevantes da ONU”.

    O rei da Jordânia advertiu Trump que tal medida teria “graves consequências na estabilidade e segurança da região” e iria obstruir os esforços norte-americanos de retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses, segundo comunicado do ministério das Relações Exteriores jordaniano.

    A decisão fomentará a violência e não contribuirá para o processo de paz, alertou a Jordânia, que é guardiã dos lugares santos muçulmanos de Jerusalém. A posição jordaniana também foi comunicada pelo ministro do país, Ayman Safadi, em uma conversa telefônica com seu homólogo americano Rex Tillerson.

    Ainda na terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse ao líder americano que o status de Jerusalém é “uma linha vermelha” para os muçulmanos. Erdogan ameaçou ainda ameçou romper as relações diplomáticas com Israel caso o governo americano transferisse sua representação diplomática.

    “Senhor Trump, Jerusalém é uma linha vermelha para os muçulmanos. É uma violação da lei internacional tomar uma decisão apoiando Israel enquanto as feridas da sociedade palestina ainda estão sangrando”, completou Erdogan.

    Promessa

    Trump prometeu, durante a campanha presidencial de 2016, que iria transferir a embaixada para Jerusalém, como uma forma de satisfazer a base pró-Israel de direita que o ajudou a conquistar a presidência.

    O ministro da Inteligência de Israel, Israel Katz, se encontrou na semana passada com funcionários americanos em Washington, e disse à Rádio do Exército de Israel: “Minha impressão é de que o presidente vai reconhecer Jerusalém, a eterna capital do povo judeu por 3.000 anos, como a capital do estado de Israel.”

    Já sobre uma eventual onda de violência desencadeada pela eventual decisão de Trump, Katz foi categórico ao dizer que Israel estava pronta para todas as opções.

    Controvérsia

    O status de Jerusalém é considerado um dos maiores obstáculos nas negociações de paz entre Israel e Palestina.

    A cidade foi anexada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, que considera a cidade como capital indivisível. Na época, a decisão contrariou recomendações do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Já os palestinos consideram Jerusalém Oriental, atualmente controlada por Israel, como a capital de seu futuro estado. Jerusalém é considerada um local sagrado pelos judeus, muçulmanos e cristãos.

    http://www.ultimosacontecimentos.com.br/artigos/trump-reconhece-jerusalem-como-capital-de-israel-e-ordena-transferencia-de-embaixada-americana.html

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  6. Em Julho de 2012 liberei uma postagem que trata de assunto associado a criação do estado de Israel “O DIREITO INTERNACIONAL E JERUSALÉM”.

    Muito bom o artigo, que estou disponibilizando abaixo em um link.

    http://wp.me/pViQl-yUO Direito Internacional e Jerusalém

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