Um país mais crente

Censo do IBGE revela que o crescimento evangélico no Brasil não arrefeceu.

Por Carlos Fernandes

A divulgação dos dados religiosos do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), surpreendeu até os mais ufanistas dos crentes. O anúncio, no fim de junho, de que o número oficial de evangélicos no Brasil, agora, é estimado em 42,3 milhões de pessoas – ou 22,2% da população nacional – confirma a tendência de crescimento vertiginoso do segmento, acelerado nos anos 1980 e 90, mas que parecia ter perdido o ímpeto. Isso equivale a dizer que, de cada cinco brasileiros, um ou dois se declaram evangélicos. É muita coisa. Nos últimos dez anos, a Igreja Evangélica nacional cresceu mais de 6 pontos percentuais, o que configura um fenômeno religioso jamais visto na história do país. E isso, apesar de todos os questionamentos que as instituições religiosas têm enfrentado nos últimos anos, da perda de credibilidade de diversas denominações, dos escândalos envolvendo pastores famosos e do avanço do secularismo na sociedade. Para se ter uma ideia, o Censo também constatou que o grupo dos que se declaram ateus, agnósticos ou sem religião já conta com 15 milhões de pessoas.

Embora ainda pareça utópico dizer que o número de evangélicos vai superar o de católicos até meados deste século, o fato é que a Igreja Romana continua assistindo a uma debandada de fiéis. Praticamente absoluta no fim do século 19, quando seguida por quase 99% dos brasileiros, a fé católica, hoje, é professada por 65% dos brasileiros, ou 123 milhões de almas. O Brasil ainda é o maior país católico do mundo, mas o declínio progressivo preocupa o Vaticano. “Nós já esperávamos que houvesse queda no número de católicos, mas nossa expectativa era que fosse menor”, admite o padre Thierry Linard de Guertechin, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. No entender do religioso, que também é demógrafo, várias causas têm contribuído para isso. “Parte da responsabilidade é da própria Igreja Católica, que não vai aonde o povo está”, aponta. Guertechin lembra que as igrejas evangélicas são mais capilarizadas. “Os fiéis não encontraram a Igreja nas periferias das metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, para onde acorreu o fluxo migratório das últimas décadas.”

“Em muitas paróquias católicas, a relação é de um padre para 20 mil fiéis ou mais. A falta de vocações e o envelhecimento do clero agravaram esse quadro, tornando mais difícil o pastoreio numa sociedade massificada”, opina o teólogo e pastor luterano Martin Weingaertner, membro do Conselho de Referência da Aliança Cristã Evangélica Brasileira. “Em contraposição, as igrejas evangélicas têm em média um obreiro para cada 100 fiéis, o que possibilita o que poderíamos chamar de ‘atendimento personalizado’”. Coordenador do Grupo de Trabalho sobre Igreja, Sociedade e Cidadania da Aliança, o pastor Weingaertner não acredita, contudo, que a Igreja Evangélica continue a avançar no ritmo atual e que possa superar numericamente a Católica. “Pela segmentação interna dos evangélicos, bem como por sua inclinação para a autofagia, a curva de crescimento deve diminuir. As igrejas evangélicas jamais chegarão a desempenhar um papel hegemônico, pois isso requereria uma organização hierárquica ou uma moldura doutrinária uniforme e rígida.” 

“GUARDIÕES DA FÉ”

A ênfase do trabalho evangélico em grupos específicos, como crianças e jovens, é apontada pelo pastor Fernando Brandão, da Junta de Missões da Convenção Batista Brasileira, como outro fator de atração e fidelização das igrejas evangélicas. Além, é claro, da presença midiática. Desde os anos 1980, igrejas e líderes evangélicos, sobretudo os de linha pentecostal e neo pentecostal, tornaram o Evangelho um produto de massa. “O uso dos meios de comunicação, como rádio e TV, foi determinante para a expansão do protestantismo no Brasil”, destaca Brandão.

Para o vice-diretor de Expansão Missionária da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal) e pastor da Igreja Presbiteriana Independente Oswaldo Prado, não de pode deixar de levar em conta, também, a popularização da mensagem que prioriza a bênção material: “As igrejas têm alcançado muitos que precisam de alento e encorajamento no meio da luta pela sobrevivência. Para isso, muitos têm criado o dualismo da conversão com uma inevitável ascensão social”. Prado, contudo, acredita que tributar tanto crescimento apenas à pregação da prosperidade é simplificar demais a análise. “Seria injusto classificar apenas esses movimentos como propulsores do crescimento evangélico em nosso país. Existem aqueles que optaram por estender o Reino de Deus em nosso país com absoluta seriedade e compromisso com os valores da Palavra do Senhor. São estes que têm sido os guardiões da fé cristã em nosso solo”, conclui. (Carlos Fernandes) 

ESTATÍSTICAS 

Religião no Brasil

123 milhões de brasileiros (64,4%) são católicos

42,3 milhões, ou 22.2%, são evangélicos

15 milhões se declaram sem religião, ateus ou agnósticos

3,8 milhões professam o espiritismo

570 mil são adeptos da umbanda e do candomblé

Top 3

Entre os países com maior presença evangélica em números absolutos, o Brasil aparece em 3º lugar:

1º – Estados Unidos, com 155 milhões de evangélicos e protestantes

2º – China, com 100 milhões (número estimado)

3º – Brasil, com cerca de 42 milhões

Cristianismo Hoje  – Um pais mais crente.mht

“Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento, porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho e os evangelistas de hoje têm receio de falar contra as falsas religiões.”

Leonard Ravenhill

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4 respostas para Um país mais crente

  1. O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem. Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a autorrevelaçao divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele é.

    Lições Bíblicas/Professor/3° trim. 2017/Adultos

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  2. Um alerta À Igreja Brasileira

    por Itard Víctor Camboim de Lima

    O Brasil é sem sombra de dúvidas o país mais cristão do mundo. Quando dizemos – mais cristão – nos referimos ao país onde a maioria das pessoas acreditam que Cristo Jesus foi o Cordeiro que Deus enviou a morrer por todos os pecadores. Porém, entre os chamados cristãos há uma diversidade de denominações que possuem um modo distinto de enxergar o Filho de Deus. Vejamos, alguns dados sobre a situação religiosa do Brasil.

    Dados do Censo 2010 IBGE

    Segundo o que vem sendo divulgado há alguns anos, dentro de 10 ou 20 anos a Igreja Católica poderá não ser mais maioria no Brasil, visto que os não católicos, embora cristãos, vem crescendo de forma acelerada nesses últimos anos.

    Dados do Censo 2010 IBGE

    Entretanto, e é aqui onde começa o nosso alerta para o evangelismo total, pois os chamados evangélicos, que no quadro anterior somaram 42. 275. 440 pessoas, segundo o censo do IBGE de 2010, na realidade não são todos evangélicos, pois o IBGE só faz distinção entre Católicos e Evangélicos, assim, quem não é católico leva o nome de evangélico, quando na verdade poderiam ser chamados de pseudo evangélicos ou pelos seus respectivos nomes, pois não aderem às crenças evangélicas ortodoxas da Bíblia que foram expandidas por toda a história do Cristianismo. Isto é, distorcem as doutrinas ortodoxas de Cristo, de Deus, do Espírito Santo, ou melhor da Trindade, do Inferno, do Homem, e muitas outras. E Dentre esses queremos dar destaque a três grupos, como também os seus modos de verem a Pessoa de Cristo.

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia, que ultimamente tem crescido de forma considerável, acredita e ensina que o Mediador entre Deus e os homens, o Criador de todas as coisas e o Salvador do mundo é o arcanjo Miguel, uma vez que na visão adventista esse arcanjo e Jesus são a mesma pessoa. Com base na visão adventista é possível dizer que ao invés de um Cordeiro Pascal, um anjo é quem foi enviado para morrer pelos pecadores.

    As Testemunhas de Jeová, ou Sociedade Torre de Vigia, também acreditam que Jesus e o arcanjo Miguel são as mesmas pessoas, e, por isso, na visão jeovista Jesus não é digno de adoração, já que Ele não é tido como Deus ou Jeová.

    A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas conhecida como Igreja Mórmon, também não acreditam que Cristo é Deus, por outro lado, acreditam que Ele é irmão do diabo.

    Ou seja, a Igreja Evangélica no Brasil não deve ser alegrar só pelo fato dos católicos estarem diminuindo, quando na verdade muitos católicos e evangélicos estão passando a se congregar nas denominações supracitadas, o que é de extrema preocupação. Infelizmente boa parte das Igrejas Evangélicas ainda não se deu conta do crescimento desses grupos. A Igreja Evangélica no Brasil precisa olhar esses grupos como olham para a Igreja Católica, já que eles também não levam as pessoas a Deus.

    “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt 7:21)

    “Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. (Rm 10:1-2)

    Jesus ordenou que os que são seus saíssem por todo o mundo e pregasse o Evangelho genuíno a toda criatura (Mc 16:15), não apenas aos católicos, ao muçulmanos e outros que de cara se percebe que não vivem as Boas Novas.

    Jesus nos pede que levantemos os olhos e percebamos o campo missionário que está a um palmo nos nossos narizes (Jo 4:35). É preciso tirar dos olhos as escamas que nos impede de enxergar esses grupos como campos missionários, pois é assim que eles enxergam o povo de Deus. Eles tem convicção que nós evangélicos precisamos da salvação que eles oferecem, por isso saem nas escolas, praças e internet em busca de nos “salvar”. E o que é mais preocupante, partes desses grupos são compostas por ex- evangélicos, por isso também cresceu o número dos seus adeptos.

    “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” (Os 4:6)

    Não seria nem necessário termos apresentados dados sobre o número de pessoas que estão nos grupos chamados também de “quase esquecidos pela Igreja”, pois qualquer crente que fizer uma pesquisa de quantos ex- testemunhas de Jeová, adventista, mórmon, budista, espírita, ccb, por exemplo, há na sua Igreja, tomará um susto com a quase inexistência.

    Dessa forma, se verdadeiramente amamos as almas sem Deus, se verdadeiramente dizemos com sinceridade que Senhor pode contar conosco para levarmos a preciosa semente gemendo e chorando até aos confins da terra, conforme nos ordenou Àquele que não tem prazer na morte do ímpio (Sl 126: 6; Ez 18:23;At 1:8), devemos a partir de agora começarmos a seguir os passos dos apóstolos sobretudo os do Senhor e Salvador Jesus Cristo e evangelizar esses grupos.

    “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” (Jo 10:27)

    http://www.cacp.org.br/um-alerta-a-igreja-brasileira/

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  3. 44% dos evangélicos são ex-católicos
    por Artigo compilado

    Pesquisa do Datafolha revela que 44% dos evangélicos são ex-católicos

    Três em cada dez (29%) brasileiros com 16 anos ou mais atualmente são evangélicos, dividindo-se entre aqueles que podem ser classificados como evangélicos pentecostais (22%), em maior número e frequentadores de igrejas como Assembleia de Deus, Universal do Reino de Deus, Congregação Cristã e Quadrangular do Reino de Deus, e 7%, como evangélicos não pentecostais, pertencentes a igrejas como Batista, Presbiteriana e Metodista, entre outras. Esse segmento evangélico fica abaixo do formado por católicos (50%), e ainda há 14% sem religião, 2% de espíritas, kardecistas e espiritualistas, 1% de umbandistas, 1% de praticantes do candomblé, 1% de ateus e 2% de outras religiões.

    Desde a década de 90, quando o Datafolha iniciou sua série histórica de consultas sobre o tema, esse quadro tem se alterado, com a diminuição na diferença dos índices de católicos e evangélicos e, mais recentemente, o aumento no número de brasileiros sem religião.

    Em agosto de 1994, quatro em cada dez (75%) dos brasileiros com 16 anos ou mais eram católicos, 10%, evangélicos pentecostais, 4%, evangélicos não pentecostais, outros 4%, espíritas, e 5%, sem religião. Passados pouco mais de dez anos, em outubro de 2005, a parcela de católicos havia diminuído para 66%, e a de evangélicos pentecostais, crescido para 14%. Além disso, os não pentecostais eram 7%, os espíritas, 3%, e os sem religião, 7%.

    Em julho de 2015, os católicos representavam 55% da população adulta brasileira, e os evangélicos pentecostais, 22%. Os evangélicos não pentecostais somavam 8%, os espíritas, 3%, e os sem religião, 7%. A comparação dessa evolução com o quadro atual mostra uma continuidade na queda no percentual de católicos,porém, desta vez, com uma migração mais intensa para os declarantes de sem religião, grupo que dobrou sua representatividade na população (neste segmento, 33% têm entre 16 e 24 anos).

    Os evangélicos, considerando pentecostais e não pentecostais, tem idade média de 37 anos, ante 40 dos brasileiros. Uma parcela de 34% tem escolaridade fundamental (entre os brasileiros, 35%), e 51% estudaram até o ensino médio (ante 45% entre os brasileiros), o que faz com que uma parcela menor deles (de 15%) tenha chegado ao ensino superior (na população brasileira, 20%). Metade (49%) dos evangélicos estão na região Sudeste (ante 43% da população), 23%, no Nordeste (na população, 27%), 10%, no Norte (ante 8% dos brasileiros), 9%, no Sul (ante 15% dos brasileiros) e outros 9%, na região Centro Oeste (no Brasil, 8%).

    A parcela com renda familiar mensal de até 2 salários mínimos representa 53% dos evangélicos, ante 49% entre os brasileiros. Uma fatia de 33% tem renda entre 2 e 5 salários (no Brasil, 36%), e 9% obtém mais do que 5 salários (na população são 10%).

    Dos que se declaram evangélicos, 34% pertencem atualmente à Assembleia de Deus, e num patamar abaixo aparecem, na sequência, Igreja Batista (11%), Universal do Reino de Deus (8%), Congregação Cristã no Brasil (6%), Quadrangular (5%), Deus é Amor (3%), Adventista (3%), Presbiteriana (2%), Internacional da Graça de Deus (2%), Mundial do Poder de Deus (2%), entre outras menos citadas.

    Cerca de metade (48%) dos evangélicos não teve outra religião ao longo da vida, e 44% deles já foram católicos. Há também aqueles que já foram de outras denominações evangélicas, pentecostais (1%) ou não pentecostais (4%), e os que já foram espíritas (2%), umbandistas (1%), e praticantes do candomblé (1%), entre outras menos citadas. Na fatia dos católicos, 90% nunca tiveram outra religião.

    Os evangélicos também foram consultados sobre outras igrejas evangélicas que frequentaram ao longo da vida, e 18% mencionaram a Assembleia de Deus. Em seguida aparecem Batista (13%), Universal (7%), Deus é Amor (7%), Quadrangular (6%), Congregação Cristã (4%), Presbiteriana (4%), Adventistas (3%) e Mundial do Poder de Deus (1%), entre outras com menor percentual.

    O movimento de migração de religião entre os evangélicos, principalmente de origem católica, fica mais evidente quando se compara o tempo de ligação com a igreja atual. Em média, os evangélicos frequentam sua igreja atual há 12 anos (para uma idade média de 37 anos), enquanto os católicos estão ligados à sua igreja há, em média, 32 anos (eles têm, em média, 42 anos, e 11% do segmento não frequenta cultos religiosos).

    Extraído do site da CPAD News em 01/01/2017

    http://www.cacp.org.br/44-dos-evangelicos-sao-ex-catolicos/

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  4. rfbarbosa1963 disse:

    Vou traçar alguns comentários sobre o tema, e utilizarei um texto em:

    1ªPe 2:9_10
    “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a >nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
    Antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, antes não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia,”

    Já tinha feito algum comentário concernente ao crescimento percentual de evangélicos na nação brasileira serem um indicativo de que as pessoas em geral estão buscando a presença de Deus com maior intensidade. Talvez pelas circunstâncias da sociedade moderna oferecer poucas orientações com relação ao ideal de cidadania para as pessoas. Há algumas semanas li um texto no blog paracleto acerca das jovens que engravidam antes do casamento estatisticamente ter diminuído na nação e faz uma indagação que retrata com o crescimento de evangélicos em proporção (Desde 2000, gravidez na adolescência diminui no Brasil.
    Efeito de um Brasil mais evangélico? ).
    Não é preciso ser um profundo conhecedor das escrituras sagradas para identificar uma realidade de que o crescimento de evangélicos aumenta proporcionalmente com a intimidade da palavra de Deus.
    Não fiz uma pesquisa nas editoras e gravadoras em geral que há um crescimento substancial de vendas de Bíblias, literaturas evangélicas e discos, CDs e semelhantes na área evangélica indicando que as pessoas estão sedentas de Deus. O mais importante é colocar em prática o que o apóstolo Pedro descreve em, 1ªPe 2:9, escrito em itálico e negrito.
    Isto sim é um indicativo de que há um avivamento na nação.

    Uma das últimas atividades que exerci na Igreja de Nova Vida foi a cada semana dobrar os joelhos juntamente com alguns irmãos pedindo, clamando por um avivamento na nação.

    Os indicativos de que uma determinada nação está avivada são:
    – O índice de corrupção diminui gradativamente.
    -A violência igualmente diminui.
    -A sociedade se torna mais justa, menos legalista, mais humilde, sincera, honesta e igualitária.
    -O percentual de casamentos desfeitos e famílias desarrumadas diminuem gradativamente.

    At 1:8
    “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”

    Isto é o que diferencia o cristianismo das outras religiões.

    Inicialmente éramos 12 discípulos, sendo que um deles o traiu, outro o negou e quando Jesus foi preso os outros se esconderam, mas hoje somos milhares.
    Afirmo isto com simplicidade, mas com alegria. Amo meus colegas de trabalho e sempre que posso oro por eles. Igualmente quero o melhor para os meus amigos e colegas professores. Sou sensível a causa do magistério em todos os níveis. O que está ao meu alcance para exercer o magistério com integridade, oferecendo aos meus alunos um ensino de qualidade, não como que por obrigação, mas entendo que o magistério exerce uma função terapêutica para as pessoas como um todo. Atualmente em 2016 exerço a função extraclasse de articulador pedagógico.
    Igualmente, amo minha esposa e filhos, pais e parentes de igual maneira. Quero o melhor para Eles e oro continuamente.
    Atualmente não tenho o vigor físico e intelectual de 10 anos atrás. Reduzi ao máximo as minhas atividades, até porque sou uma pessoa com deficiência física (possuo m-paresia dos membros inferiores direitos devido ao comprometimento crônico parcial do nervo fibular inferior direito detectado em exame de eletroneuromiografia dos membros inferiores) e uma pequena incontinência urinária, pois apresento uma bexiga neurogênica que me trouxe alguns inconvenientes no dia a dia, mas não são impeditivos para o exercício das minhas atividades profissionais e do magistério, porém são limitadoras para exercê-la, caso estivesse totalmente são.
    De igual maneira pratico atividades físicas no CPS(Centro de Promoção da Saúde), localizado no SOP b, do CENPES/Expansão em média duas vezes por semana, tendo inclusive o abono de 1 hora para tal, visto que estou incluído no grupo de risco de doenças coronarianas. Pratico também natação em média 1000 metros por semana no SESI, localizado em Duque de Caxias.

    Mas tudo isto não é impeditivo para dar o meu testemunho de vida profissional e magistério a todos que me conhecem.

    Concluindo, apesar de todas as adversidades sofridas nos últimos anos, tenho encontrado abrigo a sombra do onipotente, e sempre que posso continuo cumprindo o ide do Sr Jesus, com os recursos disponíveis. O Blog “Saldaterraeluzdomundo” possui: Visitas no blog.

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