Uma vida cristã equilibrada

Nesta lição, veremos algumas virtudes que acompanham aqueles cujas vidas foram transformadas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de princípios de vida para cada crente, seja na igreja, na família, na sociedade ou com Deus. Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis, mas valores que transcendem a vida terrena.

Criei um gráfico sobre o tema que está descrito abaixo em forma de slides, com as outras imagens. Caso tenha dificuldade para ler e entender o mesmo, no final do texto sobre vida cristã equilibrada o anexei em power point.

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Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o “jugo suave” e o “fardo leve” de Cristo Jesus (Mt 11.30).

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O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA diz: “seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. O apóstolo quer mostrar que a experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus. Paulo exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1ª Co 2.16).

Aqui surge uma pergunta inevitável: “O que tem ocupado as nossas mentes no mundo de hoje?” Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do que o ser. Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum benefício imediato, logo são descartados. Esse comportamento nos aproxima do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.

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Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2) “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Cl 3.2) “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”. Pensar nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18) “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (1ª Co 5.9,10) “Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo”.

Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de Deus, com os princípios eternos do reino divino, “levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2ª Co 10.5).

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Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18) “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (cf. Mt 28.19) “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Temos de atender o seu chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo “luz na mente, mas fogo no coração”.

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O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade. Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se opõe ao falso. É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a Deus.

Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar “em tudo o que é honesto”, de fato, está nos exortando a desenvolvermos uma conduta transparente e decorosa, digna de alguém que age bem à luz do dia (Rm 13.13) “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja”. O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.

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Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus” para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.

O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6) “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”, agindo contra tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.

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Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta. A ideia de “ser puro” é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.

A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu coração e consciência (Ef 5.3) “Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos”. Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove o amor fraternal. Desse modo, “tudo o que é amável” é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.

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O sentido de “boa fama” é simples e objetivo, pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor, de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom nome. Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.

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No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Paulo utilizou tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as virtudes da Palavra de Deus.

Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado. Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.

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Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1ª Pe 5.2,3) “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.

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Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “E o Deus de paz será convosco”. A presença do “Deus de paz” descreve uma segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome.

Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar da constante e doce presença do “Deus de paz”, e manter uma vida irrepreensível diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras: “E o Deus de paz será conosco”.

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Disse alguém, certa vez, que “o homem é aquilo que pensa”. Devemos, portanto, guardar a nossa mente de tudo quanto é vil, pernicioso, egocêntrico e imoral. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso, leia continuamente a Palavra de Deus.

Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os valores do seu Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt 5.13-16) “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.

http://www.escola-dominical.com/2013/09/licao-11-uma-vida-crista-equilibrada.html

Segue em anexo a imagem em forma de slides descrita no inicio do texto, preparada em power point com as minhas considerações pessoais sobre o tema. Basta clicar em cima e acessar, ok.

Vida cristã equilibrada

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2 respostas para Uma vida cristã equilibrada

  1. Uma Vida de Frutificação

    O amor que nos torna fortes (Jo 15:18_25)

    Nos tempos antigos, especialmente quando eram intensas as perseguições contra os servos de Cristo, eles venceram porque cultivaram o amor de Cristo em seus corações. Em nossos dias estamos vendo a revolta de muitos contra os cristãos, aqueles que procuram fazer a vontade de Deus, mas a igreja só poderá vencer se realmente firmar no amor ensinado pela Palavra.

    O mundo sem Deus está no controle do maligno, seu propósito sempre é ser contrário àquilo que fere seus desejos pecaminosos. Jesus foi objeto do ódio dos pecadores, porque falava a verdade; os discípulos foram perseguidos da mesma forma, porque estavam no mundo, mas fora do mundanismo, da carnalidade. Nisso consistia o ódio para com eles.

    Jesus passa a dar instrução aos seus discípulos quanto aos sofrimentos a que seriam submetidos e como eles poderiam suportar (Mt 10:22). Quem permanecesse nEle ficaria de pé. O relacionamento de Jesus com os seus discípulos era tão forte, o amor que os ligava era tão lindo, que quando Paulo estava perseguindo os crentes, o próprio Jesus lhe disse: Por que me persegues? (At 9:4; 22:7).

    Jesus diz que a geração do seu tempo estaria em condições lamentáveis, porque nenhuma outra teve o privilégio que agora estava tendo, pois estavam contemplando o amor de Deus expresso em sua pessoa, viram suas grandes obras, ouviram suas palavras, pelas quais poderiam mudar de vida, mas rejeitaram, por isso teriam uma sentença maior (Mt 11:23,24).

    Alguém pode perguntar: Mas por que tanto ódio contra esses discípulos? Jesus vinha da Deus, os discípulos vinham dEle, todo o relacionamento aqui era espiritual, estava fora do poder do mundo pecaminoso, era contra o pecado, sendo que essa oposição não era tolerada. É o que acontece atualmente; muitas pessoas não gostam dos crentes porque reprovam as obras da carne, das trevas, as quais são praticadas por aqueles que não querem vir para a luz. Paulo diz que até falar das obras que os homens sem Deus praticam é vergonhoso (Ef 5:12). Jesus se revelou como amor, o mundo o odiou. Jesus se revelou como a luz, o mundo não quis brilhar. Jesus se revelou como a vida, eles não quiseram. Jesus se revelou como o caminho, pão, água, e eles descartaram.

    Jesus diz que todo o ensino que transmitiu aos seus discípulos não deixaria de ter seu vigor, pois quando Ele fosse retirado deste mundo, o Espírito Santo estaria com eles, capacitando-os a suportarem toda e qualquer situação ou perseguição difícil (Mt 10:19) e uma prova de que isso aconteceu pode ser vista em Atos 5:32. O Espírito Santo estaria no coração dos discípulos fortalecendo-os nas verdades ensinadas por Jesus, posto que Ele é a própria verdade (Jo 14:17).

    CPAD – As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
    Livro de apoio das Revistas Lições Bíblicas
    Osiel Gomes

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  2. rfbarbosa1963 disse:

    Há algo que ao longo dos anos de vida cristã, têm de certa forma, permeado meus pensamentos que é a questão da transformação do homem interior. Não apenas da salvação, santificação e frutificação.
    O Ricardo com 51 anos não é o mesmo antes de aceitar Jesus como Senhor e Salvador.
    Quando me casei com pouco mais de 21 anos e Rosely com pouco mais de 18 anos, Ela estava grávida do Thiago. Quando Thais nasceu em 1989, o Ricardo pecador deste tempo já morreu desde o dia em que nasci de novo em 1992, e fui batizado com o Espírito Santo (Jo 3:7; At 1:8).
    É difícil descrever sucintamente de modo claro, objetivo e de fácil entendimento para as pessoas a diferença. Ainda não encontrei uma forma. Espero um dia saber descrever.
    Vamos então ao texto que retrata a conversa do Sr Jesus com Nicodemos, a saber:

    Jo 3:6-8
    “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
    Não te maravilhes de eu te dizer:Necessário vos é nascer de novo.
    O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.”

    Quando Jesus afirmou a Nicodemos que “O que é nascido da carne é carne”, Ele retrata a natureza Adâmica que foi herdada e propagada pelas gerações subsequentes a Adão e muito bem descritas em:

    1ªCo 15:45_49
    “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
    Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
    O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
    Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
    E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.”

    Assim como trouxemos a imagem do 1º homem, ou seja, a natureza Adâmica natural, formada da terra, ou seja, terreno e carnal, cujas obras são:

    Gl 5:16_21
    “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
    Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
    Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
    Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
    Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
    Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”

    Esta luta da carne com o Espírito é contínua no homem ou na mulher de Deus. A 1ª coisa que devemos e podemos fazer é reconhecer que somos pecadores e passíveis de cometer erros, equívocos, falhas. Então entendo que devemos nos humilhar, orar continuamente e se alimentar da Palavra de Deus, como descrito em:

    Sl 119:105
    “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”

    Esta visão está muito bem descrita no gráfico anexado a postagem com uma linha e seta horizontal apontando para a cruz indicando uma vida reta, sem variações bruscas ou atribulações.
    Igualmente, volto a comentar que nós somos seres gregários (*), não somos eremitas, logo continuamente nos relacionamos com outras pessoas em ambientes diversos.

    (*) Gregário
    É aquele que se agrega, vive junto com seus semelhantes.
    O homem que se agrega vive em sociedade, portanto ele é um ser gregário.
    Então se nós estamos bem alimentados da palavra de Deus e revestidos da armadura, obviamente estaremos imunes às práticas e costumes que muitas das vezes a sociedade e as pessoas da mesma em que nós vivemos, estão impregnadas e muitas das vezes afastadas de Deus.
    Não foi isto que aconteceu no deserto com o povo de Israel, quando as circunstâncias se tornaram adversas. Lembremos o que está escrito em:

    Nm 11:5
    “Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.”

    Logo depois aparece Josué, após a morte de Moisés liderando o povo para entrar em Canaã. Após Josué, surge o período dos juízes.

    Jz 2:16-23
    “E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram.
    Porém tampouco ouviram aos juízes, antes prostituíram-se após outros deuses, e adoraram a eles; depressa se desviaram do caminho, por onde andaram seus pais, obedecendo os mandamentos do Senhor; mas eles assim não fizeram.
    E, quando o Senhor lhes levantava juízes, o Senhor era com o juiz, e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se compadecia deles pelo seu gemido, por causa dos que os oprimiam e afligiam.
    Porém sucedia que, falecendo o juiz, reincidiam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os, e adorando-os; nada deixavam das suas obras, nem do seu obstinado caminho.
    Por isso a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e disse: Porquanto este povo transgrediu a minha aliança, que tinha ordenado a seus pais, e não deram ouvidos à minha voz,
    Tampouco desapossarei mais de diante deles a nenhuma das nações, que Josué deixou, quando morreu;
    Para por elas provar a Israel, se há de guardar, ou não, o caminho do Senhor, como seus pais o guardaram, para nele andar.
    Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações, e não as desterrou logo, nem as entregou na mão de Josué.”

    Há outra passagem que retrata o que acontece com uma ou mais gerações sem a direção divina, a saber:

    Jz 21:25
    “Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.”

    Quando o texto bíblico afirma que cada um fazia o que era reto aos seus olhos, passeando pelas escrituras sagradas, verificamos que as pessoas da nação de Israel costumavam adquirir hábitos, práticas, costumes das nações vizinhas ao invés de influenciarem positivamente, graciosamente os povos quando um dos juízes morria ou no período após os juízes. Serem uma bênção para as nações, conforme descrito na aliança abraamica.
    As promessas de Deus a Abraão são as seguintes:
    1) O nome de Abraão será grande
    2) Uma grande nação dele se originará.
    3) Abraão será uma bênção tão grande que nele todas as famílias da terra serão abençoadas.
    4) A Abraão pessoalmente (“a ti”) e à semente dele será dada uma terra como herança para sempre.
    5) A multidão da semente abraâmica será como o pó da terra.
    6) Quem o abençoar será abençoado, e quem o amaldiçoar será amaldiçoado.
    7) Abraão será o pai de muitas nações.
    8) Reis viriam a partir dele.
    9) A aliança será perpétua, “uma aliança eterna”.
    10) A terra de Canaã será uma “possessão eterna”.
    11) Deus será Deus seu e de sua semente.
    12) Sua semente possuirá a porta de seus inimigos.
    13) Em sua semente todas as nações serão abençoadas.
    Quando afirmo que podemos ser uma bênção para as nações, ou cidadãos com os quais nos relacionamos cotidianamente afirmo isto com simplicidade, mas também com autoridade, pois se nós somos o sal da terra e luz do mundo, nós devemos e podemos preservar os bons costumes, as boas práticas agindo com retidão em tudo o que fazemos.
    Lembremo-nos da lei áurea dos relacionamentos interpessoais:

    Mt 7:12
    “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.”

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