A moral e a Ética no Relacionamento Interpessoal – Guilhermino Cunha

MORAL E ÉTICA

Termômetro indicativo da qualidade de vida.

 Nas relações interpessoais devemos considerar:

Os direitos, deveres e os privilégios.

Direitos =/= Privilégios

Direito

Tem uma obrigação correspondente (Deveres)

Privilégio

Tem um benefício e não damos nada em troca.

A Ética dá os fundamentos, as posições teóricas.

Fazer o Bem e o Mal pode ser interiorizado e representa uma atitude ética.

“Chegaram também uns publicanos para serem batizados, e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer? Respondeu-lhes ele: Não cobreis além daquilo que vos foi prescrito. Interrogaram-no também uns soldados. E nós, que faremos? Disse-lhes: A ninguém queirais extorquir coisa alguma, nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo”.

            Lucas 3:12_14

        Viver é uma grande bênção, um privilégio (Espiritual) e uma responsabilidade (aspecto moral e jurídico). Conviver bem é uma arte difícil de ensinar e difícil de aprender. Como andam seus relacionamentos interpessoais? Complicados, conflituosos, difíceis? Que soluções você tem vislumbrado? Separar, sair de perto, mudar de emprego, mudar de família, de igreja? Acontece que as pessoas não são descartáveis. O problema pode não estar nos outros. E sim, dentro de você. Aonde você for, levará os seus problemas e criará novos conflitos. Onde há amor, bondade, compreensão e espírito de perdão, tudo tem solução. E tem mesmo.

       A Bíblia nos ensina, através de exemplos positivos e negativos, como nós devemos nos relacionar uns com os outros e como enfrentar situações concretas e difíceis: Se você é jovem e enfrenta as tentações do sexo, leia sobre José no Egito – Gênesis 39:1-23, ou Lv 18:1_30, 1ª Co 6:12_20 e Deuteronômio 22:13-30; se você enfrenta oposição e perseguição séria, leia Daniel 3:19_30 e 6:1_28; Se você tem conflito e inimizade com seus irmãos, com os pais ou cônjuges, leia Gn 33:1_17, Efésios 5:22_33 e 6:1_4; se você estiver preocupado com alguém que pensou ou até pensa em vingança, abra a sua Bíblia e leia Rm 12:19_21, Mt 18:15-35. Enfim, estes são alguns exemplos de como a Bíblia é objetiva e positiva.

       Cuide bem de seus relacionamentos, seja bom amigo, irmão verdadeiro, bondoso, paciente, compreensivo, tolerante com os outros e exigente com você mesmo.

       A Bíblia diz:

“Se alguém cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã” (Tg 1:26).

       Se nós observamos bem o que está em Filipenses 4:8, os nossos relacionamentos vão melhorar. À semelhança dos rotarianos do Brasil e do mundo, vamos nos perguntar: “É a verdade? É justo para todos os interessados? Criará boa vontade e melhores amizades? Será benéfico para todos os interessados”? Precisamos ser um pouco mais éticos uns com os outros no nosso modo de falar e de agir. Leia em sua Bíblia a lei áurea dos relacionamentos:

Mateus 7:12

“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.”

      Para terminar esta reflexão, leia e medite, cuidadosamente, nas três peneiras de Sócrates. “Certa vez, um homem muito agitado procurou Sócrates e disse: “Eu tenho que te contar algo do teu amigo Nikitas.        ‘É, É, É, falou Sócrates, ‘E tu já peneiraste isto que queres contar-me? ‘Peneirar?’ perguntou admirado o ateniense. O que queres dizer com isto?’’A primeira peneira é a verdade’, falou Sócrates. ‘É verídico isto que queres me contar?’ ‘Eu creio que sim’, respondeu o ateniense. ‘Mas não o sei com certeza, enfim não estive junto. ’ ‘A segunda peneira é a bondade’, declarou Sócrates. É algo de bom que queres me contar do meu amigo?’ ‘Não, isto não posso afirmar’, falou o ateniense. ‘Eu só pensei que te interessarias’. ‘A terceira peneira  é a necessidade’. ‘É necessário me contar isto? Pensaste bem se é necessário o que vieste falar a respeito do meu amigo. ‘Necessário? Na verdade, não.’‘Escuta’, respondeu então o sábio, se o que me queres contar nem é verdadeiro, nem bom, nem necessário, conserva-o contigo e não me importunes mais’. Com estas palavras Sócrates dispensou o ateniense”.

       Se vivermos em amor uns com os outros; se vivermos como filhos da luz; se tratarmos aos outros como gostaríamos de ser tratados; se a Palavra e o Espírito estiverem implantados em nós, os nossos relacionamentos interpessoais serão os melhores com o mundo “cosmos” (as pessoas) e os mais fraternos e santos com os da família da fé. Amém.

 Guilhermino Cunha é Reverendo da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

 Revista Juerp nº10 – Jun./99.

 NOTA:Itálico: Nota pessoal

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2 respostas para A moral e a Ética no Relacionamento Interpessoal – Guilhermino Cunha

  1. 1 – CONCEITOS BÁSICOS

    1.1 – MORAL

    Da raiz latina “mores” = costumes, conduta, comportamento, modo de agir. É o conjunto sistemático das normas que orientam o homem para a realização de seu fim. Não se deve confundir fim com objetivo. Objetivo é um determinado alvo que o homem se propõe a conquistar pelos seus esforços, ou por toda a sua vida, por exemplo: O conforto, o prazer, as honras, o poder político, etc.
    Em função do objetivo fixado, o homem adota os modos de agir que lhe parecem eficazes para conquista-lo. Fim é uma destinação imanente a cada ser, mesmo independentemente de sua vontade, caso se trate de um ser livre; é a razão de ser de uma existência, é o seu sentido profundo. Assim, o problema fundamental da moral é definir se o homem tem um fim, e eventualmente, qual é este fim. O homem é o único ser em que se verifica uma distância entre sua existência e a sua essência, entre o que ele é e o que ele deve ser.
    O homem quando nasce, traz em si uma imensa ambigüidade, ou melhor, plurivalência: poderá ser um sábio ou um ignorante, um santo ou um viciado, um herói ou um bandido. Daí se induz uma primeira conclusão: qualquer que seja o seu fim como sujeito é o homem que deve realiza-lo é ele mesmo que deve superar a distância entre sua existência e sua essência não em virtude de determinismos de forças físicas, químicas ou biológicas, mas livremente, pela sua responsabilidade, diferenciando-se, assim, de todos os outros seres.
    O homem só adquire sentido a partir do momento em que, além de sujeito, ele passa a constituir-se objeto de uma consciência que o apreende e o investe e integra numa visão conjunta. Do mesmo modo, o mundo, como um todo, nele incluído o homem, só tem sentido quando objetivado por uma consciência extracósmica, que só pode ser Deus, a própria inteligência criadora. Assim, é dele que o mundo e o homem recebem uma significação, uma razão de ser, um fim, que não é outro senão o de realizar-se para aquilo que foram criados, ou seja, a perfeição de sua essência. O fim do homem é, pois, o de realizar, pelo exercício de sua liberdade, a perfeição de sua natureza. E desta norma que cada uma das suas ações, tira a sua moralidade.
    Em todas essas relações, ela define os deveres que incubem ao homem, no reto uso de suas faculdades, no reto uso das coisas, nas relações com Deus, com a família e com a sociedade. A moral é, pois uma ciência normativa e, por este aspecto se distingue da ética, ciência especulativa, que tem por objeto o estudo filosófico da ação e da conduta humanas, procurando a justificação racional dos juízos de valor sobre a moralidade.
    Desprezar a moral é sempre uma tentativa de racionalizar uma decadência ou degradação humana. O postulado básico da moral é, pois, a liberdade, ou seja, o fato de que a vida humana se situa entre o determinismo e a espontaneidade.

    1.2 – MORALIDADE

    Do latim “moralitas” = caráter, característica de um personagem. O sentido abstrato de moralidade só aparece no baixo latim. O conceito de duas dimensões, uma no plano privado, outra no plano público. No primeiro sentido, refere-se
    à qualidade inerente ao ato humano, pelo qual este é moralmente bom ou mal. O homem tem uma vida física e, através da educação da experiência do instinto de conservação dos sentidos, aprende, aos poucos o que é bom e o que é mau para sua vida biológica. Mas ele sabe também que não é um animal como os outros. Sabe que como ser racional e livre tem uma vida espiritual que transcende a vida biológica. É neste nível que se impõe, inelutavelmente, a todo homem adulto, o problema da moralidade: a questão de saber o que é bom e o que é mau, para o homem, não apenas animal, mas enquanto pessoa.
    Quanto mais o homem age segundo a sua natureza e se aproxima de sua perfeição, tanto mais se aproxima da idéia de Deus, daquele homem ideal que Deus tinha em mente quando o criou e o dotou de liberdade para realiza-lo.
    Todos os atos são moralmente bons ou maus, porque promovem ou não a natureza humana. Há, porém, atos que são intrinsecamente bons ou maus, outros que o são apenas extrinsecamente, devida à própria condição social da natureza humana. Para tomar o exemplo de mau, isso significa que algumas coisas são proibidas porque são más em si mesmas, por exemplo, matar um inocente; outras são más porque são proibidas, por exemplo, andar na contra-mão.
    Na vida prática, porém, nem sempre é fácil ao homem discernir se determinado ato livre é, ou foi, contrário ou não à sua natureza humana. Por isso todo homem adulto é dotado de consciência, que é a expressão imediata, a norma próxima do senso moral. Concretamente, agir moralmente bem significa, pois, agir segundo a própria consciência. A imoralidade é a ausência de senso moral, que leva o indivíduo a impossibilidade de discernir entre os atos moralmente bons ou maus. Ela pode ser culposa, quando devida à extrema degradação moral.

    1.3 – RELACIONAMENTO

    De “Relação”. É a rede mais ou menos estável de relações que mantemos e o modo próprio pelo qual nos desempenhamos nas diversas relações. Assim, falamos numa pessoa que tem um grande relacionamento para significar uma extensa rede de relações. Mas também falamos de alguém que possui um relacionamento fácil e agradável. Ninguém pode viver absolutamente isolado (eremita). Todos somos envolvidos num maior ou menor relacionamento ou trama de relações sociais. Há pessoas que possuem o dom de se relacionar com outras e que sabem cultivar suas relações com método e mil pequenas atenções. Conquanto um vasto relacionamento seja um recurso precioso, o que é importante não é tanto o número, mas a qualidade das relações.

    1.4 – RELACÕES INTERPESSOAIS

    A expressão apresenta quatro sentidos:

    (1º)Referindo-se ao conjunto de fenômenos inter e intrapessoais, ou seja: Relações que se travam entre uma pessoa e outra; entre os membros de um grupo; entre um grupo e outro; entre pessoas e grupos e organizações; entre uma organização e outra; entre pessoas, grupos e organizações numa cultura; e entre culturas.

    (2º)Referindo-se à Técnica de Treinamento, abrangendo métodos e técnicas de lidar com problemas que surgem nas relações inter e intrapessoais;

    (3º)Referindo-se a uma orientação ética que estabelece as normas e dita os critérios segundo os quais se avalia a “alta qualidade” de relações interpessoais: esta se dá quando há um espírito de cooperação e compreensão entre indivíduos e grupos, em todos os níveis da organização social, ou ‘a atitude de respeito recíproco entre os seres humanos’, ou ‘o reconhecimento social da dignidade e perspectivas humanas’, ou ainda a ‘coesividade, a alta medida em que as pessoas se dão bem’, ou também ‘o espírito de participação democrático’ ou a ‘estimativa que resulta em comportamentos atenciosos’; nesse sentido relações humanas tanto constituem um guia de comportamento quanto um ideal que se deve almejar.

    (4º)Referindo-se a uma disciplina científica, ou seja, no sentido fundamental, isto é, um campo de pesquisas que descreve e sistematiza esses fenômenos, estabelecendo as leis que os unam e os comandam.

    1.5 – RELAÇÕES INTERPESSOAIS E FINANÇAS

    Devemos ter um cuidado todo especial nos relacionamentos com homens e mulheres ligados a seitas (seita vem do latim e significa no grego heresia).
    Lembremos de Jesus no seu relacionamento com os sauduceus, fariseus e escribas, o qual foi muito mais profético e de juízo divino do que de bem-aventuranças.
    O homem muitas das vezes olha as aparências mais Deus vê o coração.
    O homem religioso no sentido testamentário é o descrito em Tg 1:25_27.

    A palavra RELIGIÃO (Religar) tem uma origem latina e significa:
    “Ligar o homem de novo a Deus”.

    1ª Co 5:9_11
    “Já por carta vos escrevi que não vos associásseis com os que se prostituem.
    Com isto não quero dizer propriamente com os impuros deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras. Nesse caso vos seria necessário sair do mundo.
    Mas agora vos escrevo que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador. Com o tal nem ainda comais”.

    As relações interpessoais são influenciadas direta ou indiretamente pelas finanças, visto que na sociedade em que vivemos os bens de consumo são adquiridos direta e/ou indiretamente pelo dinheiro ganho no trabalho diário.
    Devemos considerar que a tentação de Eva pela serpente no jardim do Éden tem como uma das suas motivações maiores a cobiça. Não devemos nos esquecer que:

    Jr 17:9
    “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o conhecerá?”

    A raiz do problema esta na corrupção do gênero humano destituído da glória de Deus.
    Lembremos que com o pecado de Eva e Adão a imagem de Deus (Imago Dei) no homem foi maculada. Muitos homens de Deus afirmam que a “alma do homem perdeu o brilho divino e foi desfigurada”, impossibilitando o homem de manter um relacionamento interpessoal com Deus e tornando as relações interpessoais corrompidas, com raras exceções.
    Só há uma maneira de tornar os relacionamentos interpessoais saudáveis e sinceros: ESTANDO EM CRISTO JESUS. E neste aspecto quero enfatizar que a salvação é diária no sentido de mantermos uma qualidade de vida exemplar, espelhando o caráter de Cristo Jesus, sendo sal e luz para este mundo, dando testemunho de vida e comportamental sem máculas. Devemos ser fiéis diariamente, devemos considerar as palavras do apóstolo São Pedro em sua epístola:

    1ª Pe 3:8_18
    “Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes.
    Não pagueis mal por mal, nem injuria por injúria. Pelo contrário, bendizei, porque para isso fostes chamados, a fim de receberdes benção por herança.
    Pois quem quiser desfrutar a vida, e ter dias felizes, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano.
    Aparte-se do mal, e faça o bem, busque a paz, e siga-a.
    Pois os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos à sua súplica, mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.
    Ora, quem é que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
    Mas ainda que venhais a padecer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não temais as suas ameaças; não vos turbeis.
    Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações. Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.
    Tende uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo.
    Melhor é que padeçais fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo o mal.
    Pois Cristo padeceu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus. Ele, na verdade, foi morto na carne, mas vivificado pelo Espírito”.

    1.6-A RELAÇÃO INTERPESSOAIS ENTRE OS SERVOS E SEUS SENHORES

    Examinando as escrituras vemos que a relação entre servos e senhores no princípio era paternal, ou seja, os filhos de Adão e Eva, a saber, Abel e Caim, foram os primeiros criados na terra. Como os homens se multiplicaram, a relação paternal foi-se desvinculando do aspecto familiar gerando conflitos de gerações, culturas e posturas pessoais de cada homem com o seu próximo e com Deus. Na verdade a relação patronal foi se deteriorando com as gerações subseqüentes. Aconteceu isto nas gerações antediluvianas e pós-diluvianas passando por Abraão, Moisés, os reis da terra, os profetas até Jesus Cristo.
    A primeira citação bíblica da relação entre servos e senhores está em Gênesis Cap. 13 quando Abraão e Ló separam-se com os seus respectivos pastores. É uma citação rápida em que houve “contenda” entre os pastores do gado de Abraão e os pastores do gado de Ló, e solucionada com uma simples negociação entre ambas as partes. A Bíblia afirma em Gênesis 13:6 “Mas a terra não podia sustenta-los, para que habitassem juntos”. A origem do problema foi o crescimento dos bens de ambas as partes. A solução foi a compreensão de ambas as partes com o objetivo de manter a unidade familiar (Gn 13:8 “… pois irmãos somos)”.
    O resultado final pode não ter sido satisfatório, pois Ló habitou perto de Sodoma e mais tarde passou a ser um morador de Sodoma, a qual foi posteriormente destruída pelo Senhor. Mas o amor fraternal entre irmãos não foi destruído.
    Outra história que retrata bem a relação entre Servos e Senhores está no contrato feito entre Labão e Jacó, onde podemos ver a primeira citação bíblica sobre salário, na qual Jacó recebeu como salário as suas esposas Raquel e Lia (Gn 29:15_18).

    Gn 29:15, 18
    “Depois perguntou Labão a Jacó: Por seres meu irmão hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o seu salário?”.
    “Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha mais moça”.

    BIBLIOGRAFIA

    A)Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo

    B)Ética Cristã
    Alternativas e Questões Contemporâneas
    Norman L. Geisler

    C)Conselheiro Capaz
    Jay E. Adams

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