Mantendo um vibrante estilo de vida de adoração – Leitura devocional: Os místicos e os santos

Ap 22:8_9

“E eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo.

Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.”

Leitura devocional: Os místicos e os santos

       Além das Escrituras, que devem ser supremas em nosso caminhar diário com Deus, algumas leituras devocionais que foram escritas por santos já falecidos, podem ajudar-nos na jornada. Não estou me referindo àquelas devocionais diárias de uma página, das quais muitas pessoas hoje em dia gostam. Elas podem ter algum valor para aqueles que estão no início da sua peregrinação cristã, mas o cristão em crescimento precisa de carne forte. Se desejarmos amadurecer na experiência cristã, devemos utilizar alimento que nos fortaleçam para a jornada.

       Em minha procura por Deus, fui bem naturalmente direcionado aos místicos cristãos. Como novo cristão, nunca tinha ouvido falar deles nem visto qualquer de seus livros em livrarias. Um missionário aposentado colocou um desses livros cristãos antigos nas minhas mãos de forma ponderada, e eu fiquei apaixonado imediatamente. Descobri que esses grandes santos estavam apaixonados por Deus de forma descontrolada. Meu amor e apreciação por esses autores brotaram do profundo anseio e da sede que eu tinha por Deus no meu coração. Essas pessoas conheciam a Deus de uma maneira que eu não conhecia, e eu quis saber o que eles sabiam sobre Deus e como tinham adquirido o conhecimento.

       Certamente, minha admiração por esses autores não significa que eu endosse tudo o que fizeram ou ensinaram, absolutamente. Aprendi bem cedo, que uma abelha faminta conseguia extrair néctar de qualquer flor velha e transformá-lo em mel. Para mim, era sua devoção irrestrita a Deus, somada à habilidade que tinham para compartilhar suas percepções e observações espirituais, que eu achava valioso. Eles ajudaram-me a caminhar com Deus como nenhum outro autor dos meus dias fez. E, no final das contas, é isso que importa realmente. Nunca conseguirei enfatizar a importância da contemplação das coisas divinas o suficiente, porque é isso nos fará conscientes de Deus em nossa vida. Foi exatamente isso que os místicos antigos fizeram por mim.

       Algumas pessoas já me reprovaram pela afeição que tenho por alguns desses velhos amigos místicos. Aprendi a não me importar com isso. Para mim, minha única exigência é que a pessoa conheça a Deus pessoalmente. A intimidade do relacionamento que tenham com Deus é o que realmente importa. Se um escritor só puder oferecer informações que tenha obtido através de pesquisa, não confiarei nele. Quero um escritor que tenha a paixão e o fogo de Deus em sua alma e que deixe isto transparecer nas paginas que escreve.

       Quando escrevo “místico’, simplesmente refiro-me àquela experiência espiritual pessoal comum a todos os santos dos tempos bíblicos e também bem conhecida por multidões de pessoas na era pós-bíblica. Refiro-me ao místico evangélico que recebeu seus ensinamentos das Escrituras Cristãs. Ele caminha pela alta estrada da verdade, na qual também caminharam os antigos profetas e apóstolos e na qual andaram também mártires, reformistas, puritanos evangelistas e missionários da cruz ao longo dos séculos. Ele difere do cristão ortodoxo normal tão somente, porque ele vivência sua fé bem nas profundezas do seu ser consciente, enquanto aquele outro, não. Ele existe em um mundo de realidade espiritual. Ele tem, silenciosa, profunda e quase estaticamente, a consciência da presença de Deus em sua própria natureza e no mundo que o cerca. Sua experiência religiosa é elementar de certa forma, tão antiga quanto o tempo e conhece a Deus pela união com seu Filho eterno. É conhecer aquilo que vai além do entendimento.

BIBLIOGRAFIA

O PROPÓSITO DO HOMEM – IDEALIZADO PARA ADORAR

A.W.TOZER

EDITORA MOTIVAR

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