Providência Divina em meio a Tempestade

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VIAGENS MARÍTIMAS E ROTAS COMERCIAIS

No mundo antigo, os navios eram usados principalmente para o transporte de cargas e não eram projetados especificamente para levar passageiros. Quem quisesse fazer uma viagem tinha de procurar um navio mercante que estivesse indo na direção desejada, negociar o preço da passagem e então esperar até o navio zarpar.

Milhares de embarcações cruzavam o Mediterrâneo para transportar gêneros alimentícios e outras mercadorias. Muitos que viajavam nesses navios tinham de dormir no convés, talvez em abrigos em forma de tenda que eles próprios montavam à noite e desmontavam de manhã. Eles também tinham de levar consigo tudo que precisassem para a viagem, incluindo comida e cobertores.

A duração das viagens dependia totalmente dos ventos. Por causa do tempo ruim no inverno, a temporada de navegação geralmente era considerada encerrada de meados de novembro a meados de março.

ONDE FICAVA MALTA?

Diversas ilhas já foram apontadas como a ilha de “Malta” onde Paulo naufragou. Uma teoria identificou certa ilha perto de Corfu, próximo da costa oeste da Grécia. Outra ideia se baseia na palavra usada no livro de Atos para “Malta”. A palavra grega é Me·lí·te. Assim, alguns disseram que era a ilha Melite ilírica, agora conhecida como Mljet, localizada perto da costa da Croácia, no mar Adriático.

É verdade que Atos 27:27 menciona o “mar de Ádria”, mas, nos dias de Paulo, “Ádria” abrangia uma área maior que a do atual mar Adriático. Incluía o mar Jônico e as águas ao leste da Sicília e ao oeste de Creta, incluindo assim o mar perto da atual ilha de Malta.

O navio em que Paulo viajava foi obrigado a ir em direção ao sul, de Cnido até o sul de Creta. Em vista da direção predominante dos ventos naquela tempestade, é pouco provável que o navio tenha então dado meia-volta e navegado em direção ao norte até Mljet ou a uma ilha perto de Corfu. Assim, é mais provável que a localização de Malta fosse bem mais ao oeste. Isso faz da ilha de Malta, ao sul da Sicília, o local provável do naufrágio.

https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102009074

Última mensagem que ministrei no GERE antes da Transferência para o CENPES

Sermão Temático

Tema: Providência Divina em meio a Tempestade

Texto Base: At 27:22_44(22_24; 34_40)

      O naufrágio do navio que levava Paulo para a Itália

Introdução

Nenhuma vida se perderá entre vós, mas somente o Navio.

       Em meio às tempestades do mar, lançar fora o desnecessário.

 Desenvolvimento

 1º) Confiar At 27:23_26

A confiança aumenta na medida em que a nossa intimidade com Deus é maior.

2º) Não sair do navio At 27:30_31

Tipifica não sair da presença de Deus, suportar as adversidades como bom discípulo de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

3º) Jesus acalma a tempestade Lc 8:22_25.

A seu próprio tempo Ele dará ordem à natureza para que os ventos acalmem, as adversidades cessem.

Conclusão pessoal

        Não importa as adversidades em meio às tempestades da vida, tão somente devemos confiar no Deus todo Poderoso criador dos céus e da terra e permanecer em Cristo, pois no seu próprio tempo Jesus vai acalmar a tempestade.

 

CARTA DE ESCLARECIMENTO

       No período em que retornei ao trabalho na REDUC organizei todo o grupo evangélico para que na minha transferência para o CENPES tivessem pessoas que permanecessem à frente.

       Aparentemente parece pouco, mas não é. A responsabilidade é muito grande. Não é simplesmente chegar no dia do culto e entoar algum hino e depois trazer uma palavra. É preciso toda uma estrutura para que as reuniões fluam como devem fluir. Lembro sempre que o nosso Deus é o Deus de amor, zeloso do bem.

       Vamos, passo a passo. Primeiro, o local das reuniões.

    As primeiras reuniões do GERE eram em uma sala de treinamento no antigo SEQUAL, nos intervalos de almoço e logo depois as reuniões começaram a acontecer no auditório, mini-auditório ou em uma das salas de recursos humanos no prédio do gerente geral. Lembro-me que logo que me converti, o Pr Fernando me convidou para ir à reunião de oração em uma sala que normalmente se reuniam os gerentes próximos à sala do gerente geral, no intervalo de almoço. Sempre conseguíamos com a secretaria ou alguém do RH as chaves para que nós pudéssemos nos reunir nos intervalos de almoço. Estas reuniões necessariamente deveriam fluir dentro do horário de almoço, até para evitar polêmicas, reclamações eventuais de pessoas ao nosso redor. E aconteciam neste intervalo.

       Por isto, o prédio do GG sempre foi muito usado até pelo seu aspecto geográfico apesar da distancia do restaurante, havia a vantagem da proximidade com o pessoal da manutenção, suprimento, área industrial, laboratório, inspeção e bancos em geral.

       Nas reuniões de oração  e cultos semanais, a frequência normalmente é pequena e o tempo que usávamos era de aproximadamente 30 minutos, até para dar tempo para o deslocamento e almoço.

       Portanto, ter um espaço para orar, cantar e ouvir as mensagens bíblicas no horário de almoço é um alimento para alma de quem quer que seja, conforme descrito na declaração de princípios do Jornal do GERE.

       Não foi assim que o cristianismo surgiu com 12 discípulos e se multiplicou e continuará a se multiplicar independente das circunstâncias adversas ou não.

      Precisamos nos lembrar de que não estamos no Egito em que faraó levantava homens para afligir mais ainda o povo. Em um ambiente de trabalho qualquer se deve prevalecer o bom senso, o bom relacionamento entre as pessoas afinal nós somos seres gregários,  pessoas passiveis de erros, porém se mantemos  um bom relacionamento entre nós fica mais difícil. O trabalho se torna prazeroso, mais dinâmico, mais alegre. Não há segredos. Apenas orações.       

       Lembro-me de Gideão que fez prova de Deus com o velo de lã para saber com certeza se ele livraria o povo de Israel da opressão dos midianitas (Jz 6:36_40).

       Os instrumentos musicais e transparência com os hinos. Onde guardar tudo isto e depois levar para a reunião? Alguém precisa estar à frente. A muitos anos atrás, o IVO nos dias de reunião do pessoal não ia almoçar, muitas das vezes fazia um breve lanche e levava o violão para uma das salas. Isto dava tranquilidade para as pessoas irem para o restaurante almoçar e depois retornar e participar das reuniões sem nenhum contratempo. Lembro-me que antes do Jair se transferir para o EDISE, vários “cursos” de curta duração foram ministrados em um curto espaço de tempo. Eu mesmo participei de alguns que ele mesmo e outros organizaram. Era muito bom. Edificante.

       Igualmente, é uma prática há muitos anos ter alguém para entoar canções, hinos e trazer a mensagem. Alguém precisa escolher o dirigente e o pregador para selecionar os hinos e a mensagem. É preciso dar tempo para o dirigente selecionar os hinos, para o mensageiro preparar a mensagem. Fiquei muito feliz quando retornei e vi que a Mariana utilizou um recurso do lótus notes para que a pessoa selecionasse o dia e o que fazer, seja dirigir os louvores ou trazer a mensagem. Isto, na prática é remir o tempo, ou seja, aproveitar bem o tempo. Neste aspecto, os recursos tecnológicos dos meios de comunicação e outros em geral, cooperam. Considero a Mariana uma Débora.

       Porque afirmo isto? Porque nós estamos em um ambiente de trabalho, e muitos colegas estão distantes geograficamente, das reuniões. Inclusive do restaurante. A grande maioria dos irmãos, inclusive me incluo nisto, precisa se deslocar do seu ambiente de trabalho para o restaurante e depois retornar para os locais de reunião do grupo.

       Todo final de ano, os grupos evangélicos da REDUC se reuniam no CREDUC.

       Há outros grupos evangélicos atuantes por lá. É comum as pessoas se reunirem nos intervalos de almoço quer seja para orar, louvar a Deus ou ouvir uma  mensagem das Escrituras. Eu mesmo já participei de algumas reuniões fora das reuniões do GERE.

      É preciso alugar microfones, caixas de som. Quem vai fazer isto? Comprar refrigerantes e gelo, salgados ou tortas em geral, frutas diversas no CEASA, para que após os louvores e a mensagem, seja feita uma ceia.

       Como este é um encontro dos diversos Grupos Evangélicos, é comum muitos irmãos convidarem dirigentes de suas respectivas denominações, corais e até mesmo pregadores.

       Lembrando, que muitos convidados são pessoas simples que muitas das vezes não possuem transportes próprios. Várias vezes contamos com a boa vontade de pessoas do transporte coletivo da vila das empreiteiras. Como o CREDUC (Clube dos Empregados da Petrobrás) é localizado em uma área de difícil acesso, é preciso isto ou algo semelhante, para que após o culto e CEIA, as famílias possam se deslocar tranquilamente para as suas residências.

       Era comum eu organizar todas estas coisas com antecedência. Normalmente nós usávamos a sala de videoconferência e convidávamos pessoas para estas reuniões no intervalo de almoço. Distribuíamos as tarefas. Nem sempre as coisas aconteciam na prática como na teoria. Confesso que era muito desgastante. Havia dias que procurava alguém para dividir o fardo, mas no final vinha o refrigério. Lembro-me de Moisés de mãos levantadas enquanto Josué lutava com os amalequitas (Ex 17:8_13). Na medida em que se cansava, Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés até que o exército inimigo fosse derrotado.

       Deus sempre levantou homens, pessoas a semelhança de Arão e Hur, Déboras que ajudavam, porque no final todos sabiam que a nossa luta não é contra carne ou sangue (Ef 5:12).

       Mas aconteciam.

       Neste contexto, faço uma pequena reflexão que não me considero um bom líder neste contexto, de certa forma me considero muito exigente, mesmo porque devemos fazer o melhor para Deus. Na medida em que convidava as pessoas para as diversas tarefas e elas não apareciam eu tomava a frente, preferia sofrer o dano, o cansaço físico ou até mesmo mental do que dar alguma coisa errada.

    Assim a minha transferência para o CENPES, entendo ter sido providência divina. Hoje tenho tempo e liberdade para me dedicar na manutenção da minha saúde, local onde exerci atividades físicas três vezes por semana no CEPE/Fundão no horário de almoço, tendo o abono de 1 hora da gerencia por conta de estar incluído no Programa de Prevenção de Doenças Cardiovasculares – PPDC (alto risco), localizado no CPS (Centro de Promoção de Saúde) e continuo exercendo o magistério no IEGRS à noite, localizado no mesmo bairro da residência e Igreja.

       Toda vez que há mudança do GG ou GG adjunto nós compramos uma Bíblia e um cartão onde escrevemos alguma coisa e depois entregamos ao GG e ao GG adjunto e comentamos com ele do evangelismo em local de trabalho nos intervalos de almoço.

       Um pouco antes da minha transferência da REDUC para o CENPES entregamos uma Bíblia ao GG e outra ao GG adjunto. Na época fui eu, a Mariana e a Rosinet, e para nossa surpresa o GG, cujo nome era Daniel, era presbiteriano. Lembrei-me quantas vezes deixava de almoçar para dobrar os joelhos com poucos irmãos em alguma sala do prédio do GG, clamando para que Ele levantasse alguém do caminho para a gerência dos diversos setores e a própria gerencia geral. Deus é fiel. Trago também uma breve palavra acerca de Rosinet. A Bíblia descreve que devemos dar honra a quem honra:

Romanos 13:7

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.”

       Conheço a Rosi desde os meus primeiros anos de participação no GERE a mais de 20 anos. Mulher integra zelosa do bem. Apesar de trabalhar em firmas terceirizadas sempre esteve presente nas reuniões do GERE na medida do possível. Como conheço também outras pessoas muito participativas e acima de tudo amigas e de oração. Quem trabalha em firmas terceirizadas possuem uma característica pessoal. Normalmente a terceirização passa por um processo seletivo e a firma vencedora possui um contrato temporário. Caso este contrato termine e a firma vencedora em outro processo seletivo for diferente, o funcionário nem sempre é aproveitado na outra firma. Neste caso, o testemunho pessoal conta muito. É o caso da Rosi, e outras pessoas muito queridas por todos na REDUC.  

       Antes da minha transferência, organizei uma apostila para novos convertidos com uma série de lições para que alguém possa ensinar a quem desejar estudar sobre as Escrituras Sagradas.

https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/2014/10/20/apostila-completa-do-estudo-de-iniciacao/

       Eu mesmo, durante um bom tempo ensinei no intervalo de almoço para várias pessoas que sentiam este desejo de aprender algo. Eu simplesmente fiz pequenos ajustes e entreguei por lotus notes a apostila ao Pr Davi e alguns irmãos.

       O próprio Agostinho preparou uma apostila, por sinal, muito boa, com vários hinos. Tirou várias cópias e sempre nas reuniões as leva, mesmo porque o fato dele trabalhar no prédio do GG favorece o seu deslocamento. Agostinho é um homem de Deus que trabalha incansavelmente no evangelismo em local de trabalho. Ele mesmo já trouxe como pregador no culto de final de ano o Pr de sua igreja para pregar e o próprio coral de sua igreja já se apresentou no CREDUC. Oro a Deus que guarde este homem de todo mal.

       Por tudo isto e muito mais orei e fiz algumas indagações e consultas a pessoas de quem poderia permanecer à frente do GERE.

       A decisão final foi a escolha do Osmar. Conversei pessoalmente com ele e fiz alguns comentários e uma pergunta se Ele assumiria o GERE após a minha transferência. Osmar estava conosco quando organizamos a distribuição dos Novos Testamentos em “2000” e sempre trouxe a mensagem nas reuniões do GERE.

       A única exigência dele é que o Pr Davi ficasse a frente do GERE. O selo pastoral faz a diferença em um ambiente de trabalho em que há uma diversidade de pessoas. Concordei plenamente com Ele, mesmo porque o Pr Davi sempre foi meu orientador nos momentos que eu tinha dificuldade. Conversei com o Pr, que concordou e em uma reunião foi oficializada a mudança.

       Peço aos irmãos agora que orem não apenas pelo Osmar e o Pr Davi, mas também por toda comissão que assumiu as responsabilidades após a minha transferência.

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