A dificuldade de alcançar a China (1807-1899)

Amadurecimento da Semente Plantada com Sangue e Lágrimas

       A China, abrangendo 9,6 milhões de quilômetros quadrados de diversos tipos de terreno, contém um quarto da população mundial. Seu vasto território produz riquezas naturais em abundância e o povo chinês se orgulha pelo fato da sua ser uma das civilizações mais antigas. Durante centenas de anos ela tem sido um verdadeiro imã, atraindo o coração de inúmeros missionários. Mas não tem sido fácil introduzir o evangelho na China por causa de sua arraigada superstição, culto aos mortos e idolatria. Além disso, a China sempre foi fechada para o mundo exterior; a maior parte de seu povo faz oposição à entrada de estrangeiros ou tem medo deles. O cristianismo tem sempre sido considerado a religião do “diabo estrangeiro”.

       Em 1573, o Papa enviou um grupo de 40 pessoas à China. Mas a porta permaneceu fechada e elas não puderam entrar. De pé na fronteira. Gritaram: – Oh rocha, oh rocha, quando te abrirás?

       Anos mais tarde muitos servos fiéis de Deus, sem qualquer ideia de lucro ou perda pessoal e que estavam dispostos a fazer qualquer sacrifício, levaram o evangelho da graça à China. Eles não só ofereceram os seus bens e o seu tempo aos chineses, como também sacrificaram até suas vidas. O testemunho comovente deles foi de sangue e lágrimas. Suas vidas deixaram um legado indelével na história da igreja na China.

    Os cristãos nestorianos chegaram à China no sexto século, durante a dinastia Tang. O cristianismo desvaneceu-se gradualmente depois disso, mas renasceu perto do fim do século treze, durante a dinastia Yuan. No século XV, Matteo Ricci e outros introduziram o catolicismo na China.

       Em 1807, Robert Morrison chegou às suas costas; ele foi o primeiro missionário protestante na China. Morrison trabalhou durante sete anos e só viu uma pessoa aceitar o Senhor. Depois de mais sete anos de trabalho árduo, outro Chinês aceitou o Senhor. Este segundo convertido era Liang Fa, de Cantão. Que se tornou mais tarde o primeiro pastor da igreja chinesa.

      Robert Morrison permaneceu na China por 27 anos ao todo e nesse período levou 20 pessoas ao Senhor. Ele terminou de verter tanto o Antigo como o Novo Testamento para o Chinês e compilou um dicionário. Embora só ministrasse em Cantão e Macau nesses 27 anos, esse homem realizou muito. Entregou sua vida ao Senhor e a favor dos Chineses e também preparou o terreno para o futuro trabalho missionário. Em 1834, Robert Morrison completou seu curso e foi levado para a glória.

       Lamentavelmente, só depois de vários anos após a sua morte é que a China finalmente se abriu. Entre 1842 e 1858, havia mais de 100 missionários de organizações diferentes trabalhando na China. Todavia, eles ficaram confinados aos cinco portos do tratado de negociações; o coração da China ficou fora dos limites permitidos.

         Em 1852, um inglês, Hudson Taylor se aventurou a ir a China sozinho. Ele estava decidido a levar o evangelho ao interior do país. Mais tarde, voltou à Inglaterra para recrutar 22 missionários, que viajaram para a China em sua companhia em 1866, e, juntos, organizaram a China Inland Mission (Missão para o interior da China). Escolheram Hangzhou como base a foram até Jiangsu, Anhui, Jiangui e outras províncias para pregar o evangelho. O fogo do evangelho se alastrou a muitas cidades e povoados. Muitas igrejas chinesas foram estabelecidas no interior, devido às atividades de Taylor.

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Muitos dos seus 1,3 bilhão de cidadãos estão buscando conforto espiritual, o qual é algo que nem o comunismo e nem o capitalismo parece poder oferecer a nenhum deles.

Congregações cristãs, em particular, que havia sido fechadas, começaram a reabrir suas igrejas desde a morte do ditador Mao em 1976, que marcou o fim da Revolução Cultural. Menos de quatro décadas depois, alguns acreditam que a China está prestes a se tornar, não somente a economia número um do mundo, mas também a nação com o maior número de cristãos do planeta.

O professor de sociologia da Universidade de Purdue e autor do livro “Religião na China: Sobrevivência e Reavivamento sob regime comunista” – professor Fung Yang, conforme seus cálculos ” a China esta prestes a se tornar em breve um país cristãos em sua totalidade.”

“Isso acontecerá em menos de uma geração. Muitas pessoas não estão preparadas para esta mudança tão repentina”, diz o especialista.

Em 1949 a comunidade protestante na China era de apenas um milhão de membros. Hoje, já supera muitos países com a sua culto-chinamaioria dos que confessam a fé evangélica. Em 2010 havia mais de 58 milhões de cristãos evangélicos/protestantes na China em comparação com os 40 milhões no Brasil e os 36 milhões na África do Sul, segundo pesquisa do Centro de Pesquisa Pew.

Segundo um dos maiores especialista em religião na China, professor Yang, acredita que esse número irá aumentar para cerca de 160 milhões até 2025. Isto poderá superar o número de protestantes nos EUA que é de cerca de 159 milhões comprovados em pesquisa de 2010, mas que segundo dados atuais, suas congregações estão em declínio.

Em 2030, a população cristã total da China, incluindo os católicos, superará os 247 milhões  de fieis e superaria o México, Brasil e os EUA, que tem as maiores concentrações de cristãos no mundo.

“O ditador Mao pensou que poderia eliminar a religião. E eu pensei que havia conseguido” – disse o professor Yang. “É irônico pensar que, o que eles fizeram foi fracassar completamente em sua tentativa.” – finalizou o professor.

http://blogs.odiario.com/inforgospel/2014/04/21/china-sera-maior-nacao-crista-mundo-ate-2030-segundo-especialistas-ore/

http://vozdosmartires.com.br/tag/china/

Lírios entre Espinhos

Cristãos Chineses contam sua história com sangue e Lágrimas

Danyun

Missão Horizontes

 

 

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