IECB – Igreja Evangélica Congregacional do Brasil

IECB – Igreja Evangélica Congregacional do Brasil

Igreja Evangélica Congregacional do Brasil de Três de Maio

 

 

Quem Somos

A IECB foi fundada em 11 de Janeiro de 1942 em Linha Morengaba, Panambi – RS, por sete comunidades livres que não pertenciam a nenhuma convenção:

  • Morengaba, Panambi
  • Linha 27, Ijuí
  • Padre Gonzales, Três Passos
  • Cerro Largo, Guarani
  • Ati-Açú, Sarandi
  • Marupiara, Paraíso do Sul
  • Nova Boêmia, Agudo

Começavam assim a surgir os congregacionais do sul, que recebiam no princípio apoio logístico da Argentina e dos Estados Unidos. A IECB existe portanto a mais de 60 anos no Brasil.

Desde o princípio, e até hoje, a IECB está constituída sob a seguinte base de fé:

Cremos num Deus Trino:

  • Deus Pai, Criador e Mantenedor de todas as coisas
  • Deus Filho, como Salvador e Remidor da Humanidade pela sua morte na Cruz
  • Deus Espírito Santo como agente santificador

Cremos na bíblia como a infalível palavra de Deus ao seu povo, escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo.

Cremos no Céu como lugar onde Cristo está à direita de Deus e para onde levará a sua Igreja.

Cremos no Inferno, lugar onde Satanás e os Demônios serão lançados juntamente com todos aqueles que se afastarem de Deus.

Cremos nos Anjos como seres espirituais que executam as ordens de Deus e comandam o louvor na presença do Pai.

Cremos na vida eterna como dom gratuito de Deus por meio da Fé em Jesus, único nome no qual há Salvação, como também na condenação eterna daqueles que rejeitarem a Cristo nesta vida.

Cremos na imortalidade do Espírito e que a Fé é dom de Deus, que precisa provar-se pelas obras, e que um novo nascimento é imprescindível.

Cremos no arrebatamento e no regresso de Cristo bem como em todos os acontecimentos relacionados a Ele.

Cremos na indissolubilidade do casamento.

Cremos num único Batismo, o qual representa a aceitação na aliança da graça e a a inscrição na escola de Cristo, não tendo o poder salvífico e nem sendo perdoador de pecados.

Cremos que a Santa Ceia é a prática verdadeira da comunhão da Igreja com seu Senhor e dos crentes entre si através do pão e do vinho, que significam o corpo e o sangue de Cristo. Podem participar dela somente os que estão em ordem com Deus e com seus irmãos.

Cremos na ressurreição de Cristo e na sua volta, quando seremos revestidos de corpo incorruptível para novo Céu e nova Terra.

Cremos na Oração como meio de comunicação com Deus e como forma de agradecimento, louvor e intercessão, e também no valor do jejum em casos secretos e específicos como Jesus ensinou.

Cremos nos dons naturais e carismáticos, bem como nos sinais e milagres de Deus.

Cremos na plenitude do Espírito Santo, que acontece à medida da nossa consagração: quanto mais nos consagramos a Deus, mais Ele inunda nosso ser.

Confira no quadro abaixo os números da IECB hoje:

Número de Comunidades 221
Pontos de Pregação 117
Casas Pastorais 37
Igrejas Concluídas 182
Igrejas em Construção 25
Salões Sociais 62
Salões Sociais em construção 14
Famílias inscritas 8.186
Membros individuais 1.105
Número de pessoas 28.001
Crianças na Escola Dominical 2.078
Adolescentes na Doutrina 855
Jovens nas Ligas Juvenis 1.173
Senhoras na OASC 1.848
Cantores nos Corais 935
Programas de Rádio 31

História

 

SIGNIFICADO DO LOGOTIPO DA IECB

O  símbolo  é  uma  marca  registrada  da  Igreja Evangélica Congregacional.  O símbolo compreende uma coroa, cruz e dentro de um corpo celeste duplo oval com o nome da igreja e da oração de Jesus: “Que todos eles podem ser um” (João 17:21).  É baseado em um antigo símbolo cristão chamado de “Cruz da Vitória” ou o “Cross Triunfante”.  A coroa simboliza a soberania de Cristo.  A cruz lembra o sofrimento de Cristo, seu braço esticado sobre a madeira  cruzada,  pela salvação da humanidade.  O corpo celeste, que se divide em três partes, lembra-nos de Jesus’ comando para ser sua “testemunhas em Jerusalém e em toda Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8).  O  contorno  forma  a  letra  “O”  que  dá início  a  palavra oração.  Isto  representa  que  os  cristãos  aos  redor do mundo  estão  ligados  a  Cristo  Jesus pela  fé  e oração. O versículo da Escritura reflete nosso compromisso histórico para o restabelecimento da unidade entre as Igrejas separadas de Jesus Cristo. A Igreja  Unida de Cristo  é  foi  formada  em  1957  da  união  das  Igrejas  Congregacionais  e da  Igreja Reformada  usa  oficialmente  esta  logo marca.  Este  logotipo  identifica ao  redor  do mundo  os cristãos  congregacionais.

Aventuramo-nos a afirmar que o Congregacionalismo remonta aos dias em que o próprio Senhor Jesus falou aos seus discípulos que, onde quer que estivessem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estaria no meio deles.

Na Idade Média, época da decadência espiritual da Igreja , uma grande fome e necessidade espiritual se fizeram sentir entre pessoas sinceras que buscavam um relacionamento real com o seu Criador. Elas sentiam que a vida cristã deveria ser mais do que ritualismo vazio e exploração financeira dos seus seguidores para fins escusos. Eram homens e mulheres que – apesar de muitos perigos e perseguições – foram andando sempre em busca da liberdade religiosa que ansiavam para expressar sua fé sem repressão.

Não podemos fazer aqui um relato extenso da história surpreendente desses bravos homens e mulheres cuja saga foi contada muitas vezes e registrada em muitos livros. Esboçamos apenas as origens da “Igreja Congregacional” para melhor compreender a herança deixada pelos Pais Peregrinos para a nossa igreja e cultura.

A história do Congregacionalismo viu sua primeira expressão nos Lolardos. Estes eram seguidores de John Wyclif, (1330 – 1384) um tradutor pioneiro das Escrituras para o inglês. Wyclif nasceu 153 anos antes de Lutero e 187 anos antes da divulgação das suas 95 teses. Protestou contra os abusos da igreja papal do seu tempo. Seus adeptos foram chamados de Puritanos porque primavam por uma igreja purificada interiormente e que fosse baseada somente na Bíblia. Alguns chegaram à conclusão de que a Igreja da Inglaterra jamais seria purificada; separaram-se então da Igreja, sendo, por isso, chamados de Separatistas. Formaram congregações independentes e, freqüentemente, eram forçados a reunir-se em secreto por causa da grande perseguição que lhes sobreveio. Muitos foram aprisionados e alguns até martirizados por causa da sua fé.

John Wyclif publicou uma série de tratados a partir de reflexões sobre a autoridade ou “domínio” divino e sua representação na terra, chegando a conclusões teológicas heterodoxas para a época. Idéias como a primazia da “comunidade invisível” dos eleitos e a dos preceitos da Escritura sobre a igreja institucional foram precursoras do protestantismo. Wyclif defendeu também a devolução dos bens eclesiásticos ao poder temporal encarnado pelo soberano. Não aceitou um homem como cabeça da igreja e sim somente a Cristo, pois o rei Henrique separara a igreja inglesa do papado e de Roma e tornara-se chefe da Igreja.

Suas idéias encontraram continuidade na tradição lolarda britânica e no movimento hussita da Boêmia, que as transmitiram aos teólogos da Reforma. Este movimento foi excluído de entre o clero por um escrito cruel contra a heresia no ano de 1401, mas o movimento leigo persistiu, apesar de tudo, até o tempo da Reforma. “A fim de levar o Evangelho ao povo, Wyclif começou a enviar seus “sacerdotes pobres”. Em pobreza apostólica, sem sapatos, vestindo compridas túnicas, com um bordão nas mãos, iam de dois em dois, como os antigos pregadores valdenses ou franciscanos. Diferiam deles por não fazerem votos permanentes. Enorme foi o seu êxito”. (História da Igreja Cristã – W. Walker – Vl I – Página 376) A ênfase que o congregacionalismo dá, ou deveria dar, aos pregadores leigos e sobre as Escrituras são sinais claros de sua ascendência lolarda.

Foi Robert Browne, um Puritano, que se tornou Separatista, o primeiro a reunir em Norwich (Condado de Norfolk, Inglaterra), em 1580, uma Igreja Congregacional legalmente reconhecida. Foi ele quem elaborou a idéia de Igreja congregada (Gathered church). R. Brown foi sem dúvida o pai intelectual do Congregacionalismo. Foi ele que também reconheceu a necessidade de concílios para relacionar as diferentes congregações locais entre si.

Outro marco importante foi a igreja congregada em Scrooby, um povoado perto do caminho a Londres de onde partiu o grupo que chegou a Leyden e depois para Plymouth. A congregação se reunia na casa de William Brewster. Quando se mudaram para Leyden, eles escolheram John Robinson como seu pastor e a igreja permaneceu ali durante doze anos antes de emigrar para a América do Norte (EUA).

Ninguém contou melhor a história da travessia até a América em um Mayflower abarrotado sob as ordens do capitão Jones, do que o próprio William Bradford, Eram 102 puritanos e com eles a semente do congregacionalismo partindo para a América em 1620 em busca de liberdade de fé. Bradford relata do surgimento da colônia de Plymouth, e de como a gente de Scrooby, depois de pesares, e perigos, impiedades, prisão, aborrecimentos, malícia e abuso por parte dos poderosos resolveu buscar sua liberdade no exílio. O início foi muito difícil e muitos não suportaram o rigoroso inverno. Refere-se também ao pacto de Mayflower, firmado pelos peregrinos em sua chegada na América, como sendo o primeiro instrumento da democracia na América. Descreve também a primeira celebração de “Ação de Graças”. Depois de benéficas chuvas que vieram em resposta a humildes e ferventes súplicas, que resultaram numa colheita farta, e separaram em agradecimento um dia de Ações de Graças. A magnífica herança que nos deixaram os Pais Peregrinos continua influenciando os padrões de expressão religiosa e cultural congregacional de nossos dias. O essencial é que esta herança na área religiosa é o conceito de Igreja Congregacional como Grupo Voluntário de Cristãos, submisso a Deus em autoridade espiritual e eclesiástica.

Logo após a chegada dos peregrinos ao novo mundo, Charles I assumiu o trono e a situação na Inglaterra piorou. A perseguição aos puritanos aumentou e por volta de 1640 aproximadamente 20.000 puritanos haviam partido para a América em busca da liberdade religiosa. Eles eram apaixonados pela palavra de Deus e queriam viver fundamentados na Bíblia em sua fé e prática, convencidos de que o Congregacionalismo é a forma bíblica de governo eclesiástico. Para eles Jesus era o Senhor da igreja global e de cada igreja local. A influência do congregacionalismo na América cresceu influenciando também a educação. A Universidade de Harvard e a de Yale foram estabelecidas para treinar os pastores congregacionais e a Universidade de Darthmauth treinava os missionários congregacionais para evangelizar os índios. Mais de 50 faculdades e universidades foram fundadas pelos congregacionais. Também estavam na dianteira da implantação de igrejas, pois lhes era inconcebível ter um povoado sem uma única igreja.

Em 1798 foi organizada a primeira Sociedade Missionária Nacional na América para cristianizar os indígenas e manter e promover o conhecimento cristão nos novos povoados dentro dos Estados Unidos. Em 1826 esta se tornou Sociedade Missionária Nacional Congregacional. Assim os Congregacionais também estavam na dianteira da atividade missionária.

Já em 1640 havia missionários aos índios, sendo David Brainerd um dos primeiros. A primeira Bíblia publicada no novo mundo foi uma tradução indígena. O começo do movimento missionário moderno também está ligado aos congregacionais e ao histórico encontro de oração de Haystack, quando uma noite um grupo de estudantes avistou um abrigo debaixo de um monte de feno durante uma tempestade. Naquele lugar estranho eles oravam e o Senhor avivou o zelo missionário em seus corações e surgiu a Junta Americana de Missionários para Missões Estrangeiras, a qual em apenas alguns anos havia enviado missionários à todas as partes do mundo. Em 1734 houve o primeiro grande avivamento no congregacionalismo americano através de Johnatan Edwards (1703-1758). Cem anos depois ocorreu o segundo grande avivamento com Thimoty Dwight, neto de Johnatan Edwards.

Na Alemanha, entre os teólogos após Lutero, surgiram homens piedosos como Philip Spenner (1635-1705) e August Hermann Francke (1663-1727) que enfatizavam a doutrina pura e uma vida piedosa, motivo pelo qual seus seguidores e adeptos eram chamados de Pietistas. Cansados de serem perseguidos alguns deles emigraram para os Estados Unidos onde encontraram um lar espiritual no meio congregacionalista. Alguns dos pietistas alemães emigraram à Rússia na região do rio Wolga onde vivenciaram um grande reavivamento. Quando o comunismo assumiu o comando naquele país muitos destes pietistas emigraram também para os Estados Unidos (em torno de 300.000), para o Canadá, e outros para o Chile, Paraguai, Argentina e Brasil. Os imigrantes pietistas que foram aos Estados Unidos também encontraram na Igreja Congregacional o seu lar espiritual. Aqui começa a real história da Igreja Evangélica Congregacional do Brasil (IECB). Os pietistas que emigraram para a Argentina conheceram o congregacionalismo através das informações recebidas por correspondência dos seus parentes dos EUA. Solicitaram à Igreja Congregacional americana que lhes enviasse um missionário, o que ocorreu efetivamente em 1924 na pessoa do Reverendo John Hölzer. Este fundou comunidades, ordenou professores como pastores e fundou em Concórdia – Argentina o Instituto de Teologia para formação de pastores. Esta Faculdade de Teologia foi transferida e atualmente funciona em Urdinarain – Entre Rios.

O Dr. Robert Kalley, escocês veio para o Brasil como missionário, criando no dia 10 de maio de 1855 a primeira Igreja Evangélica de estilo congregacionalista e de fala portuguesa no Brasil: A Igreja Fluminense. Em 1916, com a união de diferentes denominações evangélicas, foi registrada a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais. Mais tarde surgiram diferentes linhas de Igrejas Congregacionais as quais se desenvolveram histórica – e doutrinariamente de forma independente.

No sul do Brasil estavam radicados muitos alemães evangélicos em congregações independentes que se reuniam livremente. Parte destas congregações era de linha pietista e outra parte era formada por comunidades tradicionais e sem muita espiritualidade. A maioria dissidente da Igreja Luterana, e que mantiveram suas culturas e tradições.

Em 1938 o Pastor Karl Spittler conheceu a Igreja Evangélica Congregacional da Argentina e uniu-se a ela com a comunidade de Linha Morengaba, Neu Wittemberg, hoje Panambi – RS.

No dia 11 de Janeiro de 1942, em Linha Morengaba, juntamente com outras seis igreja independentes, que são: Linha 27 – Ajuricaba; Feijão Miúdo Padre Gonzáles – Três Passos; Guarani – Cerro Largo; Ati-Açú – Sarandi; Marupiara – Vila Paraíso e Nova Boemia – Cachoeira do Sul, fundou-se a Igreja Evangélica Congregacional do Brasil. O registro como pessoa jurídica, seus estatutos e regimento interno bem como as leis e regras que regem a IECB constam nos autos e atas da IECB.

Os pastores pioneiros eram professores leigos ordenados pastores, entre os quais lembramos: Karl Spittler, Otto Geier, Wilhelm Strauss, Heinrich Hirzel, Friedrich Stahlschuss, Albino Wagner, Osvaldo Hentges, Erwin Reich, Gottfried Rode, Manfred Krumbholz, Bernard Kremer…

Em Janeiro de 1948 o Instituto de Teologia da Argentina enviou os primeiros pastores congregacionais formados, a fim de darem continuidade ao trabalho dos pioneiros no Brasil. Os pastores Jan Serfas e Gustavo Altmann iniciaram suas atividades, o primeiro em Feijão Miúdo – Três Passos e o segundo em Linha XV de Novembro – Santa Rosa. Lembramos ambos em saudosa memória, pois se encontram com o Senhor na Glória, após servirem-No com muita fidelidade.

Com a rápida expansão da Igreja foi solicitado à Igreja nos Estados Unidos o envio de um superintendente. Assim, em 1949 o Pastor Richard Knerr veio dos EUA para supervisionar o trabalho da IECB, cargo no qual permaneceu até 1958, residindo na cidade de Ijuí – RS. Em 1959 o mesmo foi substituído pelo Pastor Valérius Schulz. Em 1961 foi fundado e construído no Brasil o Instituto Bíblico Evangélico Congregacional na Linha 4 Leste, Ijuí – RS, para preparar os candidatos do Brasil ao ministério pastoral, os quais concluíam seus estudos teológicos no Instituto de Teologia da Argentina. Em 1970 os pastores brasileiros assumiram a direção da IECB, sendo o seu primeiro presidente o já falecido Pastor Erich Witzke. Seguiram-se na presidência os pastores: Hartmut Hachtmann, Alfredo Achterberg, Ivo Lídio Köhn e Dorival Seidel.

Em 1970 também foi inserido o Curso Teológico no Instituto Bíblico, que passou a ser Seminário, com a faculdade de formar pastores. Esta entidade jurídica passou a chamar-se de: Instituto Bíblico e Seminário Evangélico Congregacional, sigla IBISEC. Em 1973 formaram-se os primeiros pastores no Seminário brasileiro: Lauro Schumann, Ivo Lídio Köhn, Zeno Wehrmann e Edelberto Racho. A Igreja expandiu-se do RS para SC, PR, MS, MT e ao país vizinho = o Paraguai. No Paraguai ela é regida por estatutos próprios, e no ano 2000 já contava com 19 comunidade, 4 casas pastorais, 14 templos construídos e 4 em construção, 384 famílias inscritas, num total de 1338 pessoas, atendida pelos pastores formados no IBISEC da IECB.

Segundo informações do “Kirchenbote Kalender”, em 1949 havia na Igreja Congregacional do Brasil: 7 paróquias, 7 pastores, 38 comunidades, 1788 famílias e um total de 8882 pessoas. Em 1959 eram 15 paróquias, 15 pastores, 107 comunidades, 3616 famílias, num total de 18004 pessoas, 50 Escolas Dominicais, 27 corais, 2 ligas juvenis, 6 grupos de OASC na Ordem Auxiliadora, 71 templos e 13 casas pastorais. Cinqüenta anos após o início as estatísticas de 2000 apontavam 38 paróquias ou campos missionários, 221 comunidades, 117 pontos de pregação, 37 casas pastorais, 182 templos concluídos e 25 em construção, 8186 famílias inscritas, num total de 28001 pessoas. Deste número 885 estavam na doutrina, 159 na Juventude Mirim, 1093 jovens nas ligas juvenis, 1848 senhoras na OASC, 935 cantores nos corais e 31 programas radiofônicos. Hoje temos 42 paróquias organizadas e mais de 60 pastores, incluindo os já jubilados.

A origem da IECB, portanto, fala da vida espiritual piedosa, casta, independente e prática. Nela devemos perseverar sobre ela devemos construir, mantendo identidade própria, sem se deixar influenciar por modernismos, tendências, usos e costumes ou tradições humanas. Tendo a palavra de Deus como autoridade máxima devemos continuar embasados na âncora da fé, edificados sobre a pedra angular que é Jesus Cristo, o Senhor ressurreto e eterno. No decorrer dos anos a IECB demonstrou perseverança e fidelidade. Precisamos mantê-la até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

IECB – Igreja Evangélica Congregacional do Brasil 

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NOTA:Acrescentei um comentário, logo abaixo, que descreve entre outras coisas, a questão das cinco solas(O que é? Quais são?). Caso não apareça o comentário, basta clicar em cima da indicação do mesmo e logo aparecerá.

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Uma resposta para IECB – Igreja Evangélica Congregacional do Brasil

  1. Já a algum tempo tenho procurado “Postar” (Ato de escrever Posts ou documentos no blog wordpress) textos associados ao cristianismo desde os primórdios. Ou seja, passar um pouco da história eclesiástica.
    Quem lê com frequência o material que tenho disponibilizado, observou que as biografias diversas são comuns no blog, iniciando com os pais da igreja, passando pelos pré-reformadores, reformadores e alguns atalaias que surgiram no cristianismo, como por exemplo, Charles Spurgeon, Charles Finney e Girolamo Savonarola, o profeta de Florença.
    Agora estou iniciando o estudo um pouco mais detalhado de algumas denominações, passando pela Igreja Congregacional, Batista, Presbiteriana, Assembleia de Deus, Nova Vida, Metodista e Igreja do Evangelho Quadrangular.
    Estas denominações seguem os cinco solas da reforma protestante.

    Afirmo isto com simplicidade e autoridade. Durante um bom tempo fui líder de um grupo evangélico que se reunia nos intervalos de almoço em um local de trabalho. Lá há pessoas de todo credo, sendo cristãos ou não. Nós vivemos em uma nação laica (*). Mas quando se fala em reunir pessoas em um mesmo local é necessário que elas tenham algo em comum.
    (*)=. Um estado laico é a designação de um estado onde existe a separação entre o estado e a igreja. O laicismo indica que as decisões políticas tomadas não devem ser influenciadas pela religião.
    E lá no grupo evangélico frequentam membros, pastores, evangelistas, diáconos, etc., de várias denominações, sendo Elas históricas, renovadas, pentecostais ou não.
    E a minha referência como de outros líderes que lá surgiram é que as pessoas ligadas as diversas denominações tivessem em comum as cinco solas da reforma protestante.

    Antes da reforma protestante do século XVI, os ensinos, as ações e a postura da igreja Católica Romana, incomodavam os verdadeiros crentes, que procuravam pautar suas vidas nos ensinos das Escrituras Sagradas.

    Homens como Jerônimo Savanarola, João Huss e tantos outros foram mortos por defenderem seus ideais de conduta e fé. No cárcere, sentenciado pelo papa para ser queimado vivo, João Huss disse: “Podem matar o ganso (em alemão, sua língua natal, huss é ganso), mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar”. Costuma-se identificar o monge agostiniano Martinho Lutero com esta profecia (que 102 anos depois pregou suas 95 teses em Wittenberg), e costumeiramente se costuma identificá-lo com um cisne.

    No dia 31 de outubro de 1517, cento e dois anos após a morte de João Huss, Ele afixa à porta da igreja do castelo de Witenberg, as suas 95 teses, cujo teor resume-se em que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência.

    Com o desenvolvimento dos estudos de Lutero e suas teses surgem os cinco pilares da reforma protestante que são também conhecidos como os cinco solas da reforma, são princípios fundamentais da reforma protestante sintetizando o credo dos teólogos protestantes.

    A palavra sola é uma palavra latina que significa “somente”, esses pontos surgem com o propósito de se oporem ao pensamento, conduta e ensino da igreja romana da época.

    Outrossim, preparei um link que trata dos cinco solas da reforma protestante:

    Os cinco solas da Reforma Protestante.

    Se alguém já leu totalmente ou parcialmente o curso de iniciação cristã do GERE https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/2014/10/20/apostila-completa-do-estudo-de-iniciacao/ que montei durante a minha transição ou mudança da REDUC para o CENPES, pelo processo de readaptação profissional, pode observar que os tópicos que abordei são comuns a estes ensinamentos nas diversas denominações com algumas particularidades, porém sempre obedecendo os cinco solas.
    Eu, por exemplo, nasci espiritualmente falando, na Igreja de Nova Vida e é óbvio que os ensinamentos, exemplos e posturas que adquiri são fruto do meu relacionamento, entre outras coisas, com pessoas, irmãos na fé de lá. Se vocês já leram algum tópico do curso, pode observar que há perguntas e respostas.
    Por que fiz isto????
    Eu aprendi lá na Nova Vida, no modelo das apostilas do SETEB (Seminário Teológico de Base), com perguntas e respostas.
    Se as reuniões do GERE ocorrem nos intervalos de almoço, ou seja, uma (1) hora e nesta hora, separo 30 minutos para a refeição e 30 minutos para a reunião do Grupo evangélico, o modelo de perguntas e respostas, favorece o aprendizado da pessoa, sem interferir nas suas responsabilidades funcionais.
    É um modelo, que entendo ser eficaz, porém podemos vir a ter outros líderes tanto do grupo evangélico da REDUC, como de outros lugares, que podem vir a seguir ou mesmo aperfeiçoar o modelo que deixei.
    O mais importante é dar um alimento sadio, reto, dentro do contexto aonde Ele está sendo ensinado.
    Se realmente nós somos o sal da terra e a luz do mundo, devemos ser purificados de toda e qualquer insipides.

    No contexto do trabalho secular, sermos pessoas cumpridoras das nossas responsabilidades funcionais, dando honra a quem honra, temor a quem temor e realizar as nossas funções não como por obrigação, mas com alegria, zelo.

    Eu mesmo, atualmente até mesmo devido a minha saúde debilitada, o meu rendimento(celetista[em expediente administrativo] e estatutário[turno noturno no magistério]) está baixo.

    Me incluo também nas atividades eclesiásticas(Professor em escola dominical e presbítero(ordenado em maio de 2017).

    O mais importante atualmente é deixar um legado (ouvi esta palavra do meu pastor oficial da IADJ25a, pastor Isaías Gomes de Oliveira – e, procurando no dicionário, encontrei a resposta. Por isto a estou utilizando) de resistência, retidão, consagração, quebrantamento.

    Finalizando, estou documentando um trecho da revista do Seminário Teológico de Base (SETEB) da Igreja Pentecostal de Nova Vida:

    SETEB 7 /Lição 31: Os Ministérios da Igreja

    A Igreja (Εκκλησία ==> Assembleia, Congregação, Igreja. Refere-se as pessoas, nunca a uma construção. [Εk ==>. Saída de dentro para fora]) é um corpo. Somos ligados uns aos outros. Cada membro é colocado no seu lugar pela vontade do Espírito Santo e precisa ter um pastor, pois não existem ilhas no corpo de Cristo, o que significa dizer que a Igreja é, por natureza, hierárquica, com lideranças estabelecidas por Deus. A vida na igreja passa por certas disciplinas que necessariamente fazem com que haja privilégios e responsabilidades para com todo o corpo.

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